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Você fala sozinha? Então você é normal!

Atualizado dia 11/10/2023 1:53:57 PM em Autoajuda
por Nathalie Favaron


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Eu me recordo de quando costumeiramente acordava por volta deste horário. Cinco, cinco e meia, eu era despertada para conversar com a minha alma. Escrevia às vezes páginas e mais páginas de um longo texto repleto de ensinamentos milenares. Outras vezes eram poesias curtas e doces.
Hoje desperto aflita.
Ao respirar e me conectar com essa parte que pede a palavra, a energia volta a fluir.
São tantas coisas ao mesmo tempo que mesmo minhas mãos habilidosas têm alguma dificuldade em acompanhar o pensamento.
Me lembro de uma frase que aprendi anos atrás e que com frequência repito para meus clientes:
- Vamos caminhar na velocidade que a sua parte mais lenta estiver segura para prosseguir.
Lembrando dela, consigo ouvir e permitir que essa voz aflita dentro de mim possa falar.

“ Não quero seguir assim... não quero desistir, mas preciso de um ritmo mais lento... quero degustar cada fase. Aprender com cada passo. Conferir o projeto novamente. Revisar as plantas e estudar a composição da grande imagem”. – essa é a voz dentro de mim que começa a conversa.
“ Não se trata de medo ou insegurança, mas sim de conferir os detalhes. Não quero seguir na onda do rio. Quero dirigir o barco, conferir a bússola e ajustar o curso. Quero poder parar e apreciar a paisagem de uma linda praia desconhecida. Quero curtir o caminho. Não tenho um lugar específico pra chegar. Me atrai descobrir o escondido.
Hoje prefiro um veleiro à lancha veloz.
Quero me permitir aportar e fazer uma caminhada ao sol morno, sentindo meus pés afundando na areia fina e branca.
Não me apresse”.

Leio novamente o pedido simples e verdadeiro e percebo a maturidade revelada nas palavras.
Não é a criança, nem a adolescente. Não sinto a impetuosidade da juventude e nem o peso de uma velha alma.
Reconheço meu Eu adulto, atual, sábio. Na gentileza do discurso me conecto com a sabedoria do feminino sagrado.
A mulher sensata, ponderada, que sabe que não agradará a todos mas, mesmo assim, assume sua posição e suporta as consequências.
Digo a ela internamente com um discreto sorriso:
- Bem-vinda, Querida! É muito bom receber você a bordo! O barco é seu. Assuma o leme, ligue o motor, ice as velas ou jogue a âncora e passe a noite admirando as estrelas no céu.
Em meio ao diálogo interior, uma nova frase surge pra mim:
- Prosseguiremos na velocidade que a sua parte mais sábia estiver pronta para decidir o caminho.
Permita-se conversar com suas partes internas. Dê chance para todas falarem, afinal, o Barco é seu!


Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Nathalie Favaron   
Nathalie Favaron é Coach e Terapeuta Sistêmica especializada em Constelações e Hipnose Ericksoniana. Autora do LIVRO O Reencontro e do CURSO ON LINE - A História da sua Família SAIBA MAIS AQUI www.nathaliefavaron.com.br ou whatsapp 11-950203079
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