A História da Reconexão de Eric Pearl parte 5




Autor Malu e Rogélio Peres
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 18/05/2012 20:32:04
Com freqüência, os pacientes vêem também um círculo de médicos com batas brancas, a verificar e guiar as curas. Podem ser vistos a conversar no círculo, e, contudo não se consegue ouvir o que dizem. Ou uma jovem índia americana que coloca uma pulseira de cabedal com ornamentos quadrangulares brilhantes sobre a testa do paciente. Com alguma freqüência também vêem um índio americano, ainda jovem, que permanece em pé na sala. (Ainda não temos a certeza se é um chefe ou um shamã.) Outro visitante é um anjo muito bonito e alto, muitas vezes descrito como medindo cerca de dois metros e meio de altura, com enormes asas de penas brancas. Dizem-me que ele se mantém atrás de mim com os seus braços à volta da minha cintura, a espreitar por cima do meu ombro direito, guinando em silêncio as minhas mãos. Muitos destes anjos parecem ter os seus odores específicos: flores, incenso, e ervas - em particular alecrim. Depois veio Jered. Jered tinha quatro anos quando a sua mãe o trouxe até mim. Com uma armação metálica à volta dos joelhos que já não estava a surtir qualquer efeito, os seus olhos olhavam simultaneamente em direções opostas e, contudo, não focavam nada. Não saiam quaisquer palavras da sua boca. E, no silêncio, existia apenas o fluir constante de saliva. A luz do Jered tinha sido reduzida a uma expressão vazia que mostrava apenas resquícios do ser belo que no passado tinha existido.
O Jered estava a perder a cobertura de mielina no cérebro. Sofria uma média de cinqüenta ataques epilépticos por dia. A medicação tinha sido capaz de reduzir o número de ataques para cerca de 20 por dia. Enquanto ele permanecia sem qualquer movimento na marquesa, a mãe dele explicou-me que no último ano ela apenas observou impotente, a sua deterioração rápida. Na altura da primeira visita, ela tinha consigo não a criança que conhecera outrora, mas aquilo a que se poderia descrever apenas como uma "ameba".
Durante a primeira sessão do Jered, sempre que a minha mão se aproximava do lado esquerdo do cérebro, ele sentia a sua presença e tentava agarrá-la. "Olhe, ele sabe onde está a sua mão. Ele quer agarrá-la. Ele nunca fez isto" dizia a mãe dele com uma surpresa cheia de esperança. "É aí que a mielina está a desaparecer" acrescentava ela. O Jered tornou-se tão ativo que, no final da primeira sessão, a mãe teve de se sentar ao lado dele na maca, segurando-lhe carinhosamente as mãos, entoando canções para crianças daquele jeito que só uma mãe sabe cantar, como a tradicional ("Brilha, brilha estrelinha"). No dia da primeira sessão do Jered, os ataques violentos de epilepsia pararam. Completamente.
Na segunda sessão do Jered, ele tentou agarrar as maçanetas das portas e começou a girá-las. A sua visão tinha melhorado e era agora capaz de focar objeto. À saída da minha clínica, ele apontou para um arranjo de flores na recepção: "Flores", disse ele a sorrir. Todos ficaram com as lágrimas nos olhos.
Nessa noite o Jered foi apanhado a recitar as letras do alfabeto com uma apresentadora de televisão na Roda da Fortuna. E antes de ir dormir, esta criança que antes não dizia uma palavra, olhou para a sua mãe e disse: "Mãezinha, canta-me uma canção". Cinco semanas mais tarde, o Jered estava de novo na escola. No recreio. A apanhar bolas.
Será que o Jered viu um anjo? Ele nunca o afirmou, mas eu sei que ele o viu. Este anjo conduziu-o durante uma hora até à minha clínica e outra hora de regresso a casa, sentou-se ao seu lado na marquesa e com muito amor cantou-lhe: "Brilha, brilha estrelinha" como só um anjo seria capaz de cantar.
Acabei por ter de me voltar para o meu interior para descobrir a maioria das minhas respostas. As minhas duas maiores preocupações eram: primeiro, que eu nunca conseguia prever a resposta dos pacientes e, logo, não podia prometer nada a ninguém, e, segundo, que eu iria ter altos e baixos nas energias que duravam entre três dias a três semanas.
Sempre fui o tipo de pessoa que gosta de ter as rédeas e que consegue sempre o que quer que seja que decida fazer. Enquanto outros mantinham a atitude de esperar para ver, eu preferia dominar, manipular e controlar os resultados de qualquer situação. Obstáculos que pareciam intransponíveis para outros tornavam-se invisíveis para mim, de maneira que seguia em frente e conseguia resultados. A expressão mais galante que se poderia dizer de alguém como eu seria: "se é para ser feito, sê-lo-á." Se eu quero que algo aconteça, eu farei com que aconteça, e que nenhum tipo indeciso e fatalista se meta à minha frente. Imaginem então a minha surpresa quando caiu sobre mim a constatação de que para estas curas acontecerem de maneira célere, eu tinha de me afastar e desistir de comandar, ficar na segunda fila e deixar que um poder maior fosse o guia. Quem é que está a dizer isto? Pensava eu. Não posso ser eu.
Mas era a verdade. Não só a energia sabia onde ir, e o que fazer, sem qualquer instrução da minha parte como quanto mais eu afastava a minha atenção do resultado mais poderosa era a resposta. As curas mais extraordinárias aconteceram enquanto eu pensava na lista das compras. A audácia!
(CONTINUA)








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