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Os Planetas - Parte 5

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Autor Alvaro Domingues

Assunto Astrologia
Atualizado em 7/16/2013 7:36:45 AM


Planetas Geracionais ou Transcedentais 

Os planetas geracionais, transpessoais ou transcendentais são aqueles que tem um ciclo planetário e influenciam toda uma geração de pessoas, não somente os indivíduos. Como eles estão além de Saturno podem ser chamados também de transaturninos. Todos foram descobertos a partir do século XVII e não são considerados na Astrologia Medieval (ainda praticada hoje) ou da Antiguidade e demoram para integrar o cânone da Astrologia atual.

Urano

Urano é o primeiro planeta do grupo geracional, com um ciclo planetário de 84 anos. Este ciclo pelo zodíaco percorrerá a totalidade da vida um indivíduo longevo.

Este planeta foi descoberto em 1781, às vésperas da revolução francesa (1789), e alguns anos depois da independência dos EUA (1776).

Na época a Astrologia estava em crise porque o Racionalismo era doutrina filosófica reinante e as Universidades já haviam separado a Astronomia da Astrologia e abandonaram o seu ensino.

O caráter de Urano foi associado às convulsões sociais da época e à própria crise de Astrologia. Ele seria o portador da inovação, do impulso e da independência. Ele rege as revoluções e muitos astrólogos associaram os atuais movimentos sociais que estão ocorrendo no mundo e no Brasil pela presença de Urano em Áries.

Ele rege o signo de Aquário, o signo das mudanças evolutivas. Sua casa natural é 11ª Casa, a casa dos projetos futuros e dos grupos e dos amigos.

Na Mitologia é o deus do Céu, gerado por Gaia (a Terra) que o tornou seu marido. Na mitologia ele era um deus ciumento que devorava os próprios filhos. Gaia escondeu seu filho Saturno, que derrotou o pai, castrando-o. Ao atirar os genitais do pai na Terra, Vênus foi gerada.

Netuno

O segundo planeta geracional é Netuno, com ciclo planetário de 165 anos, ou seja, leva mais de um século e meio para percorrer todo o zodíaco.

Descoberto em 1846, Netuno foi associado à criatividade, à fé, mas também à confusão e à ilusão. Ele seria o portador do misticismo, que ele tem de bom e de ruim: a capacidade de ver além da realidade e também o perigo de perder contato com ela. O vidente e o visionário. O xamã e o charlatão. O sábio e o louco. A fé redentora e o fanatismo. A esperança e a decepção.

Netuno rege o signo de Peixes e tem como casa natural a décima segunda, a Casa do Inconsciente.

Na mitologia é o deus dos mares (daí sua associação com o inconsciente), dos rios, dos lagos e dos cavalos.

Plutão

Plutão foi descoberto em 1932 e tem um clico planetário de duzentos e quarenta e oito anos.

Ele é considerado planeta das grandes mudanças, onde uma estrutura antiga é destruída para dar origem a uma nova. Também rege grandes catástrofes, mudanças políticas profundas, reestruturações de empresas muito grandes. Em suma, tudo que está fora do alcance das pessoas.

Apesar dele ser um planeta que opera em eventos que atingem um grande período de tempo, portanto muita gente simultaneamente, ele pode influenciar a vida de uma pessoa, quando os planetas pessoais (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte) entram em aspectos com ele. Ele agirá sempre no sentido de causar grandes mudanças na vida da pessoa. Por exemplo, a perda de um emprego que a forçará a buscar novas oportunidades e mostrar seus talentos, coisa que não faria se estivesse empregado.

Neste momento, Plutão está em Capricórnio. Ele entrou em 2008 e ficará nele até 2024. Plutão em Capricórnio indica um período de grandes mudanças em estruturas que não mudam há muito tempo. Coincidência?

Ele rege o signo de Escorpião e a Oitava casa, a casa da transformação (nada mais apropriado), das associações e da sexualidade.

Na mitologia ele rege o reinos mortos. Para os gregos e romanos não havia o conceito de céu ou inferno. Os mortos iam todos pra o mesmo lugar, retratado como um lugar sombrio (aproximasse do conceito de Umbral). Plutão seria o regente deste mundo. Em algumas obras de ficção mais recentes (o Hércules da Disney, o novo Fúria de Titãs, por exemplo) ele é aproximado ao mal, numa tentativa de assemelhá-lo a Satã. Nada mais injusto! Embora se regente de um mundo sombrio e tenha sido opositor de outros deuses, cometido algumas crueldades (por exemplo, raptado Perséfone), para os gregos e romanos não existe uma dualidade forte entre o bem o e o mal. Todos os deuses são capazes de fazer grandes atos de generosidade, como grandes maldades.




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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alvaro Domingues   
Alvaro Alípio Lopes Domingues é analista corporal certificado pelo O Corpo Explica, oraculista, astrólogo e criador do Tarot Simbólico de Alvaro Domingues © 2022.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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