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A Importância da Leitura na Infância. (Final)

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Autor CLUBE DO LIVRO INFANTIL ÊXITO

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/10/2005 10:44:15 AM


O Clube do Livro Infantil Êxito trabalha em duas linhas de frente. A primeira é despertar o adulto para uma convivência sadia com as crianças que o rodeiam sejam elas filhos, sobrinhos, netos, alunos ou vizinhos. Para isso, envia para sua mala direta, semanalmente e gratuitamente, mensagens que tentam levar reflexões, experiências, modelos educacionais, etc.

A segunda é a divulgação da literatura infantil através da distribuição de livros, mensalmente, mediante taxa de adesão, onde recebem obras infantis e boletins informativos, via net, que traz ao adulto responsável pela criança idéias de como conversar com os menores, sobre o que foi lido nas obras recebidas.

Para se entender a importância do desenvolvimento dessa idéia e do quanto ela pode ajudar a modificar as estruturas sociais, bastaria consultar as estatísticas que nos chegam diariamente, que perceberemos no incentivo à leitura um fator básico para o desenvolvimento do País.

Segundo o INAF (Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional), o Brasil possui 16 milhões de analfabetos com mais de 15 anos. Apenas 26% da população com mais de 15 anos têm domínio pleno das habilidades de leitura e escrita. Isso significa que um em cada quatro jovens e adultos consegue compreender totalmente as informações contidas em um texto e relaciona-las com outros dados. O restante são os chamados analfabetos funcionais que "mal conseguem identificar enunciados simples, sendo incapazes de interpretar texto mais longo ou com alguma complexidade".

Outra pesquisa, encomendada pela Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros em 2001, aponta que 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm muito pouco ou nenhum contato com os livros; que não existem livrarias em 89% dos municípios brasileiros e que 6,5 milhões de pessoas não têm condições financeiras de comprar um livro. De acordo com o Mapa do Analfabetismo no Brasil, produzido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), 35% dos analfabetos brasileiros já freqüentaram a escola.

Uma consultoria americana chamada NOP WORD, com sede em Nova York, realizou uma pesquisa com 30 mil pessoas em 30 países entre dez/2004 e fev/2005 e chegaram a conclusões bem interessantes. Segundo essa pesquisa, os brasileiros lêem pouco e usam muito o rádio, a TV e a internet. A população do Brasil lê em média 5,2 horas por semana, o que coloca o País em 27º num ranking de 30 países, que é liderado pela Índia (os indianos dedicam em média 10,7 horas por semana à leitura). A pesquisa, que leva em conta consumidores de mais de 13 anos de idade, indica que a Tailândia e a China estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares no ranking de leitura – em que é computado o tempo gasto lendo livros, jornais e revistas. R. Sriram, diretor executivo da rede de livrarias indiana Crosswords, afirmou que as pessoas no país têm muita iniciativa e que a leitura "é uma parte fundamental de sua existência". "Eles colocam ênfase na leitura e é por isso que se dão bem na educação em universidades no exterior", explicou ele à BBC. O editor e escritor indiano Tarun Tejpal disse que a pesquisa só faz sentido se excluir o alto número de analfabetos. Dados oficiais indicam que mais de um terço dos indianos na zona rural e 15% daqueles nas cidades ainda não sabem ler.

Segundo ainda dados dessa pesquisa, o Brasil ficou em oitavo lugar entre os países de maior média semanal de audiência televisiva. Os brasileiros, diz a NOP World, passam 18,4 horas semanais diante da telinha. O tempo empenhado em leitura significa menos horas diante da TV ou ouvindo rádio – a Índia ficou em 27º do ranking dos que mais acompanham esses dois meios de comunicação.

Finalmente, uma pesquisa realizada pela PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) no ano de 2002, concluiu que os finlandeses lideram em vários quesitos, entre eles “Leitura e Interpretação de Textos”. A revista eletrônica Deutsche Welle (https://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,599923,00.html) foi conferir de perto como funciona o sistema educacional da Finlândia e concluiu que, independentemente do grau de instrução e do status social dos pais, todo aluno finlandês tem direito à mesma escola que é freqüentada durante nove anos, em tempo integral. Transporte, livros e refeições balanceadas são gratuitos. Essa é uma das premissas básicas para que o sistema de ensino no país seja considerado um dos melhores do mundo.

Além de não levar em consideração a situação financeira e social do aluno, a escola finlandesa procura também atenuar as diferenças existentes em uma classe. Os alunos que obtêm as melhores notas e se sobressaem são incentivados a freqüentar aulas extras, tendo à escolha uma série de matérias optativas. Vários desses alunos aprendem cinco ou mais línguas. Os outros da classe que apresentam maior deficiência de aprendizado recebem atenção especial. Para eles são criados pequenos grupos de trabalho, paralelos à aula normal. Rainer Domisch, consultor para Língua Alemã do Departamento de Ensino de Helsinki, explica: "Não são usadas medidas de diferenciação entre os alunos, mas de integração. Não há repetentes e os professores não pensam em como se livrar desse ou daquele aluno”.

Segundo os resultados da pesquisa comparada do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o aluno finlandês é o melhor em leitura e interpretação de texto. Leena Järvenpää, editora-chefe do maior clube do livro infantil do país, acredita que os pais exercem aí um papel essencial: "Temos pais muito ativos que lêem para seus filhos antes que eles completem um ano de idade”. O Clube do Livro Infantil, cujo público-alvo é composto por crianças de um a oito anos, tem 15 mil sócios na Finlândia. O hábito da leitura é "herdado" com freqüência dos pais. "Se as crianças já na mais tenra infância aprendem que livros são importantes e vêem que os pais também lêem, elas se acostumam à leitura como parte da vida", observa Järvenpää (veja a matéria inteira no link acima).

Se observarmos estas estatísticas, será fácil concluir porque encontramos adultos tão desequilibrados na sociedade, sem ética, sem moral e absolutamente egoístas. Se compararmos o modelo finlandês ao brasileiro veremos o quanto ainda falta mudar para chegarmos nesse nível.

Você ainda acha difícil um Clube do Livro Infantil divulgar novas idéias e fomentar estas mudanças? Então, leia o tópico “Porque ler para os filhos?” em nosso site: link

Texto revisado por Cris

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