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AMOR VERDADEIRO

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Autor Maria Luiza Silveira Teles

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/20/2006 6:26:00 PM


Quem fala aqui é a alma de uma mulher. Uma alma que deve ter caminhado todos os caminhos por séculos afora. Uma alma que, depois de perscrutar todo o universo humano, o microcosmo e o macrocosmo, tem muitas dúvidas, mas algumas certezas: Deus existe, Ele é Amor, Somos Um com Deus. Portanto, somos Amor.

Como cheguei a essas certezas? Principalmente pelo caminho do coração, pela intuição, amando sempre e percebendo que, dentro de mim, existe uma energia poderosa que me faz capaz não só de maravilhar-me com a beleza do Universo, mas de compreender cada criatura que sofre, que chora, que sangra, que dança, que se alegra, que explode... De abraçar e acolher com carinho infinito cada um que busca a Verdade e se sente muitas vezes só em sua busca, com as lágrimas embebendo-lhe a alma, cada ser que diante da Criação e do seu poder de Criatura não sente orgulho, mas a enorme responsabilidade de participar do Amor Divino.

Alguém, um dia em uma palestra, perguntou-me como consigo conciliar minha formação acadêmica com tamanha fé. Porém, nunca vi contradição entre Ciência e Fé, pois o que é a Ciência senão uma das facetas do amor misericordioso de Deus? A ânsia do conhecimento que domina a alma humana nada mais é do que a manifestação divina, levando-nos a buscá-Lo criteriosamente.

No entanto, depois de descobrir mil leis e mergulhar no átomo e no espaço, o Homem faz a viagem de volta a si mesmo para, então, ter a certeza de que, dentro de si, estão todas as verdades, porque aí está Deus. Aí está o Amor, esta força poderosa que nos constrói melhores e projeta no semelhante e na Natureza energias restauradoras e renovadoras. Por isso, apesar do sofrimento por esta longa estrada que me trouxe até aqui, ainda estou inteira e o meu sentimento ainda é puro, pois nunca foi conspurcado pela maldade do mundo.

Talvez se perguntem: "Mas como? Nossas almas estão cheias de dobras!" Confesso-lhes, porém, que nunca permiti que respingos de lama me atingissem porque sempre respeitei demais ao Deus que vive em mim e ao Deus que vive no outro.

De coração aberto, com a certeza de quem vive e crê, posso dizer: eu amo! Amo o meu semelhante porque, acima de tudo, amo a Deus e a mim mesma. Também somos deuses, como disse o Cristo e, assim como Ele jamais pode deixar de estar conosco, também o Amor, que é uma centelha do Criador, nos acompanha sempre.

Tão pobre é qualquer língua para falar da grandeza de tal sentimento, mas como somos o espelho de nós mesmos podem sentir esta fogueira que me abrasa o ser, esta luz que estará sempre em nossos caminhos. O Amor é a voz de Deus e a sua essência é, pois, a nossa essência. E ninguém pode perder a sua essência... Em espírito todos somos ilimitados pelo tempo e espaço: em espírito somos apenas Amor. E todo amor verdadeiro deve basear-se no espírito.

Não podemos negar a nossa transcendentalidade e esta autotranscendência da existência humana só se realiza no outro em quem encontramos o Amor. O homem é um ser de encontros. Só no encontro ele pode se realizar em toda plenitude. E o que é o encontro senão o entrelaçamento de duas realidades que se enriquecem mutuamente? Uma mudança de mentalidade e coração que exige coragem: isto é o necessário para que nos aproximemos de Deus e sejamos capazes de nos abrir para o Amor. Se o ser humano não olha para dentro continuará olhando para fora, onde só vai encontrar a ilusão do que é efêmero, temporário e irreal.

Acredito que chegou o tempo de despertar, do encontro do Criador dentro de nós, quando desabrochará o nosso ser inteiramente amoroso. Ser totalmente amoroso significa estar inteiramente presente, ser plenamente consciente, receptivo, honesto, transparente. Diz Neale Donald Walch que “a vida é eterna, o amor é imortal e a morte é apenas um horizonte”. Ainda mais: “Só quando houver uma mudança no coração humano haverá uma mudança na condição humana.”

Consciência, responsabilidade e honestidade são os instrumentos para se viver bondosamente, amorosamente.

Maria Luiza Silveira Teles
Professora universitária, escritora, terapeuta Reiki

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Luiza Silveira Teles   
Fui professora de Inglês e, depois, professora universitária de Psicologia e Sociologia. Tenho 29 obras publicadas pelas editoras Vozes, Brasiliense e Parêntese. Hoje, trabalho como professora-visitante por todo o Brasil, sou consultora pedagógica e editorial e faça Reiki nas pessoas necessitadas que me chamam.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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