Onde está a dificuldade em se redesenhar
Atualizado dia 5/20/2020 9:32:34 PM em Autoajudapor Adriana Mangabeira
Como nenhum de nós recebeu aula de inteligência emocional na escola -muito menos eles que nem ouviram falar- vemos aí um erro fatal que gera muitas consequências psico-emocionais.
Buscando impor obrigatoriedades (controle, que é sinal de puro medo; aliás pânico, de errar) nossos pais dizem que precisa ser escolha certa porque:
- é hora de contribuirmos e retribuirmos;
- fazer valer o investimento em estudos;
- jogo do medo que a escolha errada pode trazer graves consequências, comparando com exemplos execrados ao redor ou com profissões pouco valorizadas na sociedade.
E por que não são válidos os argumentos?
1. Porque o filho não pode ser cobrado pelo investimento que era obrigação dos pais ou foi escolha destes de oferecer, e ter que pagar com sua infelicidade, caso siga a escolha dos pais e não seja a sua. Ou pelo simples fato de não ter a liberdade plena de escolher sem alternativa restritas e até mesmo, simplesmente, a liberdade de errar.
2. Já é uma grande pressão fazer esta escolha tão jovem, não tendo maturidade e parâmetros ainda. A pressão emocional - ainda mais com tortura e exercício de poder com ameaças e cortes - geralmente leva a escolhas baseadas nos parâmetros dos pais (passado) e não em seus sonhos e ideias (propósito).
3. Até nossos pais nem sempre acertaram em suas escolhas, assim como a maioria dos adultos ao nosso redor, quando estavam na época da escolha. Sobretudo em um mundo em total transformação, como nos últimos trinta anos. Tudo isso deixa sequelas o resto da vida, deixando marcas e crenças sobre fracasso quanto a simples decisão de mudar a escolha e rumo, quando ainda temos tanto tempo pela frente e o dever única e exclusivamente com nossa autorrealização.
Não à toa que pessoas que passam dos 27-35 anos de idade entram em crise sobre suas escolhas profissionais. É quando vemos que aquela fórmula não funcionou.
Quando reconhecemos que erramos o caminho e estamos perdidos na estrada, pedir informações para chegar ao destino sem desperdício de energia e, em segurança, é sinal de humildade e inteligência. Naturalmente pedimos informações, instruções, para quem é do local e conhece o caminho. Mas o primeiro passo é reconhecer que está perdido e abrir mão daquele “mapa” que não funcionou. No processo de mentoria, chamamos este mapa de Panorama Social, é como me vejo no mundo e em relação aos meus objetivos.
Uma chave é analisar se suas escolhas de vida até aqui se encaixam em seus valores, sonhos e ideais. Estes são espelhos, manifestações, de sua real identidade, missão, verdade e poder pessoal. A nova rota é o que chamamos de propósito.
Propósito não é profissão, é o que dá sentido à vida e você pode - e deve- levar isso para absolutamente qualquer projeto de vida ou profissional. Além disso, ambos - projetos de vida e profissionais - precisam andar de mãos dadas, tornando as áreas de vida, um fluxo que se retroalimenta e faz crescer gradual, ininterruptamente e sem limitações.
É necessária a decisão de honrar os pais através do vínculo afetivo e não mais seguindo seus caminhos, conceitos e parâmetros. Mas sim mudar de rota e escolhas, naturalmente, quantas vezes for necessário, rumo ao destino de seus ideais e propósito de vida.
Peça e receba a ajuda de quem já fez rotas de sucesso, para as mudanças necessárias.
PERMITA E SIGA!
Texto Revisado
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