À PROCURA DE UM GRANDE AMOR? AINDA É TEMPO ...
Atualizado dia 15/05/2006 20:30:30 em Autoconhecimentopor ELAINE PERA
Apesar de sermos mulheres modernas do século XXI, ainda cultuamos a poesia, o encanto e a delicadeza que há muito estão “fora de moda”. E como será que se faz para acomodar duas personagens tão diversas: (1) a donzela dos contos e (2) a mulher ativa do mundo moderno?
Parece um grande desafio buscar referenciais femininos numa sociedade de valores masculinos, pois nossas mentes estão contaminadas pelos ideais de força, competição e poder e quando falamos em novos referenciais para o amor e para o papel da mulher na relação afetiva, falamos de referências, ou seja, de princípio ou mesmo daquilo que apesar do tempo não foi contaminado, o MITO que, então, pode ser um grande referencial. Quando estudamos as deusas da Mitologia Grega podemos, através delas, nos enxergarmos e encontrarmos novas fontes de conhecimento, expressão e manifestação.
Afrodite – Deusa do Amor – representa nosso aspecto AMANTE, o estilo de amar mais adulto, sensual, sedutor e envolvente. Ela sempre escolherá homens poderosos, fortes e guerreiros, pois aprecia a intensidade em seus relacionamentos.
Atená – Deusa da Civilização e do Intelecto – representa nosso aspecto PROFISSIONAL, portanto seu estilo de amor será apoiado em afinidades intelectuais. Ela apreciará homens inteligentes, cultos que possam ser parceiros profissionais; seu encanto está ligado à capacidade intelectual, aprecia o diálogo e a troca de idéias em seus relacionamentos.
Ártemis – Deusa Selvagem – representa nosso lado natureza, liberdade; seu lado afetivo está voltado ao prazer. Ela representa mulheres determinadas e objetivas que possuem metas bem definidas e sabem muito bem o que querem, principalmente num relacionamento onde a atração física é básica, pois sua sexualidade é forte e selvagem, um pouco "Mim Jane, tu Tarzan".
Deméter – Deusa Natureza – representa nosso lado mãe, o acolhimento, o afeto; vive o aspecto mais maternal do amor: o amor protetor e acalentador. Provavelmente atrairá homens mais jovens ou mais frágeis que necessitam de sua proteção e apoio, pois ela adora cuidar e, em virtude disso, sua relação com seu parceiro é pouco erotizada, prevalecendo o afeto e o carinho.
Hera – Deusa do Casamento – representa a administradora, a esposa; sua atração maior está ligada ao poder social: figurões, pessoas-chave, diretores, presidentes e coordenadores são alguns personagens com os quais ela se associa pois aprecia o poder social e busca alcançá-lo principalmente através do casamento formal, que lhe garante segurança material e sucesso.
Perséfone – Deusa do Mundo Oculto – representa a sensitiva; é ligada em assuntos esotéricos, místicos e religiosos; isso lhe garante a capacidade de fazer movimentos de recolhimento e de expansão. Aprecia homens misteriosos e que tenham também uma busca espiritual, porém vive relacionamentos afetivos cheios de altos e baixos, o que lhe garante aprendizado através da dor.
Conhecer essas personagens dentro de nós, em sua forma mais pura, pode nos favorecer trazendo-nos maior segurança, consciência e força interna para vivermos relacionamentos mais positivos e, sendo assim, aquela “donzela dos contos“ e a “mulher ativa do mundo moderno” poderão se dar as mãos e quem sabe se transformarem apenas na mulher ativamente amorosa.
Texto revisado por Cris
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