Abrindo o coração, deixando ir o medo de ser feliz!
Atualizado dia 25/08/2006 18:54:34 em Autoconhecimentopor Paulo Valzacchi
Após aquele torrente romance que tomou conta de seu ser e posteriormente o sofrimento pela perda dessa felicidade, Julia havia se tornado desconfiada e totalmente amargurada, fazendo de seus próximos relacionamentos alvos desastrosos.
Muitas sessões se passaram; fiz o uso de todas as ferramentas que tinha em mãos, comecei a usar os florais de Bach e a observar resultados excelentes em seu comportamento.
Num dia desses, Julia chegou aflita, sabia que algo a estava deixando agitada. Em nossa conversa, ela me disse que estava contente com um novo relacionamento, mas estava muito desconfiada de sua própria felicidade, ela não acreditava que estava de novo viva e feliz, e isso estava acabando com ela.
Naquele desabafo, ela me disse que estava com muito medo, um medo que sempre estava presente quando as coisas iam muito bem em sua vida; sabia que daqui a pouco tempo tudo iria ruir.
O seu comportamento era nítido, reflexo do passado. Ela havia tido um romance no qual mergulhou de corpo e alma, foi uma felicidade estrondosa - aqueles romances que nós somente vemos em filmes - mas com o tempo devido a alguns problemas, eles acabaram se separando, abrindo assim um buraco entre o passado e o presente que impedia que houvesse um futuro. Ela marcou em sua mente a anatomia do ocorrido, ou seja, teria felicidade, mas depois disso sofreria... Em sua cabeça, ficou clara a pergunta:
- Para que estar tão feliz hoje, se amanhã eu ficarei tão triste... Como uma felicidade pode me trazer tanta tristeza?
Isso a bloqueou totalmente; era impossível atingir um estado de felicidade sem depois sentir a dor e o sofrimento.
Analisei muito esse comportamento. Nas culturas orientais, muitos sábios acreditam que essa seja uma forma de harmonizar o mundo, o sofrimento e a felicidade, fazendo parte de uma mesma moeda. Seria para o ser humano uma forma inevitável de acontecimentos. Outras idéias vão mais além e dizem que a felicidade com o apego somente pode causar sofrimento quando a separação ocorrer, que tudo não passa de ilusão.
Muitas e muitas propostas sobre a união da dor com a alegria, foram exaustivamente estudadas. Pensadores, filósofos, religiosos e outros pesquisadores nesse campo de comportamento são quase que unânimes em dizer que sofrimento e felicidade fazem parte de um processo de equilíbrio.
Dentro de mim esta questão não estava bem resolvida, mas eu jamais poderia dizer isso a Julia. Seria como contribuir com mais um tijolo para a construção de seu muro emocional, para sua própria proteção, fechando-a num mundo seguro, mas de muita dor e sem experiências de crescimento.
Disse-lhe, então, que a vida é composta de acertos e erros, jogamos com regras desconhecidas; talvez seja por isso que sofremos tanto, tudo tem um risco, tudo é impermanente e inseguro, mas esse ainda é o melhor jogo do mundo. Vale a pena pagar um preço para ver o rosto da felicidade; vale a pena pagar um preço para sentir o amor em nosso coração; vale a pena pagar um preço pelas novas conquistas, que a solução é apenas uma: entregar-se às águas do oceano e buscar lá em baixo o tesouro, pois aqui na superfície somente existe ondas que vem e vão; vale a pena quebrar os muros e sentir a felicidade ao nosso redor, e colocar uma nova atitude mental a serviço de manter essa harmonia e paz interior.
Não sei ao certo se ela me entendeu, mas ela continuou seguindo adiante.
Após alguns meses de orientação, ela se encontrava muito mais fortalecida, sabendo exatamente o que queria da vida, tomando suas próprias atitudes e criando uma atmosfera saudável a seu redor, havia conseguido quebrar os muros emocionais que haviam se levantado; estávamos tendo progresso...
O grande problema agora era justamente o seu parceiro, ele era exatamente do mesmo perfil que Julia, afinal a lei da sintonia havia unido os dois... Suas queixas também se baseavam em desilusões anteriores, mas havia um ponto positivo: ele estava pronto para vencer tudo isso! Quando duas pessoas amadurecem juntas, a tendência seria um perfeito crescimento.
Carlos também se propôs a passar pelo nosso serviço de orientação e realizando isso conjuntamente foi mais proveitoso todo o trabalho; ambos ganharam confiança e puderam se apoiar mutuamente.
Eu nunca imaginei como seria se, ao invés disso ocorrer, Carlos simplesmente tivesse deixado-a. Não faço idéia de quanto fortalecida ela estaria para conseguir seguir adiante... Mas de algo estou certo: guardar os traumas dentro de nós e fazer novas crenças a partir dessas situações dolorosas não nos ajudam absolutamente em nada.
Desfiar esse emaranhado de fios dessa bola emocional para reencontrar os nossos verdadeiros valores se faz necessário para rumar em direção ao nosso crescimento, indispensável para se obter o sucesso ao qual tanto merecemos.
Pare e veja quantas possibilidades existem à sua frente, não deixe de agarrar uma, talvez ela possa fazer toda a diferença em sua vida, acredite!
Dr.Paulo Valzacchi é Biomédico, palestrante e professor especialista em saúde emocional. É autor de uma série de CDs de autoconhecimento.
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Texto revisado por: Cris
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