A arte como caminho
Atualizado dia 3/29/2023 10:00:24 PM em Autoconhecimentopor Adriana Garibaldi
Como entender a arte que de repente nos envolve em um turbilhão de emoções atemporais e desconexas?
Então, o que fazer com as nossas lembranças, senão sublimá-las em imagens.
O que fazer com a vida enquanto o coração bate no compasso das emoções que ficaram para trás.
Só esperar que a arte nos resgate, e algo nos faça entender a nossa impotência, a nossa pequenez, reconhecer que nada pode ser feito...
Só esperar que a arte surja, diante de uma tela vazia. Às vezes fico parada, situada no silêncio que permeia todas as horas, atenta aos significados do desconhecido.
Na esperança de tudo aquilo se tornar outra coisa, realmente possível, viável, habitável, real...
São poucas as horas em que sinto que algo possa valer a pena.
Então é aí, nessas horas, que basta um único gesto até que outro e mais outro surja, um traço despreocupado, um olhar em minha memória que me leva de volta ao passado, trazendo pessoas, emoções...
E é, então, que a musa aparece, e por um momento ela fica ao meu lado e sopra sua mensagem de inspiração para mim.
Consigo, então, entender que aquela espera não foi em vão, nem eterna, que ela, a musa, sempre aparece, desafiando o tempo impermanente das coisas.
Alegrias efêmeras?
Premonição?
Premonição?
São momentos tão fugazes que já não me lembro, apenas uma tela pintada para me recordar a experiência.
Diante de um amor sublimado, eternizado em imagens, diante de uma espera que, mesmo por um instante, pareça-nos insustentável.
A arte estará sempre lá, para nos relembrar a nossa transcendência.
Diante de um amor sublimado, eternizado em imagens, diante de uma espera que, mesmo por um instante, pareça-nos insustentável.
A arte estará sempre lá, para nos relembrar a nossa transcendência.
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