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A palavra é Esperança

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Autor Marina Gold

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/28/2010 1:26:57 PM


É a palavrinha senha, a palavrinha chave: esperança. Escrita assim — Esperança —, com maiúscula, fica ainda mais bonita. Uma palavra que indica tantas e tantas coisas boas e positivas: coragens, recomeços, superações, avanços.

Gosto muito de auxiliar as pessoas e vê-las desenvolver crescentes capacidades de esperança. A vida sem esse último alento, sem essa última cabana de sobrevivência no gelo, é ainda mais desesperadora e vazia. Quando tudo está perdido é a mão amiga que empurra para o recomeço, que se estende como conforto e indicação de que nenhuma solidão, por mais absoluta que pareça, precisará ser atravessada sem ajuda.

Uma árvore da esperança bem plantada mantém-se firme diante de qualquer tormenta, abrigo seguro que revela o sentido maior por debaixo das lutas e agruras típicas dos desafios e conflitos que somos obrigados a enfrentar.
Como toda jóia preciosa, perfume raro, vinho bom, a esperança também adora se depositar nas coisas minúsculas, frascos quase desapercebidos pelo ritmo alucinado que nossas vidas impõem. Seu caráter é de nobre serenidade e virtuosa presença. Abaixo de outras virtudes, dando-lhes alicerce, mesmo estando sozinha ela é capaz de suportar todo peso, todo temor, toda aflição. Sem ela, contudo, a vida é desassossego e dúvida.

Podemos encontrá-la na brancura de lírio da primeira lua-cheia outonal, nas gotas de chuva que banham o asfalto, no amarelo matinal do primeiro raio de sol entrando pelas frestas da veneziana; na conchinha, na pétala da flor, nas almofadinhas da pata do gato. Cada um de nós conhece pelo menos um de seus secretos esconderijos: acorde musical, sabor do chocolate, tranqüilidade do crepúsculo. Com seus muitos rostos ela enfeita o mundo e ressurge como promessa sempre renovada de continuação.

Atualmente tenho podido acompanhar uma diminuição na capacidade humana de esperança. Correm tempos amargos de melancolia. As pessoas se esforçam cada vez menos para se encontrarem (em sentido maior, mas, também, presencialmente) com outras pessoas. A criançada tem como amigão o videogame, os adultos cada vez mais e mais ensimesmados, afastados dos vizinhos — pouco contato, pouca troca humana. Vai se tornando complicado identificar o rosto semelhante, o rosto irmão.

Mas não há de ser nada. Semente estranha a dessa árvore frondosa: se alimenta da falta, cresce na pobreza, rasga a terra nas condições mais contrárias. Sobrepõe adversidades com mais determinação do que podemos, normalmente, acreditar. Que bom.




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