Bem-estar durante a gestação
Atualizado dia 16/07/2008 09:19:46 em Autoconhecimentopor Cyda Dominne
Nada que não tenha alívio! Saiba que existem massagens que podem ser aplicadas às futuras mamães e que ajudam muito na diminuição das dores e no resgate do bem-estar
físico e emocional. Mas será que, nesse momento tão delicado como o da gestação, existem contra-indicações para o uso de massagens nas mamães?
Benefícios da massagem
A gravidez traz uma série de pequenas dificuldades com o aumento de peso e das dimensões do corpo, como uma certa frouxidão de ligamentos e a facilidade para a ocorrência de pequenas contusões na musculatura.
Especialmente no final da gestação há um grande desconforto para movimentar-se e, principalmente, para dormir. A medicina tradicional não oferece alternativas para aliviar esses pequenos desconfortos, por isso a indicação de realizar com freqüência sessões de massagens para as grávidas. A massagem pode diminuir muito as "dorzinhas" naturais da gestação ao promover um relaxamento muscular, que facilita também o sono.
Mas é preciso ter cautela na escolha da técnica, já que algumas delas não são convenientes. A massagem para grávidas precisa ser relaxante. Deve-se trabalhar manualmente o relaxamento dos músculos e evitar exigir muito esforço das articulações.
Quando a barriga está grande, a musculatura da parede abdominal está estendida ao máximo. Por isso, não deve ser massageada com movimentos intensos e, sim, alisada com suavidade e delicadeza, de preferência com cremes leves e adequados.
Não há nenhum risco para a gestante em receber a massagem, pois o feto encontra-se protegido em uma bolsa de líquido, além de contar com a proteção dos tecidos da parede abdominal e do útero. Qualquer pressão excessiva sobre o abdômen causará dor insuportável à mãe antes que a criança seja atingida. No início da gestação também não existe qualquer risco da massagem levar a um aborto.
Relaxamento e percepção corporal
Aliando vários elementos terapêuticos como a Shantala - massagem indiana difundida no Ocidente pelo obstetra francês Frederick Leboyer e que é aplicada a bebês a partir de um mês de vida - e da Massagem Integrativa, que tem como principal objetivo não apenas o relaxamento muscular, mas a percepção das partes do corpo e dele como um todo, criou-se uma dinâmica que atende esta fase da mulher com muita sutileza. Alguns toques da Shantala (os que não oferecem risco à gestante e ao bebê) foram adaptados para não apenas aliviar as tensões das costas, braços e pernas, como oferecer aconchego e proporcionar segurança emocional à paciente.
A gestação é uma fase muito delicada, em que a mulher se sente fragilizada, carente e com o estado emocional alterado. O toque, nesse caso, alivia os incômodos e reforça os vínculos de confiança entre o profissional e a futura mamãe. Mas, exige cautela. Ressalta-se que é preciso ter cuidado no trato com as gestantes. A massagem nas costas é extremamente importante, mas deve ser realizada com a mulher posicionada de lado, para não exercer pressão sobre o abdômen. E o toques na barriga, se executados, devem ser suaves e restritos à região da pele.
Atenção: os toques tradicionais da Shantala na barriga são contra-indicados para as grávidas. As cardiopatas exigem cuidados ainda maiores, como posição adequada (sentada em alguns dos casos) e toques suaves para não alterar o ritmo respiratório.
Exercida com comprometimento ético, a massagem resulta em uma série de benefícios. Os toques firmes, feitos em todo o corpo, de cima para baixo e do centro para fora, aliviam as dores, relaxam os músculos, melhoram a circulação sangüínea e o funcionamento dos órgãos (especialmente o intestino), garantem a qualidade do sono e aumentam a sensação de segurança das gestantes.
A percepção dos limites do corpo e o entendimento das modificações pela qual o organismo está passando é outro benefício que resulta, na hora do parto, em um bom estado físico e emocional.
Cyda Domine
Terapeuta Corporal e Energética. Especializada em Massoterapia, Terapia Floral, Renascimento, Terapia Vibracional. Formação em Educação Perinatal e Doula (acompanhante de parto).
Texto revisado por Cris
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