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As Deusas da Finlândia

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Autor Marisa Petcov

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/30/2022 3:47:16 PM




As Deusas da Finlândia

A história de Luonnotar, a garota que criou o mundo, foi narrada por incontáveis gerações do povo finlandês. Suas terras estão na Europa subártica - na Escandinávia, a península em forma de braço acima da Alemanha. Mas os finlandeses não são parentes de seus vizinhos, os povos sueco e norueguês. Eles falam um idioma diferente que tem relação com poucas línguas do mundo, assim como seus deuses e deusas.

Há uma centena de anos, junto à lareira, nas escuras noites de inverno, você poderia ouvir a história de Luonnotar. O contador de história poderia ser uma velha mulher que se balançava e tecia enquanto desenrolava o conto. Poderia ser um homem velho, enrolado em um manto bordado e encostado em um bastão entalhado. Poderia ser uma garota, como Luonnotar, repetindo uma história que, depois de muitos e incontáveis repetições, saberia de cor. Esses contadores de história também narravam os contos de Paivatar, Deusa do Sol, a garota que se sentou no fim do arco-íris, fiando a luz. Eles contariam sobre Meilikiki, a Garota Selvagem das florestas, que adotou filhotes órfãos de ursos e os criou como seus filhos.

Eles, também, contariam sobre deusas violentas. Havia Louhi, a Rainha do Inverno, tão poderosa que uma vez roubou o sol direto do céu. Havia a estrada Ovda que provocava cócegas nos viajantes até a morte, caso ficassem perdidos na floresta. Havia a mais temível de todas: Tuonetar, Rainha da Morte, que vivia a sete dias de caminhada de qualquer lugar que você estivesse, em uma floresta além de um rio escuro.

Naqueles dias não existiam outros entretenimentos, além de contar histórias, cantar as canções e os jogos. As velhas histórias eram contadas repetidas vezes. Não havia livros, mas a narradora repetia cada palavra exatamente como aprendera. As histórias que temos hoje das deusas da Finlândia têm centenas, possivelmente milhares de anos, preservadas vivas por essas contínuas recontagens.

A Finlândia estava distante das crescentes cidades da Europa, mas, por fim, começou a mudar. O povo, que vivera por séculos como seus ancestrais, começou a esquecer os velhos costumes. É possível que as histórias de Luonnotar e suas deusas-irmãs tivessem sido completamente esquecidas se não fosse o trabalho de um homem. Há cem anos, Elias Lonnrot viajou de cidade em cidade, coletando as antigas histórias de seu povo. Ele as compilou em uma grande coleção chamada The Kalevala. Escritos em forma de poemas, os velhos contos nos dão um vislumbre do espírito e da imaginação do povo finlandês, que os criou e, por muitos anos, conservou vivos os contos de Luonnotar e suas deusas-irmãs na escuridão do inverno.

Adaptado do Livro Garotas selvagens - O caminho da Deusa jovem - Patricia Monaghan

Marisa Petcov

Sacerdotisa e Mestra em diversos sistemas de cura

Contadora de histórias

Comunicadora da MKKWEB RADIO

Contatos

WhatsApp: 11 99212 81 69

Instagram: @marisapetcov

Youtube: A bruxa que conta

https://www.youtube.com/channel/UC0f54NdhVoM504Jadrz29hw





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