Afinal, quem somos?
Atualizado dia 18/03/2007 21:58:12 em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Por isso, no mundo sombrio da mecânica clássica, que inspirou o materialismo realista, tinha lugar o egocentrismo, a opressão do mais forte submetendo o mais fraco, porque, nele, as coisas só funcionavam à força.
Assim sendo, todo o oculto era fantasia; éramos máquinas, correndo em um Universo-máquina, previsível, governado por leis imutáveis, relativamente às quais não tinhamos a menor possibilidade de intervenção.
Biologicamente, éramos considerados mutações ao acaso, simples portadores de DNA, em busca implacável por mais, num Universo sem sentido.
Caráter, honradez, ética, eram simples consequência das posições dos átomos em nossas células. Nada referente à consciência.
Por isso, Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês, afirmou que ao nos enxergarmos refletidos no espelho da física Newtoniana, estamos mergulhados no desespero inarredável ao qual ela deu origem e conclui, que assim sendo, toda a labuta dos séculos, toda a devoção, toda a inspiração, todo o brilho do gênio humano estariam destinados à extinção da vasta morte do sistema solar; e que todo o templo da conquista humana deveria inevitavelmente ser soterrado sob os escombros de um universo em ruínas.
A nova física, no dizer de Allan Wolf, PhD em Física Quântica, escritor e conferencista, traz um novo ar de liberdade e responsabilidade.
A certeza, o tudo está previsto da Física Newtoniana, é substituída por um Universo de possibilidades; e nesse Universo de possibilidades é nossa consciência que realiza escolhas. Somos, então, responsáveis.
A Física Quântica trouxe para o Universo da Ciência a presença indispensável da consciência do observador, que passa, de mero e impotente observador, a co-criador da realidade.
Demonstra-se que, em experiências nas quais o elétron pode assumir o comportamento de onda ou de partícula, é a consciência do observador que irá fazê-lo adotar uma ou outra manifestação.
Ademais, a grande lei da Física Quântica é a Lei de Interconectividade: tudo no Universo está interconectado, logo, não há ações isoladas. Nossa consciência influi no universo material, nas outras consciências e nos constrói de dentro para fora, tornando-nos os arquitetos de nosso destino, pois, rigorosamente, somos o que fazemos de nós.
A matéria perde sua substanciabilidade. É caso particular de energia. A Ciência conclui que o Universo Físico é essencialmente não físico, a ponto de dizer que seus componentes básicos são energia e intenção.
Surge a hipótese do observador absoluto.
Muitos esperam que, assim como o século 20 derrubou um a um os alicerces da perspectiva materialista, fazendo ruir seu edifício, o século 21 derrubará a parede de ferro existente entre a fé, raciocinada, por óbvio, e o laboratório.
Chegamos pouco a pouco à equação: Conhecimento científico + espiritualidade = sabedoria.
Observação: Moacir Costa de Araújo Lima é professor universitário, físico e autor deste artigo publicado na edição de 18/03/2007 do jornal Zero Hora de Porto Alegre.
Texto revisado por: Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |