AS BRISAS DOS JARDINS DA EXISTÊNCIA
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Autor Christina Nunes
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/2/2004 9:07:58 PM
Meu querido mentor espiritual costuma usar muito desta analogia: para sanearmos o ambiente do nosso lar, devemos descerrar as janelas à renovação dos ares, às claridades do sol, no impedimento do acúmulo da umidade e da estagnação da atmosfera, saturada dos miasmas nocivos das energias viciadas do ambiente. Entretanto, de nós mesmos depende o simples ato de descerrar as janelas.
Como de nós mesmos depende a seleção do que e de quem permitimos a entrada no ambiente venerado das nossas casas, e por extensão, no do nosso íntimo, que devemos nos empenhar por manter purificado das influências nocivas.
Numa análise simples, seria tão mais fácil e alentador nos nutrirmos apenas de boas idéias e sentimentos, mantendo o elevado padrão mental e vibratório no espírito. No entanto, a humanidade padece ainda dos males renitentes derivados justamente da invigilância, na hora de escancarar cancelas aos lances pungentes do desamor, do rancor, e do extenso cortejo que acompanha de perto estas velhas mazelas dilaceradoras das nossas almas.
A despeito do turbilhão de desacertos do mundo, constantemente somos defrontados pelos apelos contraditórios, que nos convidam ora a ceder aos desatinos passionais do esmorecimento proporcionado pelas emoções negativas, ora ao doce incentivo, sussurrado à audição de nossos espíritos como o frescor perfumado de uma brisa matutina, nos incitando à manutenção da esperança, a despeito das decepções; da fé no Equilíbrio incomensurável das manifestações divinas, apesar das tempestades insanas desencadeadas pelo desequilíbrio das realizações humanas; da persistência no Amor como aquela herança sublime que nos caberá sempre, se bem soubermos entender que é ele o fator supremo de coesão entre todas as coisas e entre todos os seres, na vasta e infinda sinfonia da Criação!
Que estranha contradição, todavia, nos arrasta ao pessimismo renitente do materialismo mais crasso, remanescente da falta de visão globalizada da existência nos séculos findos, para nos conservar na estranha ilusão de que mais vale o pessimismo e a descrença num porvir glorioso para além das portas da materialidade, a todo momento comprovado pelo cortejo infindo de manifestações da Espiritualidade diretora dos rumos do nosso mundo em todas as épocas, a todas aquelas pessoas de coração e de boa vontade que se dispuseram, simplesmente, a não se permitirem perder totalmente o contato, o fio condutor com a magnificência das suas origens celestes?
Que outra foi a Mensagem do Cristo para a Humanidade que não esta, a da nossa sublime herança para além das paisagens sombrias e transitórias neste mundo que, por ora, ainda se situa como paragem de provas e aprendizado fugazes, perante a eternidade que nos precede e sucede, e nos aguarda com as realidades, enfim, definitivas e definidoras do verdadeiro sentido da nossa existência?
Nosso querido Chico Xavier, certa feita, mencionou, em se referindo às manifestações mediúnicas, que o "telefone só toca de lá para cá"; entretanto, forçoso é depreender que precisamos atender-lhe ao chamado, para estabelecermos contato com as paisagens mais vastas que compõe a amplitude das razões da nossa vida.
Não é preciso muito mais além disso, para que todo o universo conspire ao nosso favor, no sentido de renovar o nosso ânimo, a cada lance mais áspero do nosso dia-a-dia; na hora de nos oferecer a demonstração cabal de que não nos achamos sozinhos e desamparados neste enredo que, tantas vezes, nos soa estranho, e despojado de significação maior, em meio a tantos desafios a nos cobrar valor e capacidade de superação, a cada novo dia. Basta-nos abrir o coração à sublimidade da vida, e à sua magnitude no universo, para que bençãos de esclarecimento e consolação nos colham à mão cheia, quando menos esperamos, à nossa mesmo revelia.
Discorro sobre o tema baseada na minha própria experiência, nas maravilhas do convívio com a espiritualidade assistente dos meus trabalhos mediúnicos e inspiradora de novas forças, nas lutas do meu dia-a-dia. No entanto, conheço que isto se trata de certeza a ser adquirida por cada um, no seu devido e sagrado caminho e soberana liberdade de escolha, a ser respeitados por todos.
Ouso afirmar, contudo, que melhor saída não há do que esta, para nos sustentarmos na convicção de sermos seres destinados à felicidade, e em processo de aprendizado infinito: a capacidade de descerrarmos nossas janelas às brisas perfumadas da existência.
Sem preconceitos, idéias arraigadas e pré-concebidas; sem verdades últimas, que nos cegam para a facêta da magnificência eterna da Criação, da qual quase nada, por enquanto, conhecemos. Descerremos as janelas do nosso íntimo, de par em par: inspiremos, de corpo e alma, as brisas prenhes das maravilhosas revelações que a existência nos reserva: e então nos fortaleceremos na certeza da escolha pela gratidão a Deus, pela nossa presença em Universo tão equilibrado, e tão repleto de motivos que nos confiram apenas entusiasmo e exaltação pela dádiva da vida!
Com amor,
Lucilla e Caio Fabio Quinto
"Elysium"
https://www.elysium.com.br
Lucilla é autora do romance psicografado lançado este mês, "O PRETORIANO", pela editora MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br). Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fabio Quinto, o conteúdo trata de uma das vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma de Júlio César, de cujos exércitos Caio foi um dos comandantes, narrando lances de convivência no cotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajeto evolutivo durante as reencarnações terrenas.
Os direitos autorais estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes.
Aos interessados, maiores informações para compra no site da editora, ou no da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ: link
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Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |