Até qualquer dia.
Autor Sarah Maria
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/18/2008 12:39:03 PM
(...) e ainda faz de conta que não está nem ai pra mim
Mas você não me engana sei que você ainda tá afim
Tá na cara dá pra ver no seu olhar
Tô fazendo muita falta pra você ( música: Tô fazendo falta, Joana)
Na frase, “ até qualquer dia”, nos remete a sentimentos primitivos de querer estar no controle de tudo. Como até qualquer dia? Queremos delimitar o tempo, os encontros e até mesmo os desencontros.
Controle, ansiedade e insegurança não são ingredientes para o afeto. O amor é o toque, a química, o estado de graça, a confiança e o cuidado com o outro. Não adianta marcar data, delimitar tempo, determinar a pessoa. Ele chega sem avisar, naturalmente, com espontaneidade. Paixão e amor andam juntos. O amor não acontece sem antes existir a paixão e a entrega. Claro com equilíbrio, respeito mútuo, uma dose grande de dedicação tempo e fantasia. É fusão! A plenitude do amor entra em contato com a essência Divina amorosa.
Idealizar o amor frustra, perfeição não existe, mas bom humor e criatividade fortalece a parceria. Então dar tempo ao tempo, revigorar o amor próprio, manter a individualidade, respeitar as limitações para fortalecer e desenvolver relacionamentos afetivos e generosos. Seja em que tempo e idade for. Mas para que isso acontecça é necessário ousadia e receptividade.
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