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Relacionamento e aprendizado

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Autor Maria Isabel de Oliveira

Assunto Astrologia
Atualizado em 14/09/2010 09:47:54


Os relacionamentos são o resultado das formas por que os indivíduos fluem. Não existem pais ou filhos, maridos ou esposas, parentes ou amigos. Somos todos mestres e alunos - partilhando, dando e aprendendo à proporção que fluímos através da correnteza da vida. Os papéis sobrepostos geralmente ocultam a essência de um relacionamento. Se pudermos ver esses papéis e compreender as razões de sua existência, poderemos descobrir o significado e a razão de qualquer relacionamento.

A análise dos aspectos formados entre dois Mapas de Nascimento revela os modos como as pessoas aprendem umas com as outras à medida que cada uma delas ajuda a outra a compreender suas lições cármicas. À medida que vivemos, estamos passando por uma experiência de aprendizagem infinda. Toda vez que nosso inconsciente está elaborando alguma coisa, ele atrai para as nossas vidas as pessoas que têm interiormente os fragmentos da resposta que buscamos.

Não é de surpreender, por exemplo, que haja uma corrente de cancerianos que entram de uma só vez em nossa vida durante meses. Depois, quase tão subitamente como vieram, as pessoas de Câncer desaparecem, e segue-se uma torrente de pessoas nascidas sob outro signo qualquer. Isto é manifestação daquilo que o inconsciente necessita, do padrão arquetípico que nos traz a vivência requerida para o momento.

Quando um relacionamento afetivo ou casamento se estabelece, as lições a aprender são maiores e requerem um período de tempo mais longo e um contato mais íntimo. Em geral, há muitas lições em muitos níveis. A dualidade da mente é transformada em harmonia através da controvérsia. Sentimentos contraditórios se confrontam, e em conseqüência disso cada indivíduo passa a ter um contato melhor consigo mesmo. Questões de importância espiritual, opiniões acerca de nosso lugar no mundo, as batalhas travadas no ego, tudo isso vem à tona. A sexualidade passa a ser entendida em níveis mais profundos. A totalidade do nosso ser passa pela prova de ver até onde pode se expandir e desenvolver, ao mesmo tempo que conserve um mínimo de harmonia consigo própria e com o universo através do qual vê os seus pontos de referência.

Precisamos entender que a evolução ocorre através da fricção ou atrito. Críticas, altercações, diferenças de opiniões e idéias são os elementos catalisadores. A essência da harmonia não significa a bem-aventurança ideal que talvez imaginemos existir no relacionamento "perfeito". Felicidade não é desenvolvimento. Ela surge em alguns momentos como resultado da busca. A harmonia pode existir com o atrito necessário para o desenvolvimento, pois as pessoas podem discordar entre si e todavia as suas idéias diferentes podem estar isentas de ódio. As pessoas podem criticar-se e ainda assim sentir um fluxo harmonioso global em níveis superiores que se sobrepõe a ajustes transitórios.

O conflito costuma ser fonte de iluminação, mas conflitos em demasia violam a harmonia. Quando examinamos os modos pelos quais as posições planetárias de um Mapa Vital afetam as posições do outro, devemos encontrar a sutil linha divisória entre o atrito e as diferenças necessárias para o desenvolvimento, bem como os tipos de conflitos que podem acabar por destruir um relacionamento compatível.

Todavia, a questão de saber se um relacionamento ou casamento deve ou não ter início ou continuar só pode ser respondida se a pessoa formular para si mesma as seguintes perguntas:

"Que papel este relacionamento representa no plano cósmico?

Ele ajuda o indivíduo a progredir em seu caminho, a desvendar sua sombra?

Coloca-o mais em sintonia com o seu lugar na natureza?"

Por vezes temos de experimentar relacionamentos que parecem incompatíveis porque há algo importante a aprender. Em algum momento da existência, somos convidados a confrontar nossa sombra. Neste momento, nossos medos, angústias, fraquezas e desequilíbrios tornam-se tão reais, que é impossível negar-lhes a existência. Em níveis mais profundos, pode haver compatibilidade porque precisamos desenvolver-nos dentro do eu e harmonizar-nos com a intenção universal.

No entanto, surge a oportunidade divina de resgatar nosso poder pessoal, esquecido na poeira da ilusão dos tempos e das mazelas humanas. Percebemos, então, que o receio de ser ferido, atacado, abandonado, jamais foi real e que o universo conspira a nosso favor, numa aura de profunda amorosidade. Quando nos abrimos para as relações, quando nos permitirmos relacionar, aprendemos a resgatar nossa sombra, amando-a profundamente e envolvendo-a com nossa luz para alcançarmos a plenitude da divindade em nós.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Isabel de Oliveira   
Maria Isabel de Oliveira tem formação em Cosmobiologia e Naturopatia, especialização em Fitoenergética e pós-graduação em Análise Bioenergética.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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