A Vida
Autor Ayrton Pereira Amorim
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/3/2004 4:18:13 PM
Tudo se explica, e certamente existe uma explicação de nossa aparição aqui nessa vida, nesse planeta, nessa família.
Nossa adaptação e aceitação da condição em que vivemos, nos faz acostumarmos com o princípio, que aparentemente nos foi imposto pelo nosso Criador.
Como um vaga-lume na escuridão, em busca de algo sólido para descansar, nosso espírito, pousou nessa estrutura, que em formação milagrosa, se tornou um corpo com vida.
De lá para cá, a evolução deu-se e num complicado sistema, o que iniciou-se com um espírito, se tornou um complexo inteligente, que no conjunto se chama "Vida".
Acostumando-nos com a idéia de viver, gostamos e nos apegamos a essa vida, ao ponto de agradecer ao Criador, por nos ter imposto e agraciado com essa vida.
Porém, esse agradecimento não é tão espontâneo, porque nos ensinaram que devemos agradecer, por tudo aquilo que nos agrada.
À mulher, por exemplo, dedicamos a maior parte tão seriamente, que nós apesar de nascermos individuais, nos sujeitamos a fundir nossa alma a ela, como se essa fusão fosse uma necessidade vital.
Somos traídos pela vontade do querer, do amar, que acompanhados da sensação de prazer, nos fazem cegos e entregamos tudo o que é precioso à nossa alma, dita, gêmea.
Nesse processo, nos olvidamos Daquele, cuja vontade foi de dar-nos mais sentido à vida, para desfrutarmos dela com maior felicidade que se possa e não entregando-nos ao amor de um só ser, mas dividindo-o, pelo menos em agradecimento à vida prazerosa que levamos.
Claro, alguém vai contestar, que não só de prazer vive o homem; de sofrimentos também. Ah! Não existe vida sem sofrimentos!
Mas isso é consequencia da má interpretação da vida, é o premio pelo resultado do desequilibrio, principalmente do amor direcionado só para um lado.
Imagine-se que, se todo esse amor, cantado em versos, lindíssmos, com palavras doces, adoráveis, saídas do fundo da alma, numa entrega absoluta, um prazer indescritível; tudo isso, ao invés de ser direcionado ou devotado a uma mulher, parte dele, ou metade dele fosse devotado a Deus. Já imaginou como estaríamos perante Deus?
Desse orgasmo, cairiam estrelas do Céu da nossa consciência, como se fossem flocos de algodão doce.
Uma felicidade sem limite e a Vida se tornaria, um passar de tempo no Paraíso.
Ayrton.
Avaliação: 5 | Votos: 8
|
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ayrton Pereira Amorim Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
