A medicina floral e o efeito dominó como fator de cura
Autor Fátima Cristina Vieira Perurena
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/27/2006 11:04:10 AM
Felizmente a medicina floral já é uma prática de cura bastante conhecida, mas muitos ainda têm dúvidas a respeito de seu objeto e terapêutica. Em primeiro lugar, não é uma medicina que se proponha substituir a biomedicina, ou seja, a medicina que todos conhecem, até por que seu objeto não é o mesmo daquela. Dr. Bach, o criador desta medicina, entendia que a origem da doença não está no corpo físico, mas nas desarmonias mentais, emocionais e espirituais que fazemos. Ele teve a maravilhosa intuição de observar que pessoas com personalidades semelhantes faziam doenças semelhantes, o que lhe levou a pensar que uma medicina que curasse verdadeiramente deveria estar centrada na personalidade de cada um.
Com efeito, Dr. Bach criou sete grandes grupos de formas de estar no mundo, grosso modo falando. Assim, pode-se falar do grupo dos que sofrem de medo, solidão, suscetibilidade e influências alheias, desânimo e desespero, indecisão, falta de interesse nas circunstâncias que os rodeiam e, por fim, dos que sofrem com preocupação excessiva com o bem estar dos demais. Para estes sete grupos pensou 38 essências, e que, a bem da verdade, pode-se dizer que praticamente cobrem todas nossos desconfortos emocionais. Afinal, não temos lá tantos problemas diferentes que não possam estar dentro destas 38 essências, mais a trigésima nona, o Rescue, o remédio para todas e quaisquer emergências.
O que a prática diária de clínica tem mostrado é que as essências, quando bem indicadas para a fala ou queixa que o paciente apresenta, fazem aquilo que chamo de O EFEITO DOMINÓ. Explica-se. Muitas vezes são inúmeras queixas que o paciente faz, e como não se pode colocar mais que seis essências em uma fórmula, há necessidade de fazer uma certa hierarquização ancorada naquilo que está mais manifesto, o que está verdadeiramente incomodando aquele ser que diz que sofre o que sofre. E aí acontece o efeito dominó, ou seja, já na segunda ou terceira consulta o paciente manifesta melhora em muitas queixas suas que, na verdade, não foram contempladas naquela fórmula anterior. Um exemplo. Num primeiro momento ele fala de ansiedade, mas as essências elencadas não eram voltadas para ansiedade, e ainda assim ele diz ter melhorado da ansiedade. É como se houvesse um problema central que quando bem resolvido trata de outros que estavam nas adjacências. E assim inúmeras situações poderiam ser comentadas.
Finalmente, pode-se, sem sombra de dúvidas afirmar que esta medicina abençoada, voltada para a ética em todas as suas propostas, melhora a qualidade de vida de todos aqueles que a experimentam, de uma forma ou de outra.
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