BRASIL – QUEM O AMA SE ENVOLVE – ELEIÇÕES

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Autor Jorge Menezes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/25/2006 3:22:10 AM


Era uma vez uma praça onde o verde se mostrava, e os pipoqueiros alegravam as crianças. Como aqui em Porto Alegre e em outras cidades do Rio Grande do Sul, o chimarrão era tomado como aquecedor da fala e animador do diálogo. Como no Brique da Praça da Redenção, aos domingos, os artistas, viviam a sua rotina, continuavam tranqüilos e ofereciam os seus artesanatos, enquanto os arteiros ficavam escondidos em seus gabinetes e aviões. Então foi dada a partida, e os arteiros escondidos invadiram o nosso ambiente.
Salvem nossas praças e nossas ruas dessa gente que insiste em nos chamar de tolos. Aproximam-se as eleições, e a harmonia é perturbada. Da mesma forma que nossas ruas ficam horríveis com aquelas plaquetas nos postes, nossas praças são invadidas por um bando de bajuladores uniformizados que, representando seus candidatos, querem, na verdade, “arrumar o seu lado”.
É constrangedora a imposição do discurso demagógico de gente que já esteve dos dois lados: governo e oposição. São discursos que já conhecemos e que apenas nos trazem o sentimento de desencanto e o desejo de que liberem nossas praças para que delas possamos usufruir como é devido. Não sou contra a democracia, mas falo, porque a invasão é demais!
Aqui fica um desabafo que tem a ver com tudo isso: com todo o respeito que ele merece em função do cargo que ocupa, NÃO SUPORTO MAIS ASSISTIR AO LULA FALANDO NA TELEVISÃO!
Hoje não tenho qualquer posição partidária, pois descobri, desiludido com o penúltimo governo que contrariou tudo o que pregava, quando era oposição aqui no RS, que todo o discurso nada mais era do que demagogia barata. Todos afinal são participantes de um mesmo jogo chamado poder.
O governador sacou a presidente do sindicato dos professores para ser sua secretária da educação, e a professora, vergonhosamente para a categoria, trocou o discurso da noite para o dia. Foi muito feio, porque nem tentaram disfarçar. Receberam o resultado nas urnas, embora nada tenha mudado com o governo que aí está.
No Brique da Redenção, há alguns anos atrás, até que a coisa era encarada por alguns com certa simpatia. As pessoas tomavam partido. Havia gente que até comprava bandeira para ajudar o partido. Mas percebo que, nesse momento, por tudo o que se vê no país, boa parte de quem transita no Brique, aos domingos, não está confortável, e sabe que aquilo que estão fazendo não ganha voto de mais ninguém.
Eles pensam que o povo não aprende! Aparecem nas praças, pensando que o brasileiro vai continuar eternamente elegendo gente que quer garantir o seu lado, aceitando mensalões, máfias das ambulâncias, vampiros e outras coisas mais!
Os personagens da tragédia cultural chamada política brasileira começam a se formar nos sindicatos, nas escolas, nas repartições públicas, etc. Esses personagens juram que representam o conjunto. Ledo engano, principalmente, quando estas figuras acabam logrando êxito em eleições ou se encostam em candidatos eleitos, ganhando secretarias que resultam em bases para futuras chamadas. Na verdade, são apenas os mais desinibidos ou os que possuem a capacidade de gritar mais alto e dizer: “estão querendo nos enganar!”.
BRASIL: QUEM AMA SE ENVOLVE – Lembra a seleção? Está na hora de firmarmos nosso verdadeiro patriotismo. Vem aí a Semana da Pátria. Que as bandeiras verde-amarelas retornem para intimidar os políticos que querem nos representar, que retornem para mostrar que não é bem assim, quando o povo resolve, na maravilha da paz, em um maravilhoso espetáculo de cromoterapia, dizer que não somos mais bobos.
Pode ser que não tenhamos muitas mudanças nas placas das portas dos gabinetes. Pode ser que muitos até se reelejam. Mas quem sabe começamos a ganhar poder de barganha para dizer: “Chega de tantos impostos! Nós podemos tirar vocês daí!”.
Onde estará o espírito de Robin Wood? Não que eu queira que alguém saia por aí roubando! Mas o cenário do filme sobre impostos no país é o mesmo!!!
Ficaria satisfeito, se, pelo menos, percebessem que, se não conseguimos colocar verdadeiros políticos no poder, mudando o cenário do circo, podemos fazer os que estão lá pensarem que podemos balançar a lona.
Ainda não conheci algum político de fé, e acho que cada povo tem o governo que merece. Por isso penso que, se todo mundo se envolver, alguma coisa pode acontecer. E esse envolvimento passa longe de engajamento em qualquer desses partidos que aí estão.
Acho que uma forma de pressão seria a expressão de um grande sentimento de contrariedade, traduzido por uma desfiliação em massa dos partidos. E poderemos assim começar a pensar em investir no país que merecem os verdadeiros brasileiros.
Não estou sugerindo a criação de nenhum novo partido. Acho que a resposta está no povo e não em qualquer representante do povo. Esses já mostraram que não estão a fim. Precisamos que as pessoas acendam em si o poder interior que as faz entender que pensar no bem comum é ainda a única forma (intenção e ação) de encontrarmos a felicidade de nosso povo. Quem sabe a única forma de diminuirmos a pobreza? Quem sabe a única forma de diminuirmos, sabe-se lá em quanto tempo, a criminalidade?
Enquanto existirem pessoas pensando mais nos seus interesses pessoas e nos interesses de seus amigos, do que nos interesses do conjunto, as coisas não poderão se modificar.
Até confesso que uma noite dessas tive um sonho bem curioso: sonhei que conferiram o resultado das eleições, e as manchetes dos jornais estampavam: 60 % de votos nulos. E agora? A eleição está anulada, e todos os atuais candidatos estão fora de um novo processo!
Que sonho! Era o povo pensando em mostrar a sua força e quem sabe um maior número de pessoas se conscientizando do poder do voto.
É claro que não penso que se deva chegar a isto, pois até causaria certa confusão. Mas gostaria de pensar que o número de votos de aviso pode começar a aumentar, desestruturando o excesso de autoconfiança dos políticos.
Quero colocar meu empenho e conversar com as pessoas, na esperança de que não sejam reeleitos, pelo menos, aqueles políticos que mereciam e não foram cassados e aqueles que não os cassaram. Caso sejam reeleitos, vou pensar que a desilusão da copa do mundo não foi assimilada, mas que devemos continuar lutando, pois a verdadeira indicação se faz de boca-a-boca, de e-mail em e-mail.
Escrevam para trocarmos idéias como antes.

Um abraço a todos
Jorge Menezes
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