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A homossexualidade incomoda?

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 26/08/2011 22:24:33


Existem algumas teses que tentam explicar a homofobia, e a mais recente, baseada em pesquisas na área da saúde, revelam que o maior temor dos homofóbicos é a desestruturação moral da sociedade pela aceitação do homossexualismo. No entanto, já era assim na Grécia antiga, principalmente na liberada cultura ateniense. Já era assim em Roma, onde, entre as castas dominantes, ocorriam os famosos bacanais homo e heterossexuais, regados a muito vinho e farta comida.

O poder associado à política e à religião, desde tempos imemoriais, sempre esteve ligado às "tentações" do que era proibido e imoral. Hoje não é diferente do que era, embora os escândalos sexuais e de envolvimento em esquemas de corrupção venham à tona pela força da imprensa atenta e investigativa.

"Faça o que eu digo mas não faça o que faço", é o dito popular que sintetiza o discurso vazio de muitas pessoas apegadas à teoria moralizadora, mas à prática inescrupulosa e hipócrita.

Há séculos, esse paradoxo cultural alimenta a esquizofrenia institucional existente entre o discurso e a prática do poder. São reencarnações e reencarnações de espíritos envolvidos com as benesses que o poder proporciona aos seus íntimos. Quem não é íntimo, fica de fora, mas nem por isso deixa de defender ou tornar-se indiferente diante dos discursos moralizadores que tentam "proteger" os interesses da sociedade contra as ameaças de desestruturação social...

A humanidade passa por uma importante fase de inclusão social, ou seja, aceitação na sociedade de pessoas portadoras de limitações físicas ou mentais. Indivíduos que há pouco tempo atrás eram estigmatizados, hoje começam a ser reconhecidos como pessoas produtivas e eficientes na dinâmica social. Entre estes, os portadores de sensibilidade suprasensorial.

O que antes nos incomodava -por serem diferentes dos indivíduos considerados "normais"-, hoje são integrados à sociedade como indivíduos comuns.

Dessa forma deve ser considerado o homossexual no contexto da sociedade. Isto é, um ser normal com capacidade de produzir e evoluir segundo os seus interesses.

Como afirmava Freud: "O que nos incomoda no outro está em nós mesmos". O homossexualismo sempre existiu, apesar da moral, históricamente, "tapar o sol com a peneira" para esconder a verdade. A mesma verdade, que nos tempos atuais, revela-se nos numerosos escândalos envolvendo e desmascarando pseudo-moralistas ligados aos âmbitos político e religioso da sociedade mundial.

Com a mesma naturalidade -e senso de equilíbrio- que a sociedade moderna evolui no sentido da inclusão dos "diferentes" que fogem a um padrão até então equivocado de "normalidade" física e mental, os homossexuais, também equivocadamente considerados "imorais" pela ultrapassada moral, são dignos de aceitação e de plena integração social.

Assumir a sua direção sexual com naturalidade é uma tendência do terceiro milênio - a era da sensibilidade. E a escolha é garantida pelo livre arbítrio como uma decisão de foro íntimo. A partir daí, o que o indivíduo fará com a sua sexualidade -no sentido do equilíbrio ou desequilíbrio psíquico-espiritual- estará sujeito às interpretações das leis naturais que valem para todos os seres inteligentes do universo, não cabendo a nós qualquer tipo de julgamento.

Logo, não somos nós os julgadores da moral alheia. Os apedrejadores em potencial, prontos a fazer justiça com as próprias mãos. Quantas vezes nos perdemos nos nebulosos caminhos da existência? Quantas vezes julgamos ou fomos julgados sem conhecimento de causa?

Portanto, o século 21 é o marco inaugural de uma época de significativas transformações para a humanidade. E os primeiros passos dessa caminhada já estão sendo dados no sentido da irmandade cósmica,  da fraternidade universal que abraça a todos sem preconceitos, pois a magia da vida é cultivar bons sentimentos para que a colheita seja farta de amor.

 
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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