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FASES DA LUA, CICLOS DA VIDA

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Autor Fabrizio Ranzolin

Assunto Astrologia
Atualizado em 10/1/2015 12:42:36 AM


Os ciclos do Sol, e suas relações íntimas com as fases da Lua, sempre foram reconhecidos, desde os promórdios da humanidade, como elementos fundamentais de expressão da conexão da vida na Terra, com os movimentos dos astros no cosmos. Assim como os ciclos do Sol na claridade do dia, os ciclos Lunares são essenciais no equilíbrio dos processos psíquicos profundos, ditando os ritmos primais e noturnos da vida, de qualidade yin/feminino e passivo/reflexivo. Através da luz lunar noturna, a harmonia entre o Sol, Yang e masculino, é equilibrada com a força intuitiva e feminina da Lua.

Da perspectiva da primeira ciência da humanidade, a astrologia, a Lua cheia é uma oposição entre o satélite da Terra, a Lua, e a estrela do nosso sistema solar, o Sol. Em toda Lua cheia existe um alinhamento Sol – Terra – Lua. Esse alinhamento ocorre sempre que a Lua está em fase cheia ou nova, havendo apenas a diferenciação na ordem dos astros em alinhamento.

Eclipses ocorrem durante esses alinhamentos, mas nem toda Lua cheia ou nova realiza um Eclipse. Eclipsar significa esconder, assim, em determinadas Luas cheias, e também em Luas novas, podem ocorrer eclipses, onde neste alinhamento, um astro “esconde” o outro, em vista dos raios Solares.

A oposição (180 graus) é um aspecto astrológico em que dois astros encontram-se opostos no céu, do ponto de vista de quem observa da Terra. Pode-se constatar isso na prática, quando ao ocorrer uma fase de lua cheia, após o pôr do Sol no oeste, nasce a Lua a leste, evidenciando que os dois luminares estão alinhados em oposição de 180°, com a Terra no meio do alinhamento.

Para os seres vivos na Terra as Luas cheias são muito poderosas, a influência magnética e de atração gravitacional da Lua move diversas forças, muitas ainda incompreensíveis, e algumas óbvias, como os fluídos, a seiva nas plantas, o sangue nos animais, e as águas na Terra gerando o ritmo das marés. Se um aspecto da Lua arrasta monumentais volumes de águas dos oceanos, imagine seu efeito no organismo dos seres humanos, que são compostos de mais de 70% de água.

Diversos estudos já ligaram as fases da Lua ao comportamento dos organismos sobre a Terra. A Lua influencia os comportamentos mais instintivos e vitais para a vida, como a reprodução e a migração dos animais. O ciclo reprodutivo das mulheres, quando normal, segue precisamente o mês lunar, de 28 dias. Como exemplo, milhares de caranguejos aranhas saem das profundezas dos oceanos, para trocar de carapaça e se reproduzir em águas mais rasas, exatamente antes da lua cheia. Posteriormente, essas grandes populações de caranguejos retornam para seus hábitats, a muitos quilômetros de profundidade. O signo de Câncer tem como seu senhor, ou astro regente, a Lua.

Na oposição astrológica duas forças astrais influentes estão em signos opostos e complementares. Assim, na Lua cheia passada, com o Sol em Libra, a Lua estava em Áries. Libra é um signo de diplomacia, do equilíbrio entre opostos, naturalmente altruísta, regido pelo planeta da beleza e harmonia Vênus. Áries é um signo de independência e ação, naturalmente egoísta, regido por Marte o senhor da guerra. Ou seja, signos que são opostos em sua expressão fundamental, e também complementares, uma vez que Libra traz o que falta em Áries, e vice e versa. 

Em uma lua cheia, duas forças, diametralmente opostas, exercem poderosas influências nos campos da realidade, tanto física, orgânica e primal, como psíquica, mental e espiritual, aqui na Terra. Cada força “puxando” para seu lado, uma “discussão cósmica” entre o poder Yang e masculino do Sol, contra a força Yin e feminina da Lua. Uma breve, mas profunda tensão, como uma “batalha” entre consciente e inconsciente, entre luz racional e profundidade instintiva, com a intensão de harmonizar-se em algum momento, quando há a liberação da energia, ou da expressão da potência latente, que o alinhamento destes astros propicia.

Por isso, em dias de lua cheia, as emoções e humores em geral ficam mais “mexidos” que o comum, aumentando consideravelmente diversas ocorrências, como atritos e discussões, eventos violentos, crimes passionais, atendimentos de urgência, acidentes etc.

Claro que há diversas influências que modificam essas fases, e cada Lua cheia é um caso específico. A qualidade da ação de cada fase da Lua depende de diversos aspectos astrológicos para definir-se claramente.

No caso do eclipse da lua anterior, de Áries, ainda havia conjunção ao eixo nodal, conhecida “lua wobble”, fase astrológica de maior propensão de ocorrência de desastres nas datas próximas a este aspecto. O que realmente ocorreu, com terremoto e tsunami no Chile, sentidos no Brasil; também a maior tragédia dos últimos 25 anos na peregrinação a Meca, mais de 700 mortos e 800 feridos; e a questão da guerra na Síria com a atual situação em nível crítico, de milhões de refugiados em caos, disseminando-se por toda a Europa.

O aspecto da última lua cheia de Áries ainda está latente, aos poucos vai se dissipando, mas permanece sendo assimilada por um bom tempo pelo sistema geo-orgânico da Terra e todos os seres vivos que compartilham essa realidade de frequência específica.

Por ano lunar são 12 luas cheias que ocorrem a cada ciclo de 28 dias, e consequentemente, 12 luas novas. Toda lua cheia encontra-se sempre no signo oposto ao do Sol, sendo que a lua nova encontra-se sempre no mesmo signo do Sol. Se a Lua cheia é uma oposição astrológica de 180°, a lua nova é uma conjunção de 0° ao Sol. Na Lua nova o Sol e a Lua também estão alinhados, mas em aspecto astrológico de conjunção.

As fases da Lua marcam divisões menores dentro dos ciclos maiores: fase de inicio, ou neutra (Lua nova), fase de crescimento (Lua crescente), fase de plenitude (Lua cheia) e fase de recolhimento (Lua minguante). Se na lua cheia há a plenitude e o grande fluxo energias, na Lua minguante as energias vão gradualmente recolhendo-se até o completo influxo das energias na lua nova; de onde parte o reinício do movimento lunar, indo para o aumento gradual das energias na lua crescente, até o seu apogeu pleno, na Lua cheia.

Como, atualmente, estamos no signo de Libra, a lua cheia anterior foi de Áries, e a próxima lua nova, dia 13 de outubro, será de Libra (conjunta ao Sol).

Já as Luas de passagem entre os alinhamentos, a Lua crescente e a minguante, formam aspectos quadrados ao Sol - as quadraturas astrológicas - no caso a próxima será a Lua minguante, dia 04 de outubro, em Câncer.

No dia 20 de outubro próximo, teremos a lua crescente em Capricórnio, para então, ocorrer a próxima Lua cheia do dia 27 de outubro, que será de Touro, quando o Sol estiver transitando no signo de Escorpião.

É muito simples de aprender a identificar a forma como as fases da Lua afetam a sua vida. Basta identificar, no seu mapa astrológico de nascimento, o posicionamento do ascendente e das casas. Por exemplo, quem tem ascendente de Áries, com certeza percebeu algum movimento importante na área dos relacionamentos durante a lua cheia do domingo passado. Pois o Sol estava na área de relacionamentos, casa 7 e 8, fazendo oposição com a Lua cheia no ascendente de Áries.

Usando o seu mapa natal (de nascimento) e um calendário simples que contenha as fases da lua, basta observar, durante algum tempo, o que ocorre na sua vida a cada lua cheia, minguante, nova e crescente, até compreender um padrão. Identifique a área do seu mapa (os signos mensais) onde o Sol vai iluminar, e por onde a Lua vai estar quando estiver nova, crescente, cheia e minguante. No nosso exemplo citado acima, de ascendente em Áries, quando o Sol estiver em Touro e a Lua estiver na fase nova, será um bom momento para lidar com dinheiro.

Mais simples ainda, e importante, seria identificar o toque da Lua pelo seu signo e Lua natais. Basta conferir as Luas cheias e minguantes próximas ao seu aniversário, e nos meses de aniversário do signo oposto ao do seu Sol e Lua. Assim, de forma simples, você identificará a forma como as fases da Lua afetam sua vida.

Com certeza haverá algo digno de nota, se não muito importante, envolvendo as circunstâncias da sua vida quando um alinhamento Sol/Lua estiver sobre o seu signo (Sol), Lua e ascendente. Estes aspectos específicos ocorrem algumas vezes ao ano e geram circunstâncias que exigem reação, e sempre trazem algum tipo de movimento importante.

Tudo na natureza ocorre em padrões, evidenciados por ciclos que se repetem infinitamente. Os ciclos menores estão inseridos dentro dos ciclos maiores, que vão se conectando, expandindo e contraindo em cadeias, eternamente.

Respeitar os próprios ciclos, evitando lutar contra o fluir da vida, é sintonizar-se com o fluxo natural do universo. Ao lutar contra o fluir natural da vida desgastamos nossa energia vital, e  perdemos a oportunidade de direcionar as energias para viver plenamente o que a realidade do momento nos oferece. Quando sintonizados com o fluxo natural, essas oportunidades cíclicas trazem importantes eventos, que nos levam a novos patamares positivos no nosso caminho.

A nossa atual sociedade “moderna” acredita que é o ser humano que gera tudo no mundo, e é o responsável por impor ciclos artificiais na realidade, mas isso é uma grande ilusão. Ciclos artificiais não existem, não se mantém na teia de sequência interna dos ciclos maiores. Digo sociedade “moderna”, pois a única coisa realmente nova na sociedade é a tecnologia aos sistemas de informação (aproximações da era aquário/Urano), pois os conceitos fundamentais sociais predominantes ainda estão alicerçados na busca compulsiva por controle e poder predatório (saturno ainda regendo aquário...).

Nossa vida toda é um ciclo, dividido em fases de início, expansão e contração. Os conceitos reais de felicidade, alegria e plenitude na vida fazem perfeito sentido se forem traduzidos através da harmonia com nossos ciclos naturais. Aceitar esses ciclos é aceitar as coisas como são e como vem. É não transformar a vida em um martírio de nadar contra a maré o tempo todo. Com isso não queremos dizer que temos que nos resignar ao que não está bom, e que podemos mudar para melhor na vida, mas sim que temos que perceber que há os momentos certos para fazer isso, e saber reconhecer esse fluxo essencial faz toda a diferença.

Aprender a identificar e respeitar nossos próprios ciclos, e aplicar esse conhecimento em cada etapa do caminho, é harmonizar-se com o fluxo universal da vida, tornando-nos conscientes na direção de viver cada vez com sabedoria.

 
 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Fabrizio Ranzolin   
Fabrizio Ranzolin é astrólogo, escritor e professor em cursos holísticos alternativos. Membro CNA Astrologia do Brasil. Ativista ambiental na preservação da natureza.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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