A vida é um eterno recomeçar
Atualizado dia 22/02/2018 09:37:49 em Autoajudapor Adriana Garibaldi
Albert Einstein
A maior parte dos problemas que nos parecem insolúveis é provocada pela nossa desatenção em reparar nas mensagens que a vida nos envia. Preste atenção em suas intuições. Dificilmente as coisas que nos parecem óbvias são da forma que imaginamos ou que conseguimos ver facilmente.
Por medo de nos expor a resultados indesejados, ou por medo de revelar nossa fragilidade, podemos estar nos negando à mudança necessária à nossa felicidade.
Muitas vezes é importante encarar nossos desertos internos, o vazio aparente que de uma hora para outra tomou conta de nós, sem temer-lhe a aridez, autoenfrentando-nos para ir ao encontro de nosso autovalor.
Aprendamos a enxergar todas as coisas valiosas que já fomos capazes de construir no transcurso dos anos e tudo aquilo que ainda temos condições de oferecer ao mundo, mesmo que num começo não tenhamos a mínima idéia do que isso seja.
Sempre estamos em busca de conquistas e a maioria delas vieram, no passado, em consequência das nossas ações, criando a ilusão de que estávamos no controle de que fazendo um movimento numa certa direção receberíamos sempre uma resposta satisfatória.
Se você ficou atraído por este texto, é provável que deseje, tanto quanto eu, mudanças significativas em sua vida.
Já reparou quantas vezes as respostas às suas expectativas foram totalmente opostas àquilo que esperava, em que seus paradigmas internos sofreram um colapso?
O sentimento de vítima chegou rapidamente e percebeu que, por mais que se esforçasse, as respostas não chegaram da forma que tinha previsto.
Quando isso nos acontece, é hora de descobrir uma forma diferente de proceder na busca de objetivos.
A vida é um eterno recomeçar e precisamos olhar para as partes de nós que requerem transformação, alcançada quando sintonizamos com a nossa sabedoria interior.
Meditar sobre isso nos confere lucidez a respeito do que somos e de tudo o que podemos alcançar quando nos atrever a percorrer um novo caminho.
Pense que você pode estar andando na contramão dos seus objetivos de alma. Teimando numa ideia simplesmente porque no passado lhe trouxe as respostas esperadas.
Às vezes imaginamos que nosso propósito de alma é um, mas descobrimos que pode não ser aquele, mas um outro.
Sempre que cogitar a respeito de uma situação que ficou emperrada, preste atenção aos seus sentimentos, emoções e até nas suas sensações físicas. Receberá os sinais claros de que é hora de mudar.
Um propósito de alma não tem que ser algo grandioso. Objetivos simples podem se revelar com o passar do tempo como grandes planos da vida para nossa evolução.
Um sinal muito claro da necessidade de mudança é quando insistimos em alguma fórmula antiga que em algum momento deu certo mas que agora não dá mais.
Você pode estar se perguntando:
Como fazer diferente, num momento de sua vida em que se sente um tanto cansado e entediado até com a própria existência.
Veja se você não está se opondo às mudanças, apoiando-se em argumentos falhos.
O medo muitas vezes vem mascarado com a ideia de incapacidade, ou incompetência em fazer outras coisas.
Você sente como se a vida estivesse lhe pregando peças, estendendo armadilhas à sua volta, e perde muito tempo na tentativa de driblar todas elas.
O problema é que muitas vezes tentamos fazer as coisas da forma antiga, daquela que já aprendemos no passado, que nos parece mais fácil, menos trabalhosa, mais segura, por ter dado certo da outra vez.
Estamos aqui para evoluir, e a evolução só acontece através do aprendizado.Ora, se já aprendemos determinadas coisas, qual seria o objetivo de repeti-las?
Seria o mesmo que se um aluno que tivesse cursado a primeira série, tirando excelentes notas nessas disciplinas, fosse obrigado a permanecer naquele curso indefinidamente. Qual seria a utilidade disso?
O mesmo acontece conosco sempre que nos negamos a sair do lugar, seja por medo, comodismo, ou por nos sentirmos incapazes de tentar outra forma de fazer as coisas.
Busquemos renovação, abrindo-nos às propostas novas e caminhos inexplorados.
Acredite, a existência é uma senda de múltiplas possibilidades e o desejo excessivo de nos manter em segurança, pode conduzir-nos à estagnação.
Permita-se o movimento, que como diz Albert Einstein, é como andar de bicicleta, movendo-nos para manter o equilíbrio.
Texto Revisado
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