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A mímica de Einstein

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/02/2006 09:02:04


O gênio de Leonardo da Vinci ao pintar a sua obra prima, suscitou controvérsias que repercutem até os dias atuais: o mistério que envolve o sorriso de Monalisa!

E o que estaria por detrás da mundialmente conhecida foto de Albert Einstein? O que o cientista quiz dizer à humanidade ao mostrar a sua língua na famosa pose mímica?
Excentricidade, característica da genialidade ou algo mais que foge à percepção dos nossos cinco sentidos?

Em sua obra literária "Como vejo o Mundo", uma espécie de auto-biografia e ao mesmo tempo uma retratação perante a humanidade, Einstein expõe seu ponto de vista através do exercício do pensamento filosófico e, não raras vezes, ingressa no campo da transcendência ao deixar fluir a linguagem do coração.

Sobre o sentido da vida, por exemplo, ele procura de uma forma indireta, exaltar a existência e a razão do viver: "Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Posso responder se tenho espírito religioso. Mas fazer tais perguntas tem sentido? Respondo: Aquele que considera a sua vida e a dos outros sem sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver".

No tópico "Como julgar um homem?", Einstein novamente responde a si mesmo: "De acordo com uma regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou do seu Eu?" Aqui, o físico registra o ego como um entrave na libertação e desenvolvimento do Eu verdadeiro.

Sobre "O bem e o mal", Albert divaga, mas divaga firmemente, no reconhecimento da existência de espíritos nobres entre os homens e, como expressão máxima do belo através das artes e da inteligência e o conhecimento, através da sabedoria, ele rende homenagem à manifestação da alma: "...não sinto a menor hesitação diante de alguns espíritos que só procuram atos nobres e sublimes. Por isso apaixonam os homens e os exaltam, sem mesmo o perceberem. Descubro esta lei prática nos grandes artistas e depois nos grandes sábios".

E o criador da Teoria da Relatividade viaja através da espiritualidade na ciência e na pesquisa, elevando a religiosidade cósmica como um referencial na evolução científica: "O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de que esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai - um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam."

Mas o sábio, bem convecido da lei da causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo o seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos".

Considerando-se que a mímica é a arte de expressar pensamentos, sentimentos, etc., por meio de gestos e expressões faciais, sobre a careta de Einstein o que podemos fazer são especulações. A língua à mostra, flagrante fotográfico do espírito original e irreverente do gênio, não fora a sua única expressão facial reveladora de uma alma liberta. Seu olhar, em uma foto de semblante sério, revela a grandeza de um espírito que alcançou, através de seu conceito de religiosidade, a visão cósmica em perfeita simbiose com a ciência. Por este detalhe, Einstein foi um ser especial...

Psicoterapeuta Reencarnacionista e Psicanalista Clínico.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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