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A Verdadeira Ajuda

Atualizado dia 23/06/2016 12:44:08 em Autoconhecimento
por Gisela Campiglia


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Percebo que através do nobre propósito de ajudar ao próximo, muitas pessoas de bom coração acabam se prejudicando. Contribuir com o bem do outro é um ato de amor. O problema é que existem aproveitadores que exploram a boa vontade alheia. Para evitar abusos e prejuízos, é preciso identificar a diferença entre aqueles que são realmente necessitados e os que são aproveitadores.

Se você tem um amigo que vive enfrentando dificuldades financeiras e lhe pedindo dinheiro emprestado, reflita sobre qual é a melhor forma de ajudá-lo. Antes de mais nada respeite seu orçamento, não adianta você pagar as contas do outro e acabar sem recursos para pagar suas próprias despesas. Se você puder, ajude com recursos financeiros, mas a melhor forma de colaborar com alguém que vive esse problema é viabilizar que a própria pessoa consiga aumentar sua renda.
Acolha seu amigo, ofereça apoio para que juntos possam encontrar um meio dele ganhar mais dinheiro. Com essa proposta, você vai perceber se a pessoa realmente deseja solucionar o problema, ou se pretende ser seu eterno dependente. Essa situação também ocorre no ambiente familiar, quando um dos integrantes passa a vida toda sobrevivendo como um parasita de seus parentes. Melhor do que dar o peixe é ensinar a pescar! Viabilizar a autonomia e a evolução do próximo é a melhor ajuda!

No ambiente de trabalho, sempre existe um colega que quer jogar suas responsabilidades profissionais em nossas costas. Receber, ou fazer um favor ocasional é prazeroso, uma questão de solidariedade. Porém, os folgados corporativos nunca se dispõem a ajudar, e estão sempre pedindo favores. Saiba demarcar seus limites sem gerar inimizades; com firmeza e educação, explique que você está muito ocupado com suas próprias tarefas. Os exploradores sabem ser cativantes, muito simpáticos querem desenvolver uma relação de proximidade porque estão interessados em tirar algum proveito. As pessoas com esse tipo de perfil são perigosas, sempre querendo levar vantagem, costumam se apossar das ideias dos outros para apresentá-las à chefia como se fossem criações dela. O grande inconveniente de ceder à pressão dos aproveitadores é que atrás de um folgado geralmente há sempre alguém que fica sobrecarregado e termina se prejudicando.

Muito bem-intencionadas, pessoas generosas também podem ser ingênuas, projetam no outro a sua própria forma de ser e acreditam que todo mundo é tão bom quanto elas. Para oferecer ajuda ao próximo não basta ter boa vontade, ser bom não é ser bobo!
Quando em nome das boas ações, nossas atitudes alimentam as falhas dos outros, não estamos praticando uma ajuda verdadeira. Esse tipo de comportamento impede que o outro possa superar suas dificuldades e evoluir. O ideal é oferecer apoio e direcionamento para que a pessoa consiga solucionar seus próprios problemas. Seja uma pessoa boa, generosa e colaborativa, mas nunca se esqueça de usar o bom senso!
Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Gisela Campiglia   
Especialista em desenvolvimento pessoal, meu objetivo é ajudar você a evoluir através do conhecimento e do amor! Formação: Psicologia Junguiana,Física Quântica, Bioenergia, Metafísica e Espiritualista. Site: www.giselacampiglia.com.br
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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