As Alquimias de Saint Germain
Atualizado dia 10/18/2017 11:20:06 AM em Autoconhecimentopor Maria Helena Neves de Albuquerque
Acariciando os picos com olhar soberano, com
Duro rosto beijando os verdes prados, pálidos regatos
Dourando com celeste Alquimia!” Shakespeare
Saint Germain foi um ser humano extremamente buscador e, por assim dizer, observado pelos historiadores da época em relação à sua realidade psicofísica, conexões mente-matéria e sensibilidade descrita como à flor da pele.
Ficou compreendido em pleno século XVII que nos espaços nos quais ele interagia com extrema sabedoria, tornou-se confidente dos reis. Bruxo. Tido como místico, amigos dos excluídos e articulador das coisas do sagrado.
Viveu na Transilvânia como uma das figuras mais importantes do século XV. Enfim, esse moço representava uma incógnita nos meios sociais do século XVIII e, por assim dizer, os seus pares surpreendiam-se com os seus dons sobrenaturais, principalmente por ter realizado o sonho dos antigos alquimistas: de ter descoberto no espaço e no tempo o “elixir da juventude”, a “pedra filosofal” e ainda ser capaz de “transformar metais em ouro”.
De acordo com o holandês J. von Sypestein, o conde Saint Germain costumava entrar em ‘transe’, e quando retornava desse seu processo sutil, era sempre indagado pelos seus pares devido às suas longas ausências.
De fato, sem maiores detalhes, ficou entendido que aquele iogue costumava responder a essas indagações com imensa sabedoria. Que esteve em países distantes, visitando algumas vertentes sagradas para experienciar aprendizados novos; ou ainda que esteve exercitando o confronto com o seu inconsciente, enquanto submerso em um mundo avernal.
Logo, para a admiração dos demais seguidores, ficou público e notório que quando esse mestre reaparecia nos grandes centros de convivência humana, transmitia jovialidade acrescida de uma luminosidade impressionante. Qualidades essas talvez até consubstancia pela suas tarefas na arte de fazer uso do seu “elixir da juventude”.
Adepto da tradicional medicina oriental chinesa, o conde Germain comportava-se como um místico e assim se expressava para os seus pares incrédulos: “aqueles que são capazes de nutrir dúvidas sobre o meu trabalho, não são dignos de dirigir-me a palavra... o significado interior da alquimia é simplesmente onicomposição, sugerindo a relação de toda a criação com as partes que a compõem. Assim, a Alquimia, quando corretamente entendida, trata do poder consciente de controlar as mudanças e as transmutações no interior da própria vida. É a ciência do místico e o ponto forte do homem realizado que buscou e descobriu ser Uno com Deus, dispondo-se, então, a representar o seu papel”. Elizabeth Prophet
De fato, se observarmos esse planeta azul com uma visão expandida, haveremos até de compreender o papel dos Alquimistas do século XXI. Aquelas pessoas altamente gabaritadas e dispostas a transformar o planeta Terra de modo diferente e em seus aspectos do UNO COM DEUS. E nessa sintonia transformadora, vale lembrar os velhos Alquimistas que já se foram desta para as outras dimensões suprarreais e, até então referenciados por todos nós, em pleno século XXI: Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Irma Dulce e tantos outros que continuam entre nós fazendo as suas travessias humanistas. Reconciliadoras e, que por assim dizer, transformam vidas num verdadeiro processo alquímico.
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
