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A psicologia da Lei da Atração

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Autor Alex Possato

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 16/06/2008 22:00:46


Dia desses entrou em contato uma pessoa que queria que eu o ajudasse a entrar no BBB.
- Já estudei tudo sobre a Lei da Atração! Vi o filme o Segredo, li algumas coisas... Que dica você pode me dar?
O atendi de boa vontade. E ajudei-o a perceber que a potencialidade dele é tão maior que um simples BBB,, e que, se ele tomasse posse desta potencialidade, encontraria infinitamente maiores campos de experiências construtivas que a fixação por um programa, que talvez até ele poderia entrar na tal casa.... No fundo, não é culpa dele, e de milhares de outras pessoas que vêem a Lei da Atração como uma coisa mágica e que só necessita pensar naquilo que se quer. A questão tão óbvia de que a Lei está funcionando neste exato instante, e tudo aquilo que temos, vivemos e sentimos em nós, já é resultado de pensamentos e emoções anteriores, passa despercebido para grande parte das pessoas.
Uma amiga, alguns meses atrás, chegou pra mim, levantou seu queixo pontudo, e disparou:
- Já sei por que não deu certo meu casamento. Nós, que somos espiritualizados, entendemos melhor o mundo, as energias, e daí, quando alguém não acompanha, ele cai fora, né?!
Fiquei me perguntando o que é que este tal “melhor entendimento” levou minha amiga... Como eu a conhecia, sabia que estava profundamente magoada, e o pior, não tinha nem a força de cobrar a pensão obrigatória pelo filho que ficara sob seus cuidados. Onde estava a auto-estima da minha amiga, tão espiritualizada? Onde estava a auto-estima do rapaz que queria ser BBB? Aí entramos na psicologia da Lei da Atração.

As oportunidades já existem agora!

As oportunidades de sucesso para cada ser humano na Terra já existe aqui e agora. Mas quem é que pode enxergá-las? Por que é tão difícil crer ou mesmo, permitir-se? A razão é simples: a nossa mente racional, formada por um conjunto de experiências que herdamos do passado, além das crenças que fomos aprendendo nos nossos anos de vida, só consegue ver uma parcela mínima do que se passa ao nosso redor. Neste instante está ocorrendo bilhões de informações visuais, sensitivas, auditivas, gustativas ao seu lado, mas o seu cérebro está ocupado com estas letrinhas à sua frente, que todas as informações – eu diria, o supra-sumo das informações, é perdido, ou melhor, pouco aproveitado. A mente racional é esta que pensa, olha um BBB e diz: eu quero estar lá... Ou é esta que dá a justificativa de ser mais espiritualizado e por isso não merecer o marido inferior... No fundo, são mentes presas em carências, muitas vezes originadas na infância. Quem quer o BBB ou o marido amarrado é a criança que um dia quis o pai ou a mãe e não teve... Analisando o conteúdo desse “querer”, não vemos um sentimento do “eu posso e eu faço”, mas sim um choro baixinho do “alguém tem que dar uma coisa para eu me sentir melhor”.
Sei que as dores que carregamos da infância, da falta de abraço do papai, da ausência da mamãe, do abandono ou adoção, da preferência pelo outro irmão, pelas troças e brincadeiras deselegantes dos coleguinhas da escola, tudo isso dói... Mas como é que a mente presa nessas carências afetivas podem se unir a uma potencialidade infinitamente maior que nossos pais, nossa família, nosso universo? O poder criador é algo muito além dessas carências, e felizmente não é necessário superar a todos os traumas e bloqueios para acessá-lo. Basta escolher tirar o foco da dor e colocar na realização infinita.

Apesar das dores, eu posso!

Walt Disney veio de uma família simples. Não era um grande desenhista, e seus maiores sucessos, como Mickey e Pato Donald, não foram criados por ele. Ele utilizou o poder criativo para contratar, controlar os melhores desenhistas e depois criar o seu império, sempre com a sua própria assinatura embaixo. Ele não foi totalmente feliz, apesar de ter sido milionário, famoso mundialmente, possuir uma família bonita e muita realização profissional. Em seu íntimo, sempre o amargurou uma certa desconfiança de que não era filho legítimo. Esta desconfiança o levou a buscar, durante anos e anos, indícios que pudessem indicar os seus pais verdadeiros. Alguns estudiosos sugerem que essa busca pelos pais o motivou a criar coisas fabulosas para as crianças, tanto as pequenas, como as crianças que vivem no interior de cada um.
Um dos grandes baratos é que a força criativa e criadora é intuitiva, e para acessá-la é fundamental conversar com esta criança interior. Mas a criança magoada deve estar amparada por um Eu superior, que também existe em você e em todos nós. A energia criativa em si também não vira realidade, se não houver um mínimo de bom-senso e preparo racional para desempenhar as tarefas necessárias. Aí é importante a experiência, a tentativa e o erro e o estudo. Algumas linhas psicoterápicas, como a análise transacional, criada pelo canadense Eric Berne, costumam dividir nossa mente (o ego) em três partes: a criança, o pai e o adulto. Basicamente, a criança é composta por emoções, que podem ser alegres ou reprimidas – geralmente existem os dois. O pai é aquele que sabe das coisas, sabe o melhor, e pode ser repressor ou permissivo. Através de experiências que aprendemos dos nossos próprios pais e das pessoas influentes na infância, montamos um certo e errado na cabeça. E o adulto é aquele que irá intermediar o meio-de-campo, escolhendo como levará a vida e como decidirá as atitudes. Cada parte dessa tem a sua importância. A questão é que é importante saber o que está dominando dentro de si, qual resultado está ocorrendo exteriormente e o que seria o desejado, para que a vida comece a ter mais realização. Ouvi certa vez uma palestra onde foi dito que a parte “adulta” do ego é a mais importante. Isso faria Eric Berne estremecer no caixão... Não existem partes mais ou menos importantes.

A Lei da Atração está além do ego

O estado de ego criança só consegue perceber algo maior que ele quando está em estado de brincadeira, de criatividade. Porém, este estado criativo de nada adiantará se vier o estado de ego pai e disser: para de criancice! Você só será alguém se trabalhar duro! E nada disso funcionará se o estado de ego adulto não sintonizar-se com este universo, que é infinitamente maior e mais poderoso que tudo o que possamos ver, sentir, planejar... Não é necessário estar 100% emocionalmente para construir um futuro melhor para si. Porém, é importante começar a olhar para si e permitir-se ser maior que as próprias dúvidas, medos, barreiras. Utilizar a Lei da Atração ao seu favor é um estado de auto-conhecimento, experimento, auto-aceitação e atitude. Mas o fundamental é uma entrega a algo maior, ao desconhecido, a um poder que nos transforma, de simples humanos, a poderosos instrumentos do universo. Nessa experiência, não devemos querer dominar o universo, manipular os resultados, determinar o que é bom ou mal para nós. Esta atitude é a mesma de dizer que não confiamos na abundância do universo. Esta descoberta pode ser incrível, excitante e libertadora. Nesse estágio, abrimos os olhos para perceber que os obstáculos simplesmente não existiam...
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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