Melcina Coaching adverte: ANSIEDADE é prejudicial à saúde!
Autor Melcina Moura Moreno
Assunto AutoajudaAtualizado em 02/08/2017 09:58:15
Você sabia que no século 18, existiam apenas 20 tipos de empregos, para que o cidadão fizesse sua carreira profissional. Atualmente esse número ultrapassa o índice de 20 mil modalidades de emprego e continua aumentando.
Mas, é proporcionalmente inverso o tempo que o trabalhador permanece empregado.
Meu pai se orgulhava de ter trabalhado na mesma empresa até a aposentadoria, ganhou até medalha!
Do final do século XX para cá, calcula-se que uma pessoa possa migrar por 10 a 14 cargos diferentes – antes dos 40 anos, segundo o Ministério do Trabalho dos EUA. No Brasil, essa realidade só se diferencia, porque o número de desempregados é alarmante.
Eu cresci ouvindo as pessoas cantarolando nos quintais; homens passando pela rua assobiando suas canções preferidas; pessoas sóbrias gargalhando em reuniões sociais, familiares – sem motivo aparente, mas pelas suas histórias compartilhadas em torno da mesa, ou nos sofás, enquanto nós – as crianças – brincávamos exaustivamente nos quintais. Joelhos, cotovelos estavam sempre em processo de cicatrização. Bola, peteca, pipa, bambolê, pião... Tudo era tão tranquilo.
Uma cena que sempre me lembro: casamento dos meus primos Walder e Sueli, as mulheres da família se reuniam na terça-feira, para preparar doces, salgados, bolo, temperar as carnes, para a festa.
As meninas se encarregavam das forminhas dos doces, descascar incontáveis cabeças de alho, moldar brigadeiros, cajuzinhos e beijinhos.
Os meninos... um em especial Wagner, além de atormentar as primas, eu principalmente, ficava empinando pipa, vinha, roubava um doce, a gente ria comia também. Como era gostoso! Comer escondido. Minha mãe gritava da cozinha: “Crianças, enrola os doces cantando!” Era uma festa a trabalheira.
Os pais trabalhando o dia todo, chegavam à noite com sorriso no rosto e iniciavam jornada dupla, pois tinham de fazer mesas, bancos para o Grande dia.
No dia do casamento, todas mulheres estavam arrumadas, unhas feitas, os comes e bebes no lugar.
As crianças engomadas. Well! Até a página 3, chegada na casa alugada para festa.
Como era praxe, a brincadeira envolvia corrida, pique-esconde, risada e risada. Mas, como chovera a semana toda, o quintal estava repleto de barro.
Melcininha de vestidinho claro, meias e sapatos brancos, brincando no barro, graças ao primo peralta.
Conclusão: todos de castigo, fomos dormir mais cedo, tendo bandeja de doces, salgados, refrigerantes à nossa disposição.
Por que eu contei essa história?
Porque era um tempo em que a ideologia não era da velocidade.
O funcionário que cumpria sua função, era pontual e assíduo, permanecia no seu emprego até aposentar.
As crianças eram crianças, peraltas, mas sem a pretensão de crescer rápido.
Tudo dependia das próprias pessoas, de seu trabalho, de sua fé.
A maior preocupação dos homens era o destino de sua vida após a morte (o céu, o inferno, o mármore, o purgatório, o umbral...). Lá se vão 44 anos!
Hoje, o trabalhador se preocupa em sair de casa e chegar em segurança no trabalho.
No trabalho, em executar suas funções e garantir sua permanência no emprego, diante de colegas competitivos e vorazes pelo seu lugar.
No transporte coletivo ou particular, em ser invisível perante alguma ameaça de assalto.
Em casa, em manter a família em segurança, contas pagas, comida farta na mesa, filhos na escola, manutenção da saúde.
Ao se deitar, preocupa-se em dormir e descansar, porque no dia seguinte... começa tudo novamente.
Essa ansiedade gigantesca tem passado da normalidade para a patologia.
Li nessas férias o livro Ansiedade de Informação que menciona a lemos mais de 12 milhões de palavras, um zapping pelos sites de notícia, redes sociais nos fornecem mais informação do que uma pessoa do século 17 recebia ao longo da vida.
A invasão de notícias em tempo real em nosso cotidiano, nos deixam vulneráveis, tomam o espaço de nossas conversas, silenciam-nos nas ruas.
E o espaço que antes era para declamar uma poesia, cantarolar um canção, assobiar e gargalhar pelo simples fato de estar vivo, fica restrito a alguns instantes.
Sim, instantes, porque logo vamos relaxar no Instagram ou Facebook e somos atordoados por comparações vãs que consomem a autoestima e amplia a ansiedade pelo corpo perfeito, pelo relacionamento perfeito, pelo emprego ideal...
Dói dizer isso!
Mas, se não nos comprometermos em MUDAR alguns pensamentos, sentimentos, comportamentos essas preocupações afetarão nosso cérebro e corpo até virar doença.
Você dúvida?
Você já sentiu nos últimos meses: falta de ar, taquicardia, boca seca, tremedeira, sudorese, insônia, insegurança, irritabilidade, tristeza – sem motivo aparente.
Tenho duas notícias para você:
A ruim: Se você disser SIM, para 3 ou mais desses sintomas, você está sob o efeito da ANSIEDADE.
A boa: Você pode se CURAR da ANSIEDADE patológica. Você tem o poder da escolha.
TENHA UMA ATITUDE QUE LIBERTA!
Escreva SIM, nos comentários, se você está decidido a se LIBERTAR DA ANSIEDADE.
Abraços da Melcina.
“Estamos VIVOS!
Kaizen: Melhoria Contínua, porque O MELHOR – ainda está por vir.”
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