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2019: O Ano Áureo da Perfeição

Atualizado dia 13/12/2018 14:22:07 em Autoconhecimento
por Fernanda Luongo


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2+1+0+9 = 12

“Da mesma maneira que o 7 (3+4), o 12 (3x4) também é um número ideal, produto do 3 divino e do 4 terreno, simbolizando, assim, um outro limite de tempo divino na Terra”. (Hajo Banzhaf)

No ano que se segue, a energia que nos norteará será um tanto desgastante se a acompanharmos de uma forma polar, porém, para aqueles que souberem dela tirar o sumo, será a receita de um ano que revelará a seiva da criação de algo novo e, não obstante, surpreendente.

“Enquanto o 1 e o 2 não se unem no 3, e permanecem um ao lado do outro, como é claramente o caso do 12, o novo não pode surgir”. (Hajo Banzhaf)


Se observarmos o signo que ocupa a 12° casa zodiacal, Peixes, e o símbolo que o representa, poderemos constatar esta mesma incoerência. Ali encontramos dois peixes que nadam em direções opostas, revelando as polaridades que são vivenciadas em forma de contradições.

Para atingir o equilíbrio, ou sair da inércia (representada pela carta 12 do Tarot: O Pendurado), precisaremos buscar uma terceira possibilidade mais profunda.

Precisaremos buscar o DODECAEDRO.

O dodecaedro, um dos 5 sólidos platônicos, corresponde ao padrão essencial de criação do éter ou Cosmos. Constituído por 12 pentágonos regulares, representa simbolicamente a união do homem (5) com o espaço divino (12).

Platão disse: "O dodecaedro é o poliedro que mais se aproxima à perfeição da superfície esférica e, além disso, contém a verdade mística da seção áurea que expressa, em termos matemáticos, a divindade de forma esférica"

Essa importância do dodecaedro levou Pitágoras e seus discípulos a mantê-lo em segredo, por temer o poder destrutivo de tal padrão se ele fosse mal utilizado.

“Enquanto a maior de todas as metas não for atingida, o fim de um ciclo indica constantemente que um novo ciclo tem de começar com o número 1, caso contrário, chegamos ao 13, ou seja, ao fim”. (Hajo Banzhaf)

Para que essa passagem funcione, segundo os antigos, é necessário fazer um sacrifício.

Esse sacrifício vai nos custar um mergulho mais profundo em nossas personalidades, uma visão mais nua de nossos entraves e de nossa bagagem baseada num mecanismo arcaico de reação. Para que de fato sejamos capazes de exercer um movimento benéfico rumo à individuação, ao autodomínio e à criação de algo genuinamente novo precisaremos nos imbuir de CORAGEM. Coragem para vencer as armadilhas de nossos egos e confiança de que nos despojando destas máscaras alcançaremos algo maior que nós mesmos: o ÉTER, o DODECAEDRO de Platão tão estimado por Pitágoras.

O sacrifício do EU egoístico, pequeno, baseado no MEDO, na falta, na escassez em prol de um EU maior, universal, baseado do AMOR, na abundância, e em potencial Infinito nos será solicitado.

Cada um de nós sentirá esse efeito em maior ou menor grau, em uma ou diversas áreas da vida. A dica é ficar atento a tudo aquilo que parecer travado, trucado, ou um “beco sem saída”. Quando se sentir amarrado saberá que o Cosmos (uma versão macro, ou mais holística, de você mesmo) está lhe convidado a encontrar uma terceira opção mais profunda, significativa e verdadeira para a aquela situação e que para que esta terceira opção se torne uma realidade, um preço deverá ser pago.

O que você está disposto a sacrificar? Sua necessidade de ter razão? Sua inflexibilidade? Aquele emprego? Seu sistema de crença? Sua imagem de si mesmo?

Que tal esse ano usar a força extra do Cosmos para deixar de ser apenas você mesmo e se tornar algo maior? Que tal parar de querer controlar a tudo e a todos e seguir mais o fluxo natural sem oferecer resistência? Que tal praticar mais o silêncio para ouvir mais o ditado interno que muitas vezes é abafado pelo falatório exterior?

Coragem, amigos, coragem é o que precisamos para nos tornarmos o que realmente somos: LUZ, e revelarmos mais do nosso puro potencial: AMOR.

Eu espero sinceramente que todos nós encontremos o movimento constante de criação pessoal que nos manterá no meio entre as polaridades. E que deste movimento constante, único e ao mesmo tempo transpessoal, possamos criar obras magníficas para este planeta azul.
 
 

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Conteúdo desenvolvido por: Fernanda Luongo   
Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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