AMOR E ADRENALINA
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Autor Lucya Vervloet
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/27/2009 11:48:03 PM
Às vezes meu cãozinho fica bem bravo, ou porque quer algo que não quero/posso dar a ele ou manha mesmo. Quando paro e observo seus gritinhos, latidos, virada de cabeça de um lado para o outro e toda uma estratégia para me convencer a ceder, ele me olha bem nos olhos, eu o mirava insistentemente até então, daí ele para, rosna e chora baixinho, abanando o rabo. É muito engraçado no final. Eu o pego e o acarinho, o amo e o compreendo tanto como a um bebê humano, que, diga-se de passagem, se assemelham bastante.
Osho é um mestre que para mim tem resposta para tudo nesta época em que a mente tornou-se tão sofisticada e astuta. E quando ele resume religião em observação, percebo neste simples fato descrito acima o poder da presença desarmando a situação. Caso eu tivesse entrado na sintonia dele, ia ter um gasto totalmente desnecessário de energia. E ele é bem insistente, o bichinho. Mas, no final, parece-me que ele percebe o quão ridículo estava se comportando e que resultado que é bom, nenhum. Ele é inteligente que só.
Procuro ter atenção redobrada nas situações familiares, com vizinhos e amigos manipuladores, e principalmente às mudanças de estado de espírito/humor que ocorrem comigo durante o dia e à noite. Também durante o sono e quando sonho, na madrugada mesmo ou logo após acordar anoto quais foram as percepções que mais me incomodaram ou alegraram. Procuro dar um tempo nos pensamentos insistentes apenas em observando-os e deixando-os passar, sem resistir. Recito mantras quando sinto que estão muito poderosos e querem por que querem dominar. É uma batalha interna! Nem tenho mais tempo pra contendas externas há muitos anos... Alguns pensam que enfraqueci, pode ser, pelo menos por hora. Mas quem sabe não venço a mim mesma? Sou otimista, pelo menos.
Bem sei que mantenho certo domínio sobre ele que me respeita e agradece por todo amor, carinho e proteção. Não acho que me manteria tão tranqüila e presente caso fosse um cachorrão de rua como os muitos que temos por aqui. Ainda bem que são mansos e bem tratados. Não consigo me esquecer do dia em que passeava com o Zinho e um vira-lata vindo na direção dele começou a latir ameaçadoramente. Senti uma adrenalina e uma raiva tão grande só de pensar na ousadia e covardia. Zinho é um yorkshire pequeno, simpático e ainda bebê! Lidar com a inconsciência, a violência gratuita ou conhecida é coisa pra perito, muitos anos de treino e consciência. Haja presença!
Vivemos com nossas energias dispersas, descentralizados, a maioria das vezes inundados em adrenalina, viciados em reações que já tomaram posse de nós. Incontroláveis até. Onde está o lugar para o amor? Como treinar a tolerância, diminuir o medo, o pânico, com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo? Por onde começar a diminuir o impacto externo em nosso santuário interior e exterior? Como preservar a sanidade num mundo tão imprevisível?
Terapias. Sim, graças a Deus temos várias e para cada tipo de personalidade, drama, traumas ou subjetividade. Outra opção, a qual me parece que depende também de “concessão” seria um bom período de imersão na natureza, em um mosteiro, em um ashram, comunidade holística, convento, SPA, retiro, etc. Estou vendo muita gente que não tem noção do que pode vir no futuro uma vez que insiste, talvez por falta de ajuda, em manter os mesmos padrões de comportamento e como muito se tem dito ultimamente: faz o mesmo de sempre e espera resultados diferentes. Sem chance.
Uma excelente terapia é apaixonar-se. Envolve adrenalina sim, como não? No entanto, parece-me que como conhecemos o desfecho, pelo menos em parte, preparamo-nos para vivenciar "la petite morte", o orgasmo, a entrega ao ser amado pelo prazer, pela dor que não dói, não tira pedaço e ainda revitaliza. Hoje lembro-me da adrenalina nas paixões de adolescente e me arrepio, não mais seria capaz devivenciar tamanha descarga dessa substância avassaladora em minha corrente sanguínia. Muito pra mim.
O cérebro tem medo de parar, isto é um fato. Numa hora de pavor em que os olhos físicos vêem o perigo, qual de nós estaria preparado mental e espiritualmente para convencê-los de que está tudo bem e que tudo vai passar? Como se diz: Só muita presença de espírito ou popularmente: Muita calma nessa hora. Pra mim me bastaria a partir de hoje adquirir esta paz e confiança ad infinitum. O resto seria acréscimo mesmo.
Paz profunda
Lucya
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Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |