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A falta da educação afetiva e as consequências para nossa vida!

Atualizado dia 12/25/2021 9:33:14 PM em Autoconhecimento
por Flávia Fuzeti Fagali


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A falta de educação afetiva é a grande responsável por tanto sofrimento das pessoas especialmente no campo das relações amorosas.
O homem necessita da convivência com seus semelhantes e não há fonte de maior sofrimento do que conviver.

Educação nada mais é do que aprender a como se conduzir no mundo. Estamos acostumados num modelo de vida onde somos ensinados basicamente sobre questões profissionais, científicas, técnicas em detrimento de questões de equilíbrio emocional.

Vemos diariamente uma cobrança enorme quanto a se ter inteligência emocional, principalmente nas empresas. Porém, nada é falado sobre onde e como se aprende esta tal competência. Vemos pouca ou nenhuma tolerância a funcionários com depressão ou Burnout. Os índices de pessoas fazendo uso de medicações tarja preta por estes motivos, crescem a cada dia, e nem assim se busca a origem da falta de inteligência emocional. E ela nada mais é do que a ausência de aprendizado de como lidamos com nossas emoções e principalmente autoconhecimento, pois, quem não se conhece, tão pouco consegue compreender de onde vem suas próprias emoções.

É justamente esta falta de educação afetiva que contribui e muito para questões como o ciúme, por exemplo. Pois quanto maior a intimidade, mais inseguro e vulnerável uma pessoa pode tornar-se pelo medo da perda desta relação tão especial. E isso não se trata de uma questão lógica e, sim, de uma sensação de perda que não vem apenas desta situação neste relacionamento atual. Alguém que se conhece ou busca se conhecer irá aprender a investigar de onde vem, qual o verdadeiro temor por detrás desta emoção chamada ciúme e como reverter esta situação.

Porque muitas vezes os próprios comportamentos que são expressões do sentimento de ciúme, tais quais: interrogar, afastar-se, demandar reafirmação e ameaçar; acabam justamente por ter o efeito contrário, de aumentar a própria incerteza do parceiro quanto à relação. Afinal, o objeto de ciúme pode a partir destes comportamentos, se retrair, contra-atacar ou ameaçar terminar, acrescentando, desta forma, ainda mais ansiedade aos temores de traição e abandono que muitas vezes são a raiz do próprio ciúme.

Por isso se você vem sofrendo por não ter controle de suas próprias emoções, está adoecendo por isso, sentindo-se dependente de uma relação, tomado por um ciúme quase doentio, ou mesmo por doenças já instaladas que necessitam do uso de medicações como depressão, ansiedade crônica, síndrome do pânico, Burnout, dentre outras, busque o autoconhecimento. Não é um trabalho rápido, mas é o caminho da educação afetiva que lhe trará muito menos sofrimento.
Texto Revisado



 

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Conteúdo desenvolvido por: Flávia Fuzeti Fagali   
Psicologa Junguiana/ Psicossomática. Atende na Avenida Brigadeiro Faria Lima, próximo ao metrô, e nas regiões da Paulista, Vila Mariana e Metrô Sumaré. Telefone para contato e WhatsApp (11) 98278 8785
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