A Massagem Sueca
Autor Regina Helena Klem
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/11/2005 3:44:31 PM
A massagem tem seu início na medicina tribal feita com o emprego das mãos pelos pajés, feiticeiros, chefes tribais, com fumentações, raízes e folhas de plantas, óleos aquecidos ou não, de origem vegetal ou animal, etc. Vêm desde essa época os benefícios da massagem, passando depois pelos povos do Oriente Médio e povos jônicos (gregos), sendo os atenienses os mais adiantados pois estabeleceram em sua cultura as ciências como filosofia, escultura, cultura física e massagem, práticas essas aprendidas dos povos orientais.
Desde o surgimento da prática da massagem na medicina tribal muitos anos se passaram, passou-se pela Idade Média, pela Era Contemporânea e entre os anos de 1776 e 1862, um professor de artes bélicas e mestre de armas PEER HENRIK LING (com 32 anos), que era o melhor espadachim do mundo, durante um duelo a florete, teve seu braço atingido no músculo longo (supinador) que dá movimento ao punho. A atrofia deste músculo é progressiva e causa aleijão, havendo a necessidade de se cortar a mão para evitar essa continuidade.
Nesta época, havia em Paris um cirurgião, o primeiro artrocirurgião (Dr. Ambroise Parré), que convidou PEER HENRIK LING a ir a Paris para ser operado por ele, tendo conseguindo sucesso de 80%. LING não conformado com isso e buscando a cura se utilizou da massagem e da ginástica; após três anos estava não só curado mas havia criado um sistema com bases científicas de terapia cinesiológica e massoterapia, ficando ligados os efeitos fisiológicos e as manobras básicas da massagem. Desde então o método leva seu nome, mas também ficou conhecido em todo mundo como Sistema Sueco de Massagem. LING foi muito procurado e alcançou êxitos no tratamento de pessoas portadoras de lesões; este fato levou a massagem a ser conhecida e respeitada e ensinada em todos os centros da Europa, tornando-se uma ciência paramédica.
Essa é um pouco da história da Massagem Sueca que ao longo do tempo foi sendo difundida nos quatro cantos do mundo. O profissional da Massagem Sueca deve ter excelente coordenação motora, agilidade manual, noções de força, distância e velocidade. É necessário exercitar as mãos para torná-las fortes, resistentes, musculosas e quentes, pois a pessoa que vai receber a massagem precisa perceber que está entrando em contato com a vitalidade, a saúde, o equilíbrio.
Manter essa vitalidade por parte do paciente implica em ter uma alimentação saudável, dormir o necessário para o repouso corpo-mente, praticar um esporte ou fazer caminhada e não cometer excessos de qualquer espécie.
Todo esse trabalho traz como resultado uma total presença no corpo, uma atenção plena de todas as situações ocorridas no seu dia a dia e uma facilidade de encontrar, através do seu equilíbrio, as respostas, as soluções dos problemas e a cura das dificuldades nas quais nos vemos envolvidos.
O contato com a vitalidade nos deixa mais alegres, felizes, abre nossa visão para tudo o que pode nos dar prazer na vida, faz com que possamos perceber nossos "pré-conceitos" ligados aos comportamentos sociais, mentais, emocionais e físicos, nos mantendo prisioneiros a esses conceitos e trazendo a doença para nossa vida. Na atualidade, onde a palavra chave é "prevenção", essa prática, se entendida e aceita como forma de afastar de nós a possibilidade de desequilíbrio e doença, é importante por mais distante ou difícil que isso possa parecer.
É importante que façamos a "opção" pela "saúde" e que nos envolvamos com essa opção, e se permitirmos colher os resultados a seguir deste trabalho, teremos uma vida mais tranqüila e saudável, um corpo mais ágil e flexível, uma mente mais aberta, uma visão mais ampla e emoções mais equilibradas. A liberdade de "ser" e "viver" plenamente é o resultado a que se propõe o Sistema Sueco de Massagem, deixá-lo em contato com você mesmo e com todo o universo à sua volta, ampliando cada vez mais suas capacidades.
Regina Helena Klem
Terapeuta Corporal, Terapeuta de Vivência Espiritual/Spiritual Massage
(21) 2522-6262
[email protected]
Texto revisado por Cris
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