A Origem do Ser



Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 05/09/2012 06:19:48
A estrutura corporal e o ego (individualidade do plano Astral) estão conectados formando uma unidade inabalável e inquebrantável. A essa unidade psicossomática denominamos de humano, assim sendo, cada pessoa é formada pela estrutura egotica e estrutura corporal que é totalmente inadequada para a evolução no plano da hierarquia entrelaçada ou nível impessoal.
A incompatibilidade da pessoa humana com o plano infindável aprisiona o indivíduo no abismo da materialidade fazendo-o viver no espaço/tempo compatível com as suas limitações psicossomáticas. O humano está totalmente aprisionado a corporalidade, pois é produto da concretude e impedido de ver além da materialidade. O humano vivencia o seu aprisionamento inconsciente, pois é a única possibilidade que possui sendo-lhe negado ultrapassar as barreiras do espaço/tempo/forma.
Não podemos esquecer que o mundo (material e astral) é interpenetrado pelo plano da impessoalidade e quando encontra uma estrutura adequada gera o terceiro incluído que denominamos de Ser que é uma entidade pertencente ao universo eterno. Inúmeros sábios da antiguidade tentaram explicar esse momento do nascimento do novo Ser nas entranhas da materialidade. O novo testamento, usando de alegorias tenta desobiscurecer o advento do cristo interno que não é filho do homem e sim gerado por forças imutáveis da eternidade. “(...) achou-se Maria grávida pelo Espírito Santo”. Na literatura vedanta Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da transmissão mental da mente de Vasudeva para o ventre de Devaki (mãe de Krishna); na mitologia grega o imortal Zeus, senhor dos deuses, engravidou a mortal Alcmena gerando Hércules.
Importante compreendermos que a estrutura psicossomática (corpo e ego) é totalmente limitante não tendo acesso ao cosmo além da materialidade, no entanto, concretude é perpassada pela energia do infinito e no encontro entre o finito e infinito nasce o Ser. O nascimento do Ser somente é possível quando o psicossomático é uma estrutura adequada para gerar o filho dos deuses.
A estrutura adequada do psicossomático para gerar o novo ser é representada pelo ego ideal, ou seja, uma estrutura egótica que através da racionalidade percebe a sua virtualidade e se adapta a sua insignificância, tornando-se totalmente passivo para receber ou ser fecundado pelas forças misteriosas da infinitude.









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