AS CIDADES ESPIRITUAIS EXISTEM?

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/30/2013 11:58:53 AM








Tudo o que é criado existe. Sai do território nebuloso do metafórico, do nada, para o da manifestação. Sim, não importa aqui se a criação reside temporariamente na área do pensamento ou da idealização para tomar forma, pouco ou muito depois. Cada objeto, casa, ponte, país neste mundo eclodiu de um ou mais pensamentos que os projetaram. Assim, resta lógico que a sua existência pode ser admitida a partir do instante em que se delineou na mente de seus idealizadores.

Confirmação para esta assertiva, aliás, verifica-se na constatação de que tudo no universo constituí energia, movimento e manipulação destas mesmas energias. O pensamento, portanto, é energia. Possuí consistência própria, cor, brilho, e influência positiva em todos os mais variados aspectos da existência, como nos demonstram os estudos de valor de C. W. Leadbeater e outros cientistas de vanguarda. Sobretudo, o pensamento, fonte criadora por excelência, interage conosco! Atua em nosso próprio campo mental, e, portanto, é passível de modificá-lo ou robustecê-lo, obediente às leis da sintonia. Experimente expressar pensamentos agressivos de entremeio a uma briga já acalorada, e confirmará facilmente que o que se projetou em instantes do seu campo emocional e mental para um ambiente de si já turbulento só servirá para robustecer o campo energético hostil daquele ambiente, com consequências múltiplas, e certamente desagradáveis para todos os envolvidos.

De outro modo, com consciência e intenção, façamos o inverso. Nalguma oportunidade propícia, experimentemos intervir em contenda desagradável num sentido conciliatório, harmonizador. E também, é quase certo, na dependência das resistências individuais ou do calor do momento, poderemos verificar que a emissão intencional de um padrão mental saneador no ambiente há de, quando não, esfriar os ânimos; ou induzir os circunstantes a algum desvio salutar de atitudes no sentido de um consenso pacífico.

Toda esta digressão para introduzir o tema das manifestações de vida noutros níveis, imperceptíveis aos sentidos carnais, questão ainda agora tão passível de polêmicas e de debates acalorados entre espiritualistas ou interessados nesta realidade palpitante! Porque costuma-se, com alguma frequência, lançar-se a afirmação equivocada de que as aludidas cidades, colônias ou estações provisórias de vida, na qual estagiam os espíritos desencarnados, "não existem". É, pois,  mais do que tempo de se corrigir esta noção, por amor das realidades que a própria ciência em avanço já vai desvendando! Ou incorreremos, infelizmente, e talvez que em muito pouco tempo, nas situações havidas no passado secular com religiões institucionalizadas que se viram obrigadas a admitir em público seus erros de visão, ao condenar expoentes do pensamento que apenas e não mais que iam desvendando leis e mistérios das leis naturais, até então somente não compreendidos.

E, convenhamos, tratar-se-ia de um acontecimento de contexto desmoralizatório que, penso, uma Doutrina de vulto como a Codificação de Allan Kardec não merece sofrer!

Ainda esta semana lia num exemplar da revista Veja as novidades da tecnologia para os aparelhos de tv de um futuro nem tão distante. Algo, aliás, que em reflexões conjuntas com as inspirações dos mentores, mais de uma vez intuíamos, com o passar dos anos: os próximos televisores haverão de ser holográficos! Impensável, há apenas alguns poucos anos, durante os quais tais maravilhas só nos surgiam no território fantástico dos filmes de ficção, não? Pois, amigos leitores, preparem-se! É o que o porvir da tecnologia do conforto doméstico está nos reservando para breve!

Tomemos para exemplo, então, o universo das imagens holográficas, para breve análise e comparação útil! A exemplo do que acontece hoje com a tv à qual estamos habituados, as imagens projetadas no ar à nossa frente, com todo o realismo, nos provocarão as mesmas reações a que nos acostumados ao assistir a um filme de ação, ou drama, ou aos documentários ou entrevistas. Vendo, no espaço de nossa sala doméstica, atores, entrevistadores ou indivíduos emitindo opiniões ou vivenciando situações exibidas em noticiários, inevitavelmente não pararemos para considerar que "essas imagens não existem, portanto não me afetam"! Improvável! Haveremos, sim, de nos comover diante da notícia triste, nos enlevar frente ao espetáculo musical grandioso, tal como nos aconteceria se estivéssemos presentes, em tempo real, no local onde acontece o que é exibido, porque, em verdade, as imagens nos remetem, ainda que quando se tratem de fatos gravados num tempo anterior, a pessoas e a cenários reais! As imagens diante de nós, portanto, não possuirão consistência sólida - mas serão uma ponte para os participantes palpáveis das situações!

A realidade das cidades e colônias para onde nos encaminhamos após o nosso período na esfera material de manifestação não diferem, em essência, do que acima é exposto. Vez houve em que já as visitei, por desprendimento, e surpreendendo monumental movimento de vida, em todos os níveis! Pude presenciar, a título de estudo e colaboração, e ciceroneada por meus mentores, um ambiente específico da colônia Nosso Lar, onde se efetivam atendimentos a recém vindos. Conversei com pessoas, em meio a autêntico tumulto de ir e vir, de quem acolhia os recém chegados, de quem por eles era recebido, e de gente em situação de reencarnada que ali comparecia também em desprendimento noturno, para visitar os seus. Acompanhada de uma mentora gentil, em ambiente amplo, campestre, do lado de fora da Instituição socorrista, pude, inclusive, em apoio ao que ali era realizado, confortar um jovem pai inconsolável pela perda de um filho ainda em fase infantil. Dizia-lhe que procurasse observar em volta, e compreender que afinal seu filho apenas continuava, num outro lugar. Não se findara, de fato. E, ali, podia ele constatar que, matematicamente, um dia haveria o reencontro! O rapaz, expressando certo alívio, nos ouvia. E aguardava o momento em que poderia visitar o filho. Tudo com riqueza de detalhes físicos e circunstanciais, nítidos! O rapaz era um indivíduo alvo e ruivo. A mentora que me acompanhava, de aspecto jovem e personalidade simpática, de estatura algo baixa e cabelos castanhos alcançando os ombros. (Continua na parte 2 - https://www.somostodosum.com.br/clube/artigos.asp?id=33356 )




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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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