A Jornada do herói no processo de cura
Atualizado dia 7/27/2018 2:38:30 PM em Autoconhecimentopor Antonio Augusto Morais
Não estamos aqui somente para trabalhar, acumular bens ou “aproveitar a vida”. É tudo isso, mas não só isso.
Viemos a este mundo para a nossa autodescoberta. E o que fazemos quando recebemos esse chamado na forma de uma doença por exemplo?
Corremos ao médico ou ao farmacêutico para tirá-lo de nós, porque não podemos parar de trabalhar.
Primeiro é preciso entender que esse chamado para a aventura, para a jornada, vem de diversas maneiras diferentes.
Nas histórias ele pode ser uma convocação para a guerra como em Mulan; uma mensagem de computador, como em Matrix, ou o amor pela raça humana, como em Prometeu. Enfim, o chamado pode vir de diversas formas. No nosso dia a dia, esse chamado pode vir como a perda de um emprego; uma discórdia familiar; a necessidade de se fazer um discurso e, até muito comum, uma doença, um incômodo ou uma dor.
Nossa sociedade de hoje prega muito o pragmatismo.
Está com dor? Toma logo um remédio.
Problemas no casamento? Pede a separação.
Precisa fazer um discurso? Dá uma desculpa qualquer, mas não faz o que não quer fazer.
“-Tomou Doril e a dor sumiu”.
Não sumiu, se disfaçou. E é aqui que mora o problema. “Curamos” as doenças com drogas e extirpação. E o que acontece depois? Ela volta pior, melhorada e mais forte.
É interessante ir ao médico e ouvi-lo dizer:
- Vamos cuidar da sua diabetes.
Se soubessem da realidade, os médicos diriam a verdade:
- Calma, vamos cuidar direitinho dela, para que dura bastante e você seja uma reantável fonte de lucro para a Indústria Farmacêutica.
Não estou dizendo que devemos parar de tomar remédios para diabetes, colesterol alto ou interromper um tratamento de câncer, longe disso. Mas, não adianta ir ao ortopedista que vai lhe receitar antiinflamatórios e analgésicos ou uma cirurgia. O ideal é, além de ir do ortopedista, ir também ao fisioterapeuta para acelerar o processo, a um profissional de RPG para a correção da postura e a um acupunturista para tratar a causa e aliviar a dor mais rapidamente.
Os nossos problemas são, todos eles, um chamado para a aventura e, é aí que começa a mudança.
Ao entender um problema como um chamado, você não tem mais um problema porque heróis não têm problemas, eles têm missão.
Alguèm já se imaginou lendo ou assistindo aos “12 problemas de Hércules” ?
Qual filme você prefere assistir?
“A grande injustiça que sofri”. = A história de alguém que estava muito bem, era admirado, rico e perdeu tudo, tornou-se escravo e teve que fugir do governante da época que o odiava.
Ou...
Gladiador! = A história de Maximus, o General que perdeu tudo, tornou-se um gladiador e enfrentou o Imperador de Roma.
Vamos aproveitar as grandes oportunidades que a Vida nos proporciona, enfrentando a todas elas e tirando o seu máximo proveito.
Assim como Hércules que, ao matar o Leão de Neméia, passou a usar sua pele como armadura e sua pata como arma. Em todos os seus trabalhos ele os enfrentou primeiro usando a força bruta e não logrou êxito algum, mas ao enfrentá-los novamente com inteligência venceu a todos.
A Hidra de Lerna, por exemplo. De cada cabeça cortada nasciam 2 no lugar, ele então pensa e, com uma tocha, passa a cauterizar o pescoço logo após cortar cada cabeça.
Os 12 Trabalhos de Hércules são 12 caminhos, 12 meios de solução e crescimento.
Uma enfermidade pode ser encarada como a Hidra de Lerna. Se simplesmente tomarmos um analgésico, 2 problemas surgirão no lugar, e ás vezes até mais do que 2.
O correto, portanto, é agir como Hércules e atav=car a causa do problema e cauterizá-lo.
Por isso que procuramos tratar cada paciente como um ser único que ele é, e ensiná-lo a trilhar a sua Jornada do Herói. Cada um tem seu caminho, mas todos devem seguir sua Jornada.
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 3
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