AOS DISCÍPULOS DA FRATERNIDADE BRANCA 2
Autor Doriana Tamburini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/26/2008 8:48:19 AM
Aqui, uma poderosa afirmação de O Discipulado na Nova Era, Vol. I:
“Os Mestres, portanto, estão ansiosos para queimar o discípulo no fogo da vontade-de-amar, de modo que ele seja liberado e as barreiras ao influxo da força avatárica possam ser dissolvidas’.
Por que isto? Porque são os discípulos no mundo, e não a massa dos homem, que atualmente impedem a Vinda do Avatar e tornam inúteis Suas intenções. Ele não ousará vir até que os discípulos e aspirantes no mundo produzam as necessárias mudanças em si mesmos, pela razão de que não haveria ‘suficiente vontade-de-amar com a essência ígnea’” (p. 721 em inglês).
Também, a seguinte, que é o parágrafo precedente ao comentário sobre o período da Segunda Guerra Mundial. Mas, logo abaixo da superfície, não muito mudou, e a situação é ainda mais perigosa.
“No que diz respeito a estes aspirantes, aquilo que os Mestres estão procurando produzir é o estímulo da chama do espírito neles, para que possam pôr fogo no mundo. Os fogos do julgamento e da substância, do carma e seu veículo, a matéria, estão alastrando-se no mundo nesta época. Fogo deve ser combatido com fogo, como bem sabem, e para parar o feroz inferno de fogo que, atualmente, está devastando o mundo, o fogo do espírito deve ser oposto, distribuído e efetivamente usado pelos discípulos dos Mestres. A tarefa de Shamballa, em relação à Hierarquia, é similar em natureza, mas se expressa em um nível superior. Eles dispensam o fogo último da Vontade. O fogo que, em última análise, deve ser usado pelos discípulos no mundo é o fogo da vontade-de-amar.
Este fogo não é o que pensam que seja. A vontade-de-amar significa o amor do Todo maior e a habilidade de fazer o que é preciso para o bem do grupo, da maneira correta e com a necessária habilidade na ação. Envolve a capacidade para uma ação firme onde surge a necessidade, porque o discípulo tem uma visão de longo alcance e não é enganado pela perspectiva imediata.
Ele trabalha e prepara para o futuro. É, em outras palavras, a intenção amorosa de incendiar o mundo inteiro com a nova idéia do ‘espírito de relação’, começando com o eu do próprio discípulo, a sua família e o seu grupo imediato. Esta é a vontade-de-incendiar. Seria bom refletir profundamente sobre estas idéias. Para produzir e tornar efetivo este estímulo ígneo, o discípulo deve aplicar o fogo a si mesmo e, no fulgor resultante, ver a si mesmo como verdadeiramente é. O fogo do aspecto material (o fogo da personalidade) ainda é muito prevalecente e muito poderoso nas vidas dos aspirantes. Ele os torna ofensivos.
Eu lhes recordaria que o fogo do plano mental (isto é, da mente) é o reflexo (e o reflexo distorcido) do fogo do espírito. Alguns discípulos usam apenas o fogo da mente; em seus mais elevados e melhores momentos, tentam usar o fogo do amor para contrabalançar os fogos da mente crítica, mas, na melhor das hipóteses, não é um fluir espontâneo, mas um esforço laborioso para ser agradável, para refrear (através da drástica disciplina de si mesmos) a expressão das coisas que suas mentes críticas dizem ou para agir sobre as opiniões que tenham formado pelo uso do fogo da mente.
Este fogo sempre é dirigido para um irmão, e o esforço de refrear o uso deste fogo inevitavelmente cria uma lacuna ou uma barreira. Entre a maioria dos aspirantes, não existe verdadeiro amor em ação, mas apenas muito esforço de personalidade para não ser crítico. A sua concentração está na reconhecida necessidade básica de não ser crítico, porque é certo ser assim, e há uma recompensa para aqueles o conseguem, mas a concentração não está baseada nos efeitos sobre os outros quando o fogo da mente é deixado solto com seus efeitos destrutivos, queimantes e prejudiciais” ( O Discipulado na Nova Era, Vol. I, pp. 720-1 em inglês).
Durantes este período de Wesak, sentimos a descida de uma Grande Paz — a Paz de Shamballa. Mas, no Silêncio, há poder — o Poder de que precisamos para “permanecer no Ser Espiritual” e irradiar o todo-iluminador “Amor de Shamballa”, na medida que o nosso instrumento, a personalidade, permitir.
Sugeriríamos que, à medida que Wesak se aproxima (aconteceu no dia 20 de abril), contemplemos todos as magníficas palavras de onde foi tirado o tema da iminente Conferência da Universidade dos Sete Raios e do Instituto dos Sete Raios — e levar estas palavras ao coração, deixando que nos inspirem, à medida que procuramos servir.
“Os ‘Filhos dos homens que são, agora, os Filhos de Deus’ afastam as Suas faces da luz brilhante e irradiam esta luz sobre os filhos dos homens que ainda não sabem que são os Filhos de Deus. Então, Aquele Que Vem aparecerá, Seus passos sendo apressados ao longo do vale das sombras por Aquele de terrível poder Que permanece no topo da montanha, exalando amor eterno, luz suprema e vontade pacífica e silenciosa.
Então, os filhos dos homens responderão. Então, uma luz mais nova brilhará no tenebroso e fatigante vale da terra. Então, uma nova vida correrá pelas veias dos homens e, então, a sua visão abrangerá todos os caminhos do que possa ser.
Assim, a PAZ voltará à TERRA, mas uma PAZ diferente de tudo que já se conheceu.
Então, a vontade-para-o-bem desabrochará como compreensão, e a compreensão florescerá como boa vontade nos homens” (Os Raios e as Iniciacões, pp. 94-5 em inglês).
Que o poder eternamente amoroso da Vontade Pacífica e Silenciosa de Shamballa os inspire neste que é o ponto alto do nosso ano espiritual!
Na Luz, Amor e Poder,
Michael e Tuija Robbins
* Texto enviado e traduzido para o português por Ricardo Georgini – Campinas, SP – Brasil
POSTADO POR DORIANA NO
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