Abraçando mamãe, reencontrando a unidade
Atualizado dia 2/23/2015 8:33:39 PM em Autoconhecimentopor Isha Judd
Muitas vezes, está representado nelas tudo aquilo que amamos e tudo o que odiamos; nós amamos a segurança e o conforto que elas nos dão e odiamos o controle e o medo que nos causam. Quando nossas mães nos dizem que sim, sentimos que estamos tocando o céu com as mãos, a emoção intensa do amor de mãe nos alimentando, mamãe dando-nos sua atenção, sua aprovação, a proteção nos primeiros dias nunca se apaga, mas também a rejeição, a desaprovação e as chamadas de atenção de nossa mãe nos deixam marcados.
Isso se grava de tal maneira em nossa memória, no nosso sistema nervoso, no disco rígido que tem a informação daquilo que acreditamos que somos, que hoje sendo adultos certamente estamos projetando esse mesmo sentimento em nossas relações "adultas", buscando essa proteção, essa nutrição, esse amor, e talvez repetindo também as rejeições. Normalmente, queremos ser ainda mais do que nossas mães, e não importa como você olha para isso, sem dúvida, nossas mães são nossos maiores espelhos, nos quais podemos nos ver com total clareza. E se você tem uma grande rejeição com ela, ou tinha, e ainda está esse NÃO, pode ter certeza que você está sendo em si mesmo justamente aquilo que tanto lhe incomodava. Quando puder dizer, com sinceridade, que você ama sua mãe com todo o seu coração sem julgamentos nem arrependimentos, vai saber claramente que você está amando a si mesmo, você está amando esse aspecto feminino seu.
Mas quando você não pode dizer que você conseguiu este ponto, aquilo que sente hoje, é uma oportunidade maravilhosa para se completar como ser humano, para curar os rancores e as tensões que estão gravados e não resolvidos. Ser capazes de separar esses mal-entendidos ou memórias carregadas de censuras por eventos que nos deixaram amargura, confusão, angústia. O que sempre deixa estas marcas é o sentimento de injustiça, que a gente foi vítima de algo não merecido, que o outro expressou uma falta de confiança ou amor sem enxergar ou se dar a oportunidade de ser valorizado, reconhecido.
Tudo isso, quando chegamos à idade adulta —e eu sei que todos vocês que me leem já estão neste ponto— nos dá uma clara indicação de que nós podemos curar algo mais, que podemos chegar mais perto do amor incondicional a nós mesmos e sermos seres humanos mais plenos, mais realizados no amor. Geralmente, quando a pessoa não sabe o que fazer, fecha-se, mas então o que acontece? Quando mantemos esses sentimentos e julgamentos, nos convertemos nisso mesmo, e se somos honestos, encontraremos aquilo que mais odiamos em nossas próprias mães agindo em nós mesmos. E é porque nossas mães não só vivem em nossas casas, em vários momentos de nossas vidas, mas muitas vezes vivem em nossas cabeças, nos empurrando, nos criticando, você talvez até tenha dado à luz a sua mãe ou você se casou com ela, repetindo a forma de relação, você vai descobrir que sua mãe está sempre presente em tudo aquilo que você ainda não abraçou nem ama em si.
O convite desta semana é dizer sim ao que é negado para amar o que é temido, para abraçar o rejeitado e, assim, o nosso amor pela mamãe, estando ou não presente, nos permitirá ver nossas mães de novo, vibrando no amor incondicional mais elevado que você já sentiu. Se sua mãe não está mais fisicamente, está muito presente em seu coração e pode ser igualmente amoroso e curando tudo aquilo que não foi dito, escreva-lhe uma carta derramando nela todos os seus sentimentos, a canção do coração sempre chega a vibrar sem limites.
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Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
