Abra-se ao amor de Deus
Atualizado dia 3/4/2017 10:23:04 AM em Autoajudapor Adriana Garibaldi
Onde reside a nossa incapacidade de amar ou de deixar que o amor entre nas nossas vidas?
Carência, isolamento, baixa autoestima, dificuldade de relacionamentos, de um convívio harmonioso, atos de violência, são entre tantos outros a imagem do amor doente.
É a nossa inabilidade de abrir-nos ao Amor de Deus que gera esse estado de adoecimento e toda sorte de desordem e sofrimento no campo dos afetos humanos.
Uma ausência básica se constroi deixando-nos a sensação de um persistente vazio existencial, de uma vida sem bases emocionais profundas e reais. Alicerces importantes são perdidos, principalmente aqueles que nos possibilitam uma existência rica e próspera em todos os sentidos.
Desligados da Fonte provedora de Amor, sentimo-nos órfãos, apartados da vida e incapazes de amar a nós mesmos, sem mérito para desfrutar da felicidade.
O problema central de todo esse processo é a ilusão da separação que o ego humano pensa existir entre ele e a fonte de amor que é Deus, e o amor de Deus.
Empenhados em amar a outros seres, realizamos tudo aquilo que imaginamos nos é pedido em matéria de trabalho assistencial, mas essa proposta muitas vezes acaba deixando-nos exaustos, ja que, sem ligação com a Fonte, falta-nos o suprimento necessário, ficando sem condição de doar aquilo que em realidade não temos, porque não somos a fonte... a Fonte é Deus.
Outras tantas vezes, voltamo-nos para as pessoas como se elas fossem fontes para nosso suprimento de amor, colocando-as no lugar do Divino, sem reparar que eles não têm como nos suprir com uma qualidade genuína e inesgotável de Amor que somente Deus nos pode dar.
O amor Divino vem primeiro, antes que o amor em nós se manifeste . Ele é o princípio que sustenta todas as outras formas de amor. Somente aceitando essa verdade é que estaremos aptos a nos amar verdadeiramente, e amando-nos como Deus nos ama, amar as pessoas e sermos amados por eles.
Restabelecido o vínculo com o Eterno Princípio, o tronco que dá origem aos galhos da árvore do amar se robustece.
O amor Divino é qual sol a iluminar a vida dos seres graciosamente. Não precisamos fazer absolutamente nada para que a Fonte nos ame e nutra, somente confiar, acreditar e nos abrir.
Muitas vezes temos a falsa ideia de que para sermos aceitos e amados por Deus, precisaremos nos mover em obras de benemerência, não que isso seja errado, toda ação nobre é bem-vinda num mundo de tanta carência e sofrimento, contudo, se permanecemos separados da Fonte, não teremos condições de sermos dispensadores de uma graça que não é nossa, porque ela pertence somente a Deus.
Se a lua não receber a luz do sol, para os olhos do mundo ela, em realidade, não existiria. Somente é capaz de iluminar a noite e brilhar soberana no céu, por receber do sol o seu brilho. Assim somos nós em relação ao amor que nos é doado pelo Pai. E o Cristo nos diz: Amai ao próximo como a vós mesmos, mas, antes disso: Amai a Deus sobre todas as coisas.
Enquanto não criarmos as condições de recuperar aquele elo que imaginamos perdido entre a criatura e seu criador, seremos incapazes de nos amar verdadeiramente, e o nosso amor no sentido horizontal não poderá ser compartilhado com os outros de forma plena.
Essa compreensão deve prevalecer, a certeza do amor de Deus por nós, sem ela, seremos incapazes de viver o amor em toda sua grandeza.
Não somos a fonte, Deus é a Fonte. Somos amor porque Deus é amor.
No momento em que sentirmos a fonte de amor que é Ele em nós, automaticamente, estaremos aptos a nos amar como Deus nos ama, e porque Ele nos ama, capazes de amar as pessoas.
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