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Além das análises

Atualizado dia 22/12/2015 21:43:22 em Autoconhecimento
por Isha Judd


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Na sociedade moderna, aprendemos que tudo deve ser analisado. Desde nossos pensamentos e nossas emoções até nossos atos e nossas decisões, o intelecto esquadrinha através de nossas experiências de vida com uma repetição meticulosa e, por vezes, obsessiva, ruminando incessantemente as situações que atravessamos. Porém, esta análise infindável, quando se torna um hábito compulsivo, serve apenas como uma distração, afastando-nos da felicidade que está presente em cada momento.

O intelecto gosta de dissecar a experiência humana, mas a experiência de amor interno é diferente, apenas testemunha, sem expectativa. Quando você está meditando, sua experiência mudará constantemente, haverá pensamentos e haverá emoções, permita que tudo aconteça; deixe passar e se mover como as estações do ano.

Não comece a pensar: por que está chovendo hoje, se estamos em pleno verão? Está chovendo porque está, e é perfeito que esteja chovendo; não precisa estar ensolarado todos os dias. Se houver uma onda de calor no meio do inverno, é perfeito também. Apenas é. Aborde suas experiências como você faz com o tempo: abrace-as em todos os momentos; sinta-as cem por cento. Não se deixe aprisionar em por quês, para quês e comos. Todos os dias serão diferentes. Abrace as mudanças e diga: Eu me sinto triste nesse instante. Está tudo bem. Ou então: Estou tão feliz agora. Que maravilha! O que acontecer naturalmente é perfeito.

A mente tentará sempre analisar, entender e avaliar cada situação, porque ela necessita desesperadamente se manter ocupada. Estou deixando os pensamentos me afetarem demais? Não acho que esteja fazendo progressos como devia... Oh, não, eu não estou crescendo nem um pouco espiritualmente! Todos estão evoluindo mais rápido que eu! Olha como eles todos já avançaram! Estes são apenas artifícios da mente. Não se deixe enredar por pensamentos desse tipo. Se der corda para eles, vão se tornar um apego. Se você apenas os observa passar, sem levá-los a sério, eles não lhe causarão sofrimento algum.

Nós somos apegados demais aos pensamentos. Pensamos mesmo que somos nossos pensamentos, mas isso é um engano. Achamos que nossos pensamentos são reais, mas se você os observa, verá como eles são contraditórios. Nossos pensamentos mudam constantemente. A mente dança sem parar de um extremo a outro, ficando de um lado, depois do outro, e, logo, em ambos os lados da questão. Não há estabilidade alguma em nossos pensamentos. A liberdade chega quando você aprende a apenas observar eles passarem.

Estamos sempre crescendo; estamos sempre andando para a frente, possa você enxergar isso ou não. Algumas vezes, circunstâncias ou hábitos na sua vida parecerão estar piores, mas é apenas o universo abrindo seus olhos para um lugar onde você poderá lançar fora seus apegos e se tornar mais inteiro e livre. Quando sua experiência interior começa a se expandir, você começa a enxergar a si mesmo e suas crenças limitadas mais claramente. Você começará a dizer: Uau! Eu caio naquela armadilha toda hora! Mas não se trata de tentar calcular ou compreender. Se tiver que entender alguma coisa, ela se tornará muito clara diante dos seus olhos. A chave é apenas sentir e ser inocente. Não analise, o meio mais seguro de retardar o processo de crescimento é intelectualizar tudo.

Um filósofo esteve ponderando a existência de Deus por muitos anos, tentando entender o divino. Ele viajou pelo mundo, discutindo a fundo com teólogos, padres, pastores e rabinos, com qualquer um que ele achasse que teria um entendimento claro do Todo-Poderoso. Um dia, ele estava caminhando na praia, perdido em divagações, tentando compreender Deus em toda a sua complexidade. Ele cruzou com um menininho cavando um buraco na areia. O garoto atraiu sua curiosidade, o filósofo tentou descobrir por que o menino estava cavando um buraco tão profundo. O garoto cavou, cavou, e cavou, até ter feito um grande fosso. Então, ele correu para o mar, pegou um pouco de água com as mãos em concha e voltou correndo para derramá-la no buraco que havia cavado. Perplexo, o filósofo interveio. Ele se aproximou do menino e perguntou: “Por que você está tirando esses bocados de água do oceano e lançando no buraco?”

“Eu estou fazendo a mesma coisa que você”, o menino replicou. “Estou tentando fazer o oceano entrar num buraco, da mesma forma que você está tentando fazer Deus entrar na sua cabeça!”

Isto é o que tentamos fazer: nós tentamos pegar a unidade e entendê-la nas dimensões da dualidade, mas é impossível. Quanto mais depressa você descartar a necessidade de compreender e se abrir para receber sua verdadeira essência, mais depressa encontrará as respostas, porque elas virão de seu coração, elas virão de sua própria natureza, elas virão de dentro.

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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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