A dor de uma vida afetiva frustrada
Atualizado dia 11/22/2020 12:37:37 AM em Autoajudapor Adriana Mantana
Existem algumas pessoas que passam anos com esta ferida sem solução, e isto invariavelmente as leva à uma vida afetiva frustrada e muitas vezes dolorosa.
A sensação torturante da estagnação e a sensação de impotência na vida a dois, faz com que a pessoa que tem esta ferida, perca o bom ânimo, a alegria de viver, o entusiasmo e a confiança na vida.
Ter uma vida afetiva mal resolvida trás sérios efeitos nocivos. Não adianta dizer que o tempo cura tudo, porque isto é uma mentira. Para comprovar o que afirmei basta olhar para o passado. Aquele relacionamento que ficou pendente ainda grita dentro do peito.
Algumas pessoas inconscientizaram a dor, no entanto os efeitos continuam reverberando mesmo estando no inconsciente.
Muitas vezes se passaram anos, mas a vivência ainda persisti causando dificuldades na vida afetiva atual.
A sensação da raiva, mágoa e frustração ainda permeia a vida.
Além da vida afetiva da própria pessoa em questão, que é fundamental ser vista, elaborada, limpa e reintegrada. Gostaria de ressaltar que ninguém vive isolado, e somos frutos de um meio familiar, educacional e da sociedade como um todo.
Herdamos por contágio psíquico padrões de relacionamento e formas de conduta da vida a dois.
Isto quer dizer que repetimos o mesmo padrão de comportamento dos nossos pais, na imensa maioria das vezes.
Afinal o primeiro relacionamento que tivemos ao vir ao mundo foi em primeiro lugar com a nossa mãe, durante 9 meses no ventre, absorvendo a nutrição, as emoções e pensamentos de nossa genitora.
Após este período ela nos amamentou ou não, isto também é importante considerar. Porque isto tem um efeito direto na vida da pessoa quando ela se torna adulta.
Na sequência iniciamos o nosso relacionamento com o nosso pai.
Durante a infância, observamos e aprendemos através do exemplo.
Nas constelações familiares costumamos dizer o seguinte: Se algo não está satisfatório e leve em sua vida hoje, olhe para o passado familiar, suas respostas e soluções estão lá.
Se a sua relação com a sua mãe e pai não está resolvida, isto impacta diretamente em sua vida a dois. Pois o EGO não amadureceu e fica preso no passado. Ou seja, a criança interior ferida vivência em cada relação, o relacionamento e as carências em relação a origem. E se você não se sentiu amada, aceita e aprovada por seus pais, consequentemente vai projetar isto em todas as suas relações, principalmente na afetiva, em que o vínculo é mais próximo.
Costumo dizer nas sessões para minhas clientes que enquanto não se sentirem amadas, aprovadas e aceitas verdadeiramente pela mãe e pelo pai, elas continuaram tendo dificuldade em sua vida a dois.
Preste muita atenção quando a cobrança, a ansiedade e a carência estão exacerbadas, pois isto é um alto indício que existe uma ferida antiga vindo à tona para ser limpa e ressignificada, ou seja, trata-se de uma ferida que foi gerada na infância. E portanto, como eu disse no início é preciso navegar nas águas profundas da psique para resolver a dor afetiva.
Agora acrescente o fato do parceiro ou parceira, estarem no mesmo mecanismo psíquico emocional. Ou seja, ele ou ela também tem suas feridas da infância.
Por isto as brigas, ciúmes, traições e diversos conflitos permeiam a vida a dois, pois são duas crianças feridas se relacionando.
A boa notícia é que ao resolver a relação com os pais e na sequência a relação afetiva que mais impactou para a pessoa, ela conseguirá fluir normalmente e as brigas, conflitos e todas as mazelas emocionais cessarão.
Não adianta tentar resolver a situação só com o olhar no agora. É preciso ter o olhar no agora e no passado.
Muitas vezes existe inclusive uma recorrência em relação a frustração e dor afetiva. Ou seja, normalmente a pessoa vai acumulando várias relações similares de muita dor.
Ao fundo existe uma raiz, que faz a dor da perda, do abandono, da rejeição e da traição pulsar o tempo todo.
Isto faz pessoa sofrer muito com a insegurança, carência e ansiedade. Chegando ao ponto de causar desconforto ao dormir, falta de concentração durante o dia, compulsões alimentares, compulsões com gastos e infelizmente somatização física. Portanto trata-se de algo sério. É necessário intervenção externa pois na imensa maioria dos casos a pessoa não consegue sair deste tipo de situação sozinha.
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Adriana Mantana
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Conteúdo desenvolvido por: Adriana Mantana Bióloga, Terapeuta Integral, Consteladora, Renascedora, Terapeuta ThetaHealer®, Terapeuta de Barras de AccessT, Floral de Bach, Radiestesista, Operadora de Mesa Quântica Radiônica, Cromoterapia, PNL, Mestre em Reiki Usui, Hooponopono, Cristaloterapeuta, Giver Deeksha, Terapeuta de Integração Quântica do Ser® e Ativista Quântica. CRTH 4103 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoajuda clicando aqui. |