AMOR, CADÊ O MEU PRESENTE?
Atualizado dia 6/8/2006 11:18:12 AM em Autoconhecimentopor Alberto Carlos Gomes Lomba
Senão, vejamos: se você é casado, amigado, está namorando, ficando, rolando, olhe-se no espelho e pergunte: Eu sou feliz com esta pessoa? Caso você esteja na primeira fase do relacionamento, o da empolgação, do friozinho na barriga, das mãos suando, dos beijos inesquecíveis, do envolvimento sexual que você considera um êxtase, certamente dirá um sonoro “sim”.
Se você estiver na fase intermediária do relacionamento, quando nem tudo é colorido, perfumado e prazeroso, vai ficar na dúvida. A melhor expressão será “talvez”. Finalmente, se o relacionamento já dura muito tempo, você está na condição de casado, acredito que a resposta será um duvidoso “não”.
Eu mesmo não quero acreditar, pelo meu lado romântico e sonhador, no que estou escrevendo, mas o espiritismo, nas obras básicas, ensina que a maioria dos relacionamentos aqui, neste planeta, são resgates e que a teoria da alma gêmea inexiste.
Para ser feliz tem que ser aprendiz, diz a regra. Mas toda regra tem exceções. Até hoje me recordo de uma namorada que presenteei no Dia dos Namorados, com um lindo poema, daqueles de rolar lágrimas, adornado com uma maravilhosa rosa amarela (minha preferida) e ela, em toda nossa intimidade, disse: “Puxa, amor, merecia um bom perfume!” Fiquei na dúvida. Ou errei o poema ou na cor da rosa, ou ela imaginou que eu era um pão-duro.
Prometo que vou continuar sempre a acreditar que o amor existe, que podemos ser felizes, que o Dia dos Namorados é lindo, senão não terei mais assunto para meus artigos, contos e poemas.
A exemplo dos comerciantes, será que estou, também, banalizando o amor? Acho que está na hora de viver um outro grande amor para mudar o meu discurso.
Texto revisado por Cris
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