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Seja um farol

Atualizado dia 18/04/2024 11:26:34 em Autoajuda
por Nathalie Favaron


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Hoje quero falar de um assunto muito delicado.
A vontade de ajudar.
Nós fomos criados acreditando que o certo é sempre ajudar o outro.
Se for alguém próximo, então, é quase uma obrigação.
Porém, quando fazemos isso devemos nos perguntar por quem estamos fazendo isso?
Qual o seu ganho?
A sua ajuda é sobre você ou sobre o outro?
Você acredita que sabe o que é melhor para a outra pessoa? Se talvez ele ou ela fizesse o que você tem certeza que é o certo, tudo poderia mudar?
Quando nos colocamos nessa posição perante alguém, ficamos desiguais. Aquele que sabe versus o que não sabe. E sem que tenhamos que dizer nada nos posicionamos acima do outro. E nesta posição é mais difícil que alguém aceite receber ajuda.
Vou explicar mais um pouco.

Você vê alguém da sua família sofrendo pra lidar com uma questão emocional.
É super adequado oferecer opções, caminhos, diferentes recursos, e até dar a sua opinião.
Se sabemos ou já experimentamos algo que funcionou em uma situação semelhante é de muito bom tom compartilhar alternativas.
Mas se você assume a direção ou o controle para resolver a questão isso não ajuda o outro. Apenas tira a força dele.
E o pior é que enreda você em questões que não eram suas a princípio.
E mais ainda, impede que as lições associadas àquele tema sejam aprendidas por quem aceitou em vivenciá-las.
Ou seja, você nem ajuda e ainda se atrapalha todo.
Mas fazemos isso de consciência leve. Por nós. Autocentrados na incapacidade de suportar o crescimento alheio.
Acreditando que ao ajudarmos o broto a romper a casca da semente o deixaremos mais livre.
Porém, a verdade que atua por trás desses movimentos é, na verdade, bastante pesada.
Todos ficam fracos e frágeis.
Nos sentimos desrespeitados por não sermos ouvidos, enquanto o outro se afasta em busca de espaço.
Qual é a saída, então?
Aceitar. Dizer sim. Permitir.
Deixar que as escolhas possam ser feitas e suas consequências enfrentadas.
E ainda assim nos mantermos amorosos, abertos e acolhedores.
Não me refiro aqui às crianças e adolescentes, pois esses precisam, sim, que seus pais os orientem e façam as melhores escolhas até que estejam maduros para decidirem por si mesmos.
Entretanto, quando nos vemos diante de outro adulto, que possamos olhar à frente e sabermos respeitar o compasso da evolução da alma adiante.
Compassivamente.
Pacientemente.
Com amor.
Permitindo que um movimento na direção da evolução possa acontecer naturalmente.
E como podemos ajudar?
Podemos nos tornar o farol que ilumina o caminho.
A luz que brilha onde a escuridão impera.
E confiarmos que a alma sempre se moverá na direção certa, para sua melhor evolução.
E assim todos ficam fortes e verdadeiramente livres.

Texto Revisado

Leia também: A mudança começa dentro de VOCÊ!


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Conteúdo desenvolvido por: Nathalie Favaron   
Nathalie Favaron é Coach e Terapeuta Sistêmica especializada em Constelações e Hipnose Ericksoniana. Autora do LIVRO O Reencontro e do CURSO ON LINE - A História da sua Família SAIBA MAIS AQUI www.nathaliefavaron.com.br ou whatsapp 11-950203079
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