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A legitima defesa de nossa felicidade

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Autor Lilian Mello

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/21/2016 11:16:06 PM


O que mais ouço das pessoas que me procuram é que elas precisam se encontrar, a maioria nem sabe quem é ou o que quer, diante desta pergunta: “o que você quer” a resposta mais comum é o que ela não quer.
  • “Não quero mais sofrer, não quero mais me sentir assim, não quero” ….,
  • sim eu sei o que você não quer, respondo e pergunto novamente, “o que você quer”?
Passamos tanto tempo tentando agradar aos outros que esquecemos de agradar a nós mesmos. Isso é um comportamento adquirido e vem de longe, desde de que éramos crianças quando começamos a aprender as regras que norteariam nossas vidas. Ouvimos muito, não faça isso é feio as pessoas não vão gostar, você precisa ser bonzinho, divida com seu amigo ele vai ficar triste e mais uma enormidade de reforço que subliminarmente nos diz
  • “esqueça de você pense no outro”, nada errado quanto a pensarmos no outro, mas quando isso chega no ponto de esquecermos de nós mesmo, aí algo precisa ser feito.
As noções que recebemos quando criança formam nossa personalidade aí estão contidas todas as informações, aquelas que recebemos de nossos pais, na escola, no convívio social, enfim tudo o que nos chega como informação em todos os sentidos.

Quando não aprendemos, ou, somos ensinados que também somos importantes, e que primeiro precisamos adquirir recursos para nós, fortalecendo a visão que temos a nosso respeito, corremos um sério risco de passarmos a vida agradando aos outros na expectativa de sermos amados e nos esquecemos de agradar a nós mesmos de nos amarmos e a partir daí começamos a cobrar esse amor das pessoas e o resultado disso é ficarmos infelizes.

Trazemos crenças que são muito fortes e estão profundamente enraizadas no nosso inconsciente, e isso não nos permite perceber o que realmente está acontecendo conosco, quantas pessoas infelizes porque se sentem desvalorizadas pelos outros, quando na verdade elas mesmas não se valorizam, colocando-se sempre em segundo lugar e tudo isso é na expectativa de agradar, de ser aceito de ser amado, quantas vezes ouvimos:
  • “ seja bonzinho/a senão ninguém vai gostar de você”.
 Quando entendemos que se não soubermos nos amar, aceitando nossas diferenças, nossas limitações como sendo parte do nosso processo de crescimento e que aquilo que consideramos como ruim em nós, pode sim ser melhorado, damos um grande passo na direção da libertação da prisão da “baixa auto estima”.

Percebemos então que é chegado um importante momento de nossas vidas; é chegada a hora de matarmos definitivamente esses sentimentos que foram úteis lá atrás, quando aprendíamos as primeiras noções de vida, mas agora podemos e devemos nos libertar atualizando nossos valores, em favor da nossa felicidade

. Vamos cometer um crime. Sim vamos nos tornar criminosos, matando esses sentimentos que só atrapalham nossas vidas, mas,

“será em legitima defesa”.

Lilian Mello-Life Coach-Master de PNL

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Lilian Mello   
Coaching e psicanalise. Life Coach-Master Practitioner em programação neurolinguistica. Atendimento Presencial e Online.
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