Mais uma vez o amor
Autor Maria Cristina Tanajura
Assunto AutoajudaAtualizado em 2/18/2016 11:46:16 AM
Quando penso em sentar e escrever, sempre acabo tentada a falar de amor, por uma razão muito importante: Somos filhos do Amor e vivemos mais plenamente, a depender de quanto somos capazes de amar.
Mas o amor a que me refiro não é exclusivo de um casal, ou o que sentimos por nossos filhos e amigos. Refiro-me ao amor que pulsa em tudo e que é responsável por nossa respiração, nossa nutrição verdadeira. Amor que não escraviza, mas pelo contrário, expande o nosso ser.
Sendo únicos, cada um de nós precisa se expressar de forma honesta e coerente com o próprio Ser. Isto é verdadeiramente viver. O nosso livre-arbítrio precisa ser respeitado, pois é inerente à nossa natureza. Nascemos assim e precisamos nos conservar capazes de fazer as escolhas que sentirmos necessárias. Não deveríamos ser tolhidos ou obrigados a viver de forma contrária à nossa voz interior. Se o fizermos, estaremos desperdiçando nossa encarnação, a oportunidade tão importante de vivermos situações que nos ensinarão e nos ajudarão a crescer e evoluir. Líderes totalitários, que cerceiam a liberdade de milhares ou milhões de pessoas não podem imaginar o tamanho da dívida que estão contraindo diante das leis do Universo – e elas são divinamente justas... Pais possessivos e autoritários que não são capazes de respeitar a individualidade de cada um de seus filhos, também serão cobrados um dia. Enfim, nossa liberdade é uma dádiva divina e inerente ao Ser.
Em nome do amor distorcido e egoísta, muitos crimes são cometidos todos os dias. Por arrogância e abuso do poder, homens e mulheres se acham com direito de escolher a vida que outros devem levar. E, no início de uma Nova Era, isso precisa acabar.
Não temos o direito de dizer a ninguém o que deve ou não fazer. Podemos e devemos educar nossos filhos para que se adequem e respeitem as leis do local onde vivem. Mas como podemos saber que caminho profissional, por exemplo, devem seguir um dia? Como Gibran muito bem salientou, nossos filhos não são nossos, mas da ânsia da vida... Na verdade, acolhemos, como pais e mães, seres que chegam pra aprender e ensinar. Para que isso possa realmente acontecer precisam ter autoestima e respeito por eles mesmos, sendo respeitados.
Aprendemos principalmente com nossas escolhas necessitando experimentar os caminhos que nos surgirem como tentadores, seja lá pela razão que for, é claro que norteados pelo princípio de que não devemos fazer ao outro o que não gostaríamos de receber dele...
O verdadeiro amor nos faz experimentar uma expansão sem limites! Quando amamos, somos verdadeiramente felizes, pois contatamos a nossa fonte primordial. Ser amado é uma consequência, mas o grande milagre é amar - a vida, com todas as suas nuances, a beleza onde se apresentar, a bondade e a gentileza, a sensível abordagem das experiências, o presente milagroso que se transforma a cada instante...
Amar é crescer, é viver. Não precisamos buscar o amor, pois ele já está conosco, na medida em que nos abrirmos verdadeiramente para a vida. Inspiramos e expiramos amor, enquanto existimos... Se afastarmos os pensamentos sombrios e negativos e os substituirmos por outros alegres e plenos de esperança, o amor crescerá em nós e não nos deixará.
Neste sentido, somos todos iguais.
Amar e, consequentemente, ser amado é a necessidade primeira da condição humana, também partilhada pelos animais, pelas plantas, por tudo que existe. O que vive necessita amar e ser amado, até as células que formam o nosso corpo humano e que adoecem quando não recebem a nossa energia positiva.
O amor é uma energia que habita tudo, em nós e em torno de nós. Como podemos ainda, em nossa cegueira, procurar por ele? Pessoas afirmam não serem amadas por não terem no momento um companheiro, ou companheira. Estão equivocadas, pois se procurassem lembrar quem são - seres criados pelo amor e para amar - não viveriam tristes a repetir algo que nada tem de verdadeiro.
Precisamos compreender e nos sentir herdeiros do amor, que não só está em tudo e em todos, MAS É...
E como seria bonito e bom viver se todos nós percebêssemos isso, de uma vez!
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Socióloga, terapeuta transpessoal. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoajuda clicando aqui. |
