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O mito da mulher contemporânea

Atualizado dia 3/1/2007 12:43:53 AM em Autoconhecimento
por Nilce Helena Gomes


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O que será o mito da mulher contemporânea? Aquela que ao descobrir seus potenciais latentes que, até há algum tempo, lhe diziam ser mulher predestinada a satisfazer desejos sexuais de seu companheiro e desses satisfeitos desejos, se tornasse simplesmente a procriadora e com esta presumida pressão, teria se rebelado e resolvido dizer basta, indo atrás de seu lugar em faculdades, no mercado financeiro, comercial, executivo, bradando para os homens: "Ei, estou aqui. Vou mostrar minha inteligência, capacidade e poder."

Pronto! Teria, nesse instante, declarado querra: quem é mais forte? Sabe de uma coisa? Somos iguais! Tudo o que vocês fazem, também sou capaz de realizar! Será que embora isto tenha de fato ocorrido, hoje a mulher que está no mercado de trabalho batalhando, lutando, mostrando seus reais potenciais, estará realmente satisfeita? Feliz? Realizada? Tranquila? E o seu lado emocional eminentemente feminino, sua própria estrutura física e psíquica, mudaram também? O seu corpo feito para ser receptivo, acolhedor, uterino, aconchegante, mudou?

Nas experiências que tenho, por contatos profissionais, não é bem assim. É claro que a mulher tem capacitação de encarar e enfrentar a época contemporânea na qual vive e deve mesmo, colocá-la em prática, participar ativamente deste mundo, para o mundo e pelo mundo tornar-se mais humano, mais solidário! Mas ela continua e continuará a ser mulher e seu apelo emocional contido em sua psiquê, continua o mesmo e continuará, pois é sua verdadeira essência.

A mulher é ainda a célula mater de nossa sociedade. O que ocorreu com o apelo para que ela levantasse certa bandeira de "total" liberdade, levou-a a uma outra escravidão; infelizmente, a de ser "poderosa" dezesseis horas por dia, executando quase todas as tarefas em seu cotidiano: esposa, mãe, executiva, provedora, amante, esbelta, bonita, sorridente, bem humorada... todos esses contigentes para poder manter seu status: não perder seu companheiro, não sentir culpa por ausentar-se dos filhos, não ser despedida por ineficiência, carregar pacotes do supermercado, estar pronta e disposta para uma noite de amor, malhar na academia, usar cremes para manter sua pele jovem e sorrir bem humorada no final do dia, sem poder cair do salto e manter a saia justa. Hum... não, não é bem assim.

Ela entrou nessa levada pelas ciscunstâncias que lhe cobram posturas dessa forma. A mulher, verdadeiramente em seu íntimo (que não foi alterado) - até por não ser possível mudarmos a genética, a biologia, a psiquê - sabe, após tanta pressão, escondida, ela chora, anseia por carinho, por flores, por ouvir palavras doces em seus ouvidos, carinho que estimule seu corpo sensual... uma noite, mesmo que seja uma noite, ou um dia que ela possa abandonar-se em seus sonhos e fantasias. Andar descalça de mão dadas com seus filhotes, correndo em grama macia, cabelos ao vento, esquecendo de certa infeliz postura de colocar uma armadura e esconder o seu mais precioso tesouro: a feminilidade!

É necessário, portanto, que a mulher seja útil em vários setores da sociedade, mas ela é a receptiva, a que acalenta, a que acolhe, ela é o ninho interior preparada para receber o homem, qual passarinho perdido em busca de sua complementariedade. O mito da mulher contemporânea deverá ser, talvez, repensado, ou até mesmo desmistificado, para que o homem, hoje recolhido, assustado por uma travestida imagem de mulher, possa tornar a ve-la como alguém que está ao seu lado para realizar as quatro operações básicas da matemática: somar os afetos, multiplicar o respeito, o afeto, dividir os momentos alegres e difíceis e diminuir a distância que está tristemente ocorrendo por uma interpretação distorcida do que é ser mulher e obter um resultado positivo para ambos, que chama-se AMOR.

Acredito que na entrega sem censura possa acontecer o sentimento de viver um verdadeiro nirvana e os deuses abençoarão, por certo, o mito desfeito celebrando o reinício da união do yin e yang, o centro do verdadeiro equilíbrio.

Texto revisado por Cris

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