A História da Reconexão de Eric Pearl parte 3

A História da Reconexão de Eric Pearl     parte 3
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Autor Malu e Rogélio Peres

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/18/2012 8:25:23 PM


Não me recordo do resto do dia. Nem seria capaz de lhe dizer se o resto do dia aconteceu. Só posso dizer que no dia seguinte estava no meu local de trabalho. E aqui começa a odisséia.
Era habitual deixar os meus pacientes deitados na marquesa com os olhos fechados 30 a 60 segundos depois de efetuar os ajustamentos no corpo para que relaxassem. Nessa segunda-feira, sete dos meus pacientes, alguns deles eram acompanhados há cerca de 12 anos, e outro que acabara de conhecer perguntaram-me se eu tinha andado em volta da maca enquanto eles estavam deitados. Alguns perguntaram se alguém tinha entrado na sala porque tinham sentido a presença de várias pessoas à volta da marquesa. Três deles disseram que a sensação era de pessoas a correr à volta da maca, e dois deles afirmaram, um pouco envergonhados, que parecia que as pessoas tinham voado por cima da maca. Era quiropratico há 12 anos e nunca antes alguém tinha dito estas coisas. Agora tinham sete pessoas a me dizerem a mesma coisa num só dia. Qualquer coisa estava a acontecer. Além do que os meus pacientes me diziam, os meus funcionários faziam-me considerações estranhas: "Parece tão diferente! A sua voz está estranha! O que lhe aconteceu durante o fim-de-semana?" Definitivamente não seria eu a contar-lhes. "Oh, nada", respondia, perguntando-me o que é que exatamente tinha acontecido durante o fim-de-semana.

Os meus pacientes diziam-me que conseguiam sentir as minhas mãos nos seus corpos antes de eu lhes tocar. Eles conseguiam sentir as minhas mãos a centímetros e mesmo alguns metros de distância. Começou a tornar-se um jogo para adivinhar com exatidão onde eu iria colocar as minhas mãos. Mas depressa se tornou mais que um jogo, à medida que as pessoas começaram a receber curas. Inicialmente as curas eram coisas pequenas: dores, mal-estar e coisas assim. Os pacientes chegavam para receber um tratamento quiroprático, eu fazia os alinhamentos, dizia-lhes para fecharem os olhos e permanecer deitado até eu lhes pedir para abri-los novamente. Enquanto permaneciam com os olhos fechados, eu passava as minhas mãos por cima deles por alguns momentos. Quando se levantavam e as dores desapareciam, perguntavam-me o que lhes tinha feito. "Nada. E não diga isto a ninguém", tornou-se a minha resposta padrão. Esta diretiva foi tão eficaz como a abordagem da Nancy Reagan às drogas: "Simplesmente diga não".

Em pouco tempo as pessoas começaram a aparecer de todos os lados para receber estas curas e eu não fazia a mínima idéia do que se estava a passar. É verdade que eu tentava encontrar uma explicação junto da mulher que me tinha reconectado através das linhas axiotonais. "Tem de ser algo que já estava em si. Talvez esteja relacionado com a experiência de quase-morte da sua mãe na altura do seu nascimento, " dizia ela, adicionando: "Eu não sei de ninguém que tenha tido esta resposta. É fascinante." Fascinante. Aparentemente, fascinante significava que eu estava por minha conta.

No início de Outubro, eu manifestei-me. Eu tinha as minhas mãos por cima de um joelho incomodativo de uma mulher, devido a uma doença óssea na infância. Quando afastei as minhas mãos, o seu joelho estava melhor. As minhas mãos estavam cobertas de pústulas, pequenas pústulas que duraram não mais que três ou quatro horas. Isto aconteceu mais do que uma vez. Sempre que surgiam pústulas, as pessoas dos outros consultórios corriam para ver. (Eu deveria ter cobrado para assistirem ao espetáculo!) Foi então que aconteceu. As palmas das mãos começaram a sangrar. Não estou a brincar. Não eram jorros como nos filmes antigos ou no jornal 24 horas, mas mais como se me tivesse picado num alfinete. Mas não deixava de ser sangue. É uma iniciação! Fui informado pelas pessoas à minha volta. Iniciação a quê? Perguntava eu. E, mais uma vez, como é que eles sabem? Como é que eu não sabia? E quem é que saberia de verdade?
O início da busca.
Em Novembro estava eu no escritório de um médium de renome mundial. Sem fôlego, perdido, e 30 minutos atrasado (como sempre), entro a correr, atiro-me para cima de uma cadeira e faço de conta que não vejo o seu "olhar sinistro". Sabe do que estou a falar, aquele olhar cheio de mestria de pessoas que sofrem de obstinação crônica; o tipo de olhar que nos faz recordar cada sermão do passado sobre nunca chegar atrasado e, em simultâneo, questionar o nosso valor como seres humanos baseado unicamente na aparente enormidade deste único defeito. Tive a certeza de que nos seus dias de folga ele devia andar a peticionar para que o Ministério da Educação permitisse novamente o uso da palavra "besta" dentro das salas de aula. Esta leitura estava perdida, tinha a certeza.

Ele colocou as cartas, como se tratasse de um contrato de negócios, com muito cuidado para não mostrar nem uma gota de calor humano ou compaixão. Olhou para as cartas, depois me olhou diretamente nos olhos com uma expressão meio divertida, ou de admoestação, e perguntou-me: "O que é que você faz?" Bem, eu não sei o que vocês pensam, mas a 100 dólares a hora, eu estava a pensar: "Tu é que é o médium. Dizes-me tu." Controlei-me para não verbalizar os meus pensamentos. "Sou quiroprático, " disse secamente, tendo o cuidado de não dar muita informação que pudesse ajudar a colorir a leitura. (Eu nem sequer lhe tinha dito o meu sobrenome quando marquei a sessão.) "Não, não é. É muito mais do que isso" disse ele. "Algo surge a partir das suas mãos e as pessoas recebem curas. Você irá aparecer na televisão" continuou ele, "e as pessoas virão de todas as partes do país à sua procura." Isto era a última coisa que eu esperava ouvir deste homem. Depois ele disse-me que eu iria escrever livros. "Deixe-me dizer-lhe uma coisa" disparei eu, com um sorriso conhecedor: "se há algo de que tenho a certeza é que jamais irei escrever livros."
Os livros e eu nunca nos demos bem. Até esta altura deveria ter lido uns dois livros, e um deles era para colorir. Mas a vida iria trazer mais mudanças. Médiuns, curadores, e outros do gênero encontraram-me. De todo o país chegavam, para me informar que lhes tinha sido dito nas suas meditações para trabalharem em mim - e recusar qualquer compensação monetária. A minha relação com o álcool esmoreceu um pouco: um copo e meio de vinho ao jantar, ocasionalmente. Ninguém estava mais surpreso do que eu.Mas o mais estranho estava ainda para acontecer: a minha dependência da televisão foi interrompida subitamente. Foi substituída, se me atrevo a dizer, por livros. Não conseguia ler o suficiente: Filosofia Oriental, vida após a morte, informação canalizada, e até experiências com óvnis. Eu li, vi e ouvi todos em todos os lugares.

À noite deitava-me para adormecer e as minhas pernas começavam a vibrar. As minhas mãos pareciam estar continuamente ligadas à corrente. Os ossos do meu crânio também vibravam e ouvia um zumbido nos meus ouvidos. Mais tarde, comecei a ouvir tonalidades, e, numa ocasião, aquilo que me parecia ser as vozes de um coro.


(CONTINUA)



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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Malu e Rogélio Peres   
Co Sponsers dos Seminários do Dr. Eric Pearl no Brasil em 2012 Mentores em TA da Reconexão e da Cura Reconectiva no Brasil Integral Life Coach Hipnoterapeuta
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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