Bem-estar criativo para o sucesso



Autor José Diney Matos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/23/2005 3:54:17 PM
O conceito de sucesso anda meio desgastado, ultimamente, em virtude do questionamento que cada um de nós se faz, quase que diariamente, acerca do que seja viver com qualidade de vida. O dia-a-dia agitado e as obrigações das atividades profissionais transformam as pessoas em quase-máquinas destinadas a produzir e consumir. Agimos automaticamente e respondemos reativamente aos estímulos à nossa volta. Parece que a chamada "modernidade" nos condenou ao papel de meros atores coadjuvantes no espetáculo de nossas próprias vidas.
Cada vez mais as pessoas se vêem envolvidas pelos apelos da tecnologia, acreditando que a felicidade e o bem-estar não são mais a velha calça jeans azul e desbotada (como dizia a propaganda dos anos 70), mas o computador de última geração, o celular multi-função, ou outra maravilha tecnológica qualquer, que nos faz pensar que somos super-homens operando geringonças capazes de nos fazer sentir poderosos e auto-suficientes. É claro que a tecnologia facilita a vida de todos nós e é para isso que ela existe. Porém, isso não significa que devemos ser escravos dela. Será que o sentido da vida pode ser encontrado num desses sites de busca disponível na internet? Ou podemos encontrá-lo em um novo software recém chegado no mercado? Será mesmo que existe alguma possibilidade de usufruirmos uma felicidade “prêt à porter”? Algumas pessoas parecem acreditar nisso.
Por outro lado, todos nós desejamos a realização pessoal e o sucesso profissional. Queremos saúde, bem-estar, conforto e alegria de viver. Ao mesmo tempo, precisamos amar e sermos amados. Todos nós desejamos ser reconhecidos e aplaudidos por alcançar metas, realizar sonhos e superar adversidades. Mas tudo isso só acontece quando estamos equilibrados e conscientes acerca do sentido que damos à nossas vidas. Do contrário, alcançamos resultados efêmeros e sucesso passageiro, uma coisa meio fake. Essa conscientização é o que se costuma chamar de autoconhecimento, mecanismo pelo qual asseguramos o equilíbrio entre aquilo que consideramos importante para alcançar o sucesso pessoal e profissional, nosso conhecimento do mundo, as ações que garantem dar sentido às nossas vidas, e a paz interna que nos traz equilíbrio e energia criativa.
Quando o oráculo de Delfos, na antiga Grécia, propunha que o homem deveria procurar conhecer melhor a si mesmo, na prática ensinava que não basta aprender com as experiências do mundo, mas que é preciso "agregar valor" a essa vivência por meio das experiências internas (emoções e sentimentos). Mas o homem moderno insiste em ignorar essa verdade.
O despertar dos talentos e o aprimoramento das potencialidades individuais são instrumentos essenciais ao aperfeiçoamento de nossas melhores habilidades, visando alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional. A ciência do comportamento vem estudando este assunto de modo sistemático, visando apontar caminhos para o pleno exercício das capacidades humanas. Esses estudos demonstram que não há como despertar potencialidades e aprimorar conhecimentos quando estamos submetidos a uma espécie de bloqueio mental gerado por situações de mal-estar e angústia existencial.
A vida moderna cobra que busquemos a excelência e nos tornemos contemporâneos de nós mesmos. Para isso precisamos estar mentalmente equilibrados e energeticamente fortes. O bem-estar criativo é isso, uma atitude positiva diante da vida, que tem início quando passamos a exercer a plenitude dos nossos talentos via processo de conscientização. Mais do que uma necessidade é uma atitude consciente e inteligente que permite que tomemos as rédeas de nossas próprias vidas.
Então, mãos à obra, pois é tempo de conscientizar as pessoas para o pleno exercício do bem-estar criativo.
José Diney
Economista e especialista em comportamento nas relações de trabalho, fundador e presidente do IBEHI - Instituto Brasileiro de Estudos Humanísticos Integrados, entidade associada ao American Creativity Association.
Para falar com o consultor contatar sua assessoria de Comunicação:
Maax Comunicação
Juliana Annunciato
(11) 3845.6576
[email protected]
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 223




Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |