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A CASA VELHA

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Autor Hellen Katiuscia de Sá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 6/6/2005 1:55:48 PM


Lúcio caminhava normalmente. Dobrara a esquina da rua quando avistou uma casa toda velha. Ficou curioso, pois nunca havia estado ali.

Perguntou a um transeunte se aquela casa estava à venda ou se tinha dono. O moço disse-lhe que a casa era abandonada. Lúcio agradeceu a informação e foi andando em direção à casa. Sua curiosidade de menino de nove anos de idade o encheu de coragem...

Aproximou-se do jardim, abriu o portão enferrujado. O gramado estava seco e sem vida, mas ainda mantinha certo charme.

Foi entrando na casa; a porta estava destrancada. Havia muita poeira, mofo, teias de aranhas enfeitando o local e alguns passarinhos chilrando casa adentro.

Muitos retratos pendurados davam vida em preto e branco às paredes. Mesmo a ação do tempo, em pleno 1910, não havia deteriorado as imagens. Lúcio olhou um por um dos retratos. Eram fotos antigas de festas, família e fotos comuns.

Os poucos móveis e os inúmeros retratos eram aparentemente de meados de 1805. Lúcio estava compenetrado, imaginando como seria a vida dos moradores dessa casa quando, de repente, um raio de sol atravessou uma das janelas e foi parar direto sobre um retrato que ele ainda não tinha avistado.

Era a foto do lado de fora do casarão... Lúcio pôde ver como os moradores viviam naquela época. Cinco crianças correndo em volta do jardim florido, senhoras bem vestidas em volta de uma mesa, tomando chá. E senhores sentados na varanda, conversando elegantemente, com charutos em suas bocas.

O curioso menino olhou para dentro da casa, agora velha e abandonada e lembrou da imagem do retrato. Pensou: “Mesmo quando morremos as lembranças dão vida ao que já se foi e, nesse momento, o passado torna-se presente; voltamos a viver novamente dentro daqueles que lembram de nós.”

Foi embora todo feliz de ter visto as fotos e entrado na casa velha. E, numa das janelas superiores do casarão, os personagens da fotografia despediam-se silenciosamente de Lúcio, agradecendo a visita que lhes trouxera vida novamente...

Hellen Katiuscia de Sá
03 de junho de 2005

Texto revisado por Cris

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