A bola da vez




Autor ALZiRiTA
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 27/08/2008 10:37:46
Enfim
Após horas de espera
Apareces ensanguentado à minha porta.
Atônita
Sem saber o que fazer
Aparo-te em meus braços
Enlaçando o teu corpo em frangalhos,
Cortado em mil pedaços
Como um bolo de aniversário fatiado.
Soluçando
Indago-te o porquê de tamanha maldade.
Com olhar perdido na noite fria
Respondes incrédulo:
- Não sei mãe!
Tomaram-me como sendo o homem
Que prega a bondade, o amor,
Que espalha aos ventos
A esperança, a paz, a união, o perdão,
Que anuncia ao mundo descrente
Palavras de Fé - Confiança
Solidariedade - Fraternidade...
Por que tamanha maldade
Com o meu humilde menino?!
Por que homens desalmados, carrascos,
Assassinos imundos, estupradores
De almas inocentes, continuam livres?
Até quando, corruptos governantes
Insensíveis, lavarão as mãos, safando-se
Das responsabilidades que lhes compete!
Em pleno Terceiro milênio,
Nós continuamos a vivenciar
Dia-após-dia-após-dia
Cenas acontecidas há séculos e séculos:
Os Poncio Pilatos, covardes, de hoje,
Brigando entre si para concorrer ao Oscar
- A estatueta cobiçada -
Pelo melhor desempenho dos seus papéis bandidos
Vividos divinamente na tela miserável da vida
Lavando as enlameadas mãos! -
Os inocentes... Os pobres... Os desvalidos...
Os velhos... As pessoas especiais...
As crianças... As mulheres...
É que sofrem pelas injustiças de uma justiça
Cega e dissimulada.
Até quando, em nome da lei dos homens
- Inocentes, como meu filho -
Continuarão a ser injustiçados
Apedrejados, massacrados!
Até quando a impunidade prevalecerá!
- Pobre Brasil... Esta é a tua cara!
(Raiva)
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Musicoterapeuta, Radiestesista e Escritora. Criou o Portal SER - Saúde, Energia & Resgate / Centro de Qualidade de Vida & Desenvolvimento Humano, com a intenção de proporcionar recursos de informação para as pessoas que buscam o autoconhecimento. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |