Brincando de stop

Eu sei que precisamos correr. E que essa correria estressa, adoece, e parece que é o drama de ontem pode durar para sempre, é algo normal, uma continuidade de ontem. Mas não é só isso. Eu vejo da seguinte forma, as pessoas vão remando contra a corrente até cansar. E, a maioria não é resiliente, só não sabe outra forma de ser, de estar, de amar. E se tudo der certo o normal acaba. Porque só o que é verdade continua, a ilusão acaba.

Isso é a roda de Sansara, essa repetição cármica de uma história por apegos, até que cai na desgraça e morte.

A gente no dia-a-dia deixa de ver o quanto a vida é milagrosa. Inigualável. Somos robôs numa rotina do cão, sentindo tão pouco, vivendo fora do eterno, que é o momento.

E desde crianças, cada vez mais, essa rotina comanda as nossas vidas, fazendo com que percamos a capacidade de explorar a vida por nós mesmos, de tornar o tempo agradável, procurando formas de lidar com o tédio, em vez dessa agenda cheia, com estresse desde pequeno.

E todo mundo precisa dar um tempo. Só tem de ficar de olho, se este tempo for demasiado, verificar o que causou o congelamento, pois, esse sim é o ponto difícil de enxergar. A verdade que sempre esteve tão lá, na nossa cara.

A iluminação espiritual (https://tatianaito.blogspot.com/2018/12/iluminacao-espiritual.html) não é nada além de tirar os apegos (https://tatianaito.blogspot.com/2013/11/tradicoes.html) que nos deixam estátua, e, assim, podemos nos mover livremente, sem cargas. Nós vamos sendo lapidados com a vida, mas alguns acontecimentos podem ser o ponto de partida para que ela ocorra. Caso seja de uma hora para outra, só se for algo grande, positivo ou negativo (geralmente). Mas para reconhecer o iluminado que você sempre foi, você tem que ter tomado atitudes que mostrem que é um iluminado, o de ter se guiado num caminho próprio, único, de um jeito que só você poderia fazer (autenticidade: link