Um novo modo de amar
Atualizado dia 5/7/2021 11:57:36 PM em Autoajudapor Anya Piffer
Desde domingo, uma grande amiga internou o seu esposo que não respirava bem, afetado pela Covid. Recebi várias ligações dela, entre desespero, dor, pranto, impotência, culpa, medo e outras sensações. Era um momento que exigia de mim empatia e muita prudência; que lhe instaurasse a confiança por meio de palavras que a motivasse a sair daquele desespero inicial. Porém, esse movimento tornou-se secundário, já que aquele momento carecia de algo muito maior e não somente de palavras de motivação.
Ela precisava de acolhimento, mas ele carecia de algo sobrenatural – uma força maior. Eu já acompanhava a história e sabia que ali morava um vírus tão letal quanto a Covid, que era o desolamento gerado pela perda da sua mãe pouco tempo antes, gerando o enfraquecimento da coragem de continuar na luta. Enquanto ela, numa completa impotência diante daquela situação, narrava o quadro clinico do seu esposo, fui rogando a Deus o auxílio necessário para aquela situação. De repente, parei e lhe disse, com muita confiança e eloquência, que iria orar por ele naquele exato momento. E de fato o fiz.
Ficamos trocando mensagens durante as horas e os dias seguintes. Todas as mensagens eram finalizadas com a sugestão de manter a mente em oração e vibração.
Em paralelo, outra amiga a indicou formar um grupo no whatsapp com o intuito de fazer uma corrente de oração. Achei a atitude incrível. Ela assim o fez.
No imediato momento da abertura do grupo, circulava uma lista com 48 linhas indicando tempos de meia hora para ser ocupado e preenchido por cada um dos participantes do grupo, que numa velocidade que me causou espanto, a lista era repostada com a inclusão dos nomes de quase 100 (cem) pessoas que se juntaram para orar em prol da cura do esposo da minha amiga, que durou mais de 72 horas ininterruptas.
E foi no segundo dia de orações que as lágrimas rolavam em abundância. A vibração e a força que se movimentava no grupo, num misto de solidariedade e fé, romperam todas as barreiras sociais e religiosas. Éramos TODOS UM naquele momento, rogando ao Pai que auxiliasse àquele irmão, como a pedir para curar uma parte de nós – que de fato é. Presenciei que ali havia parentes, amigos, padres, pastores, missionários, espíritas, entre outros, e todos juntos num uníssono som, rogávamos ao amparo daquele irmão e amigo, deixando nossos credos, nossos egos, nossos conceitos sociais, dando lugar apenas ao que somos em essência: seres humanos.
É bem provável que a maioria das pessoas do grupo não tenham percebido que estavam contribuindo para além da cura do vírus invasivo, proporcionando também a cura do desolamento interno que afligia o nosso amigo. Estávamos todos em oração para que o vírus o deixasse, e nessa vibração tão espetacular e carregada de desejos de cura, fomos lhe entregando de volta o sentido da vida que havia se perdido, talvez bem antes do vírus lhe invadir.
Ali, naquele momento, lendo aquelas mensagens trocadas pelo grupo, vi a luz de Cristo se acender e levar a cura para todos nós que a transmitíamos. Vi a esperança da nossa humanidade. Vi a esperança da queda das fronteiras. E profundamente tocada por uma esperança inimaginável, pude sentir Cristo ressoando dentro de nós, nos ensinando que TODOS SOMOS UM.
Conclui a experiência, entre lágrimas, entendendo que a humanidade está atravessando um deserto interno, a fim de aprender o quão grande cada ser humano é em sua individualidade; aprender sobre a força da coletividade que quando se junta forma um exército de almas imbuídas numa causa maior, doando o maior de todos os sentimentos que possuímos - mas nem sempre o dividimos, que é o nosso amor universal.
A experiência da luz vibrando dentro do grupo, sem que houvesse nenhuma barreira, se manterá vívida dentro de mim. E aquela vibração que ressoou dentro do grupo sobre um novo modo de amar, curou-o totalmente, mas não somente ao esposo da minha amiga, mas também a mim e a todos que se mantiveram em preces naqueles dias.
Ali, naquele momento, lendo aquelas mensagens trocadas pelo grupo, vi a luz de Cristo se acender e levar a cura para todos nós que a transmitíamos. Vi a esperança da nossa humanidade. Vi a esperança da queda das fronteiras. E profundamente tocada por uma esperança inimaginável, pude sentir Cristo ressoando dentro de nós, nos ensinando que TODOS SOMOS UM.
Conclui a experiência, entre lágrimas, entendendo que a humanidade está atravessando um deserto interno, a fim de aprender o quão grande cada ser humano é em sua individualidade; aprender sobre a força da coletividade que quando se junta forma um exército de almas imbuídas numa causa maior, doando o maior de todos os sentimentos que possuímos - mas nem sempre o dividimos, que é o nosso amor universal.
A experiência da luz vibrando dentro do grupo, sem que houvesse nenhuma barreira, se manterá vívida dentro de mim. E aquela vibração que ressoou dentro do grupo sobre um novo modo de amar, curou-o totalmente, mas não somente ao esposo da minha amiga, mas também a mim e a todos que se mantiveram em preces naqueles dias.
Anya Piffer
10/04/2021
10/04/2021
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 1
Conteúdo desenvolvido por: Anya Piffer Escritora | Educadora | Insight Terapeuta | Mentora no Desenvolvimento Pessoal | Atende grupos com metodologia desenvolvida há 18 anos, por meio de estudos, técnicas e aguçadas experiências extrassensoriais. Autora do livro Enquanto me curo. site anyapiffer.com.br | Instagran @anya.piffer | 27 99288.9636 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoajuda clicando aqui. |